quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Amor proibido

Num murmúrio constante e sedutor,
O amante criando a fantasia,
Nos braços da amada propicia
O surgimento de um grande amor

E vão assim, aos poucos, aos pedaços,
Formando uma teia em plena harmonia;
Espancando para longe a nostalgia,
Mas nunca admitindo um fracasso.

E neste pensamento aluciando,
Eis que se forma um grande reinado,
Em plena igualdade dividido.

E assim o amor com clava impiedosa,
Num gesto derradeiro, rigorosa,
Cria no seu seio AMOR PROIBIDO.

Fortaleza, 21 de abril de 2012.
Dedicado  a Marta Tereza.
publicado por Marcos Rodrigues.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Agradecimentos!

   Agradeço, em nome dos filhos, netos e bisnetos a todos que compareceram ao velório de meu pai e lhe prestaram as últimas homenagens.
   Agradeço, ainda, às diretorias do Sindicato APEOC, da OAB-CE e do Ferroviário Atlético Clube-FAC que publicaram notas em seus sítios.
   Na condição de administrador de seu blog, publicarei, nos próximos dias, algumas poesias inéditas.
   Marcos Rodrigues.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nota da APEOC

JNRO Sindicato Apeoc manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento, aos 82 anos, do professor, sindicalista, poeta e advogado Dr. José Nunes Rodrigues, ex-vice-presidente desta entidade. Dr. Nunes atuava com brilhantismo na banca de advogados do Sindicato Apeoc, sempre envidando esforços na defesa dos direitos dos professores e servidores da Educação. Muitas conquistas da categoria, principalmente relacionadas aos aposentados, passaram por seus conhecimentos de Direito e de Educação.
Externamos nossas condolências e votos de pesar a todos os familiares e colegas de trabalho do Dr. Nunes.
Velório acontece na Funerária Ethernus, Rua Pe. Valdevino, 1688, Aldeota, Fortaleza. Fone: (85) 3388-4374. Fone Apeoc: (85) 3064-3212.

 ACORDA!
No relógio do tempo o TIC - TAC
Vai registrando da vida cada passo,
Enquanto o ser humano em descompasso
Nunca consulta o seu almanaque.
Em qualquer idioma ou sotaque,
Acontecendo sem estardalhaço,
Eis que nos chega rápido o cansaço,
Não sendo necessário o atabaque.
Tudo passa, a vida é transitória,
Se transformando vai em uma historia,
Para um imenso ocaso caminhando.
Desperta deste sono, estás à borda
De um grande precipício, ACORDA,
Pois a eternidade está chegando.
Dr. José Nunes Rodrigues
* 09/08/1929
+ 31/07/2012
Sempre Presente!

VELÓRIO

O corpo está sendo velado na ETHERNUS.

(Pe. Valdevino esq. c/R. José Lourenço).

Haverá missa de corpo presente às 15 h.

O enterro sairá às 16 h.

O sepultamento acontecerá no Parque da Paz às 17 h.

C O N S I D E R A Ç Õ E S

Este simples trabalho não tem outro objetivo senão, como educador, contribuir com algo, por pequeno que seja, e que possa servir de exemplos para muitos jovens estudantes, humildes como eu, circundados de dificuldades, quando então alçarão vôos mais arrojados.

Humildemente, reconhecemos que cada um tem a faculdade de ver as coisas por prismas diferentes, numa visão panorâmica bem mais diferente. Aqui, parafraseando Peter Isinov, diríamos que “A verdade é como um lustre no centro de uma sala. É visto por todos, mas por ângulos diferentes”.

A nossa mensagem, mesmo que diferente de outros autores, não pretende inovar conceitos de literatura e nem tampouco procura destaque dentro do cenário literário nacional, mas sim lançar uma visão vista por um outro ângulo, não de desespero ou pessimismo, de mal com a vida, não. Contudo tem a pretensão de revelar uma realidade não assumida pela maioria ou mesmo não denunciada por falta de coragem.

O sentimentalismo está implantado através de um lirismo simples, mas real, fugindo das fantasias que nos acompanham durante o percurso de nossa vida. Daí questionarmos: quem se julga feliz nesta nossa vida tão atribulada? O óbvio deve ser dito.

Neste meu subjetivismo poético, é a alma de cada um que está cantando, sem rodeios, sem fantasias, sem a máscara da falsidade, mas com entusiasmo e um sentimentalismo verdadeiro.

Não nos esqueçamos de que a vida material, a vida terrena, transforma-nos em acadêmicos num verdadeiro treinamento para a alma, pois buscamos Deus.

As nossas virtudes estão no plano da imagem verdadeira, como se muitas riquezas escondidas no subsolo, pois não são visíveis aos olhos humanos, seres finitos e impotentes, vagando no abismo dos mistérios, do desconhecido.

“A luz, portanto, já existe no seu interior. Ela já está acesa, mas as nuvens da ilusão embaçam o vidro da janela da mente, impedindo a sua manifestação”.

FOLHAS DE OUTONO, sonho que se torna realidade, percorreu um longo período e tardiamente surge, fazendo com que o autor se realize, pois cumpre com um antigo pensamento chinês quando afirma: o homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e fazer um filho. Eis-me no podium, então.

P R E F Á C I O

A procura de FOLHAS DE OUTONO
“Yo no digo esta canción
sine a quien conmigo va.”
CONDE ARNALDS

JOSÉ NUNES RODRIGUES, com esta obra poética, não é apenas mais um dos que pretendem, a qualquer mérito, levar no curriculum a vaidade de ter um livro publicado. Sua estréia na Literatura é a estréia do homem enquanto alma, enquanto expressão artística, enquanto amor, hoje ofuscados por febres descartáveis e momentâneas pela ânsia desesperada de glória inútil.

No soneto VISIONÁRIO, o poeta se declara ele mesmo, no tom decassílabo dos dois primeiros versos da primeira estrofe:

“Romântico eu sou.
O romantismo
Me inebria em místico segredo;”

Sua poesia, neste sentido, revela-se um marco significativo na produção do romantismo sentimental de quem infunde inconformismo ao destino da solidão do ser humano. As expressões de sofrimento são tão profundas que nos vem a suspeita de haver sido traído pelo presente modelo de sensações da civilização decadente. Ao ler sua obra, é importante perceber que não se trata de um romantismo amarelo, piegas, inerte, incoerente, artificial, fora do tempo e do espaço. São saudades de uma “cor” local e certamente pertencerá à leitura de um novo público, expressando-lhe um estado de alma sufocado pelos novos padrões, nem sempre digeridos pela gastronomia poética do narratário.

Por outro lado, não haverá quem o culpe de preciosista pelo emprego de termos ricos e originais, raros em poesia. Não ! É o estilo próprio do homem tal como o conhecemos em vida ativa.

Por conseguinte, o desejo de descortinar e aperfeiçoar não só o profissionalismo, mas também sua maneira própria de amar, o apego e a obsessão pelas letras, que acata desde criança, quando “arrebatado pelos ventos do sacerdócio jesuítico, partiu, no verdor dos 14 anos, para a Escola Apostólica de Baturité.”

Lá, nesse recanto de cultura e saber, aprendeu a traduzir o Inglês, o Francês e o Latim. Ainda em tenra idade, dedicou-se ao “jogo de coisas”, vindo logo a transformar-se em um exímio “charadista” - como que por ironia à vida -, tanto no criar, quanto no montar e decifrar. Não atingiu a glória no campo do atletismo, no futebol, mas chegou a destacar-se como artilheiro no esporte bretão (ou soccer), junto ao famoso fundista e ponta direito Nirtô, ex-integrante da Seleção Cearense.

Mas a vocação pluralista e universal do nosso artista não se restringiu unicamente a sintéticas experiências da juventude.

Foi além, chegando à mais vasta e invejável conquista do conhecimento humanista. Desde 1983 leciona História, Geografia, Religião (entenda-se “cultura religiosa” e não só convencionalismos doutrinários de leigos), Inglês e Português.

Não bastasse o aprendizado do claustro jesuítico, fez um curso de Especialização da Língua Latina na UFC - Universidade Federal do Ceará. Fez também Especialização da Língua Inglesa, na Cultura Inglesa, na capital paulista. Atualmente, faz versão dos idiomas ministrados numa das Escolas do Primeiro Mundo. Dr. Nunes, porém, não tem a menor vaidade de ostentar tantos títulos de magnânima importância na construção do seu templo cultural. Mais que isso, tem orgulho de saborear os aperitivos desta bebida inebriante: refletir sobre o mundo, sobre a existência, o amor sobretudo o acatado pela mãe falecida - Maria Nunes. Os irmãos, os filhos, a esposa. Saudades !

FOLHAS DE OUTONO, assim, vem corresponder, segundo ele próprio, às “folhas vividas e caídas durante e até então passagem de uma existência repleta de volúpias sentimentais”, que distinguem os raros espíritos humanos e que os tornam um pouco pequenos deuses sobre os anônimos mortais.

Estamos diante de uma obra poética essencialmente lírica, que busca, acima de tudo, a libertação, a compreensão de si mesmo - José Nunes. Expressa-se empregando uma terminologia própria dos poucos artistas da palavra não preocupados com modismos de linguagem a seguir ou com formas estabelecidas, mas com a descoberta do “eu lírico” individual e profundo. Daí que, as sensações e as impressões do leitor, ao penetrar nos versos de FOLHAS DE OUTONO, será aquela do observador atento diante da pesquisa, da análise de um novo fenômeno poético, tendo o homem como objeto de refúgio de novas sistemáticas do sentir, do ver, do pensar o amor.

Poeta melancólico, Dr. Nunes explora, a todo instante, a consciência e o medo de solidão que, como diria Vinícius de Moraes, é o fim de quem ama, ou seja, a desdita de quem ama é o eterno insulamento. Esse espectro, que parece seguir sempre mais de perto os passos do poeta, encontra sua maior ressonância em ALMA CATIVA onde, inclusive, o estilo é marcado pela escolha de termos definitórios das emoções que sente, que vive, que o incomodam. Vejam-se, por exemplos, “Encastelado”, “Oceano imenso”, “pesada a dor”, “sob o lenho”, “insuportável”, “braveza”, “insulamento”, “o tempo me devora”, “perdido”, “vaga no espaço”. O título do soneto conduz o leitor a essa atmosfera de solidão sentida, principalmente logo na primeira estrofe

“Encastelado no meu peito tenho
Um oceano imenso de tristeza;
E todo filho sofre com certeza
Os mesmos sentimentos que mantenho”.

A produção poética de José Nunes, diga-se de passagem, aparece coroada pela presença de sua maior personagem feminina sintagmática: a da mãe, como sendo o pilar primoroso sustentando-lhe a existência, conforme o terceiro verso.

Assim, o lirismo constante da sua poesia repousa como motivo principal de quase toda a sua temática. Ela somente é merecedora de sua saudade. Em PARABÉNS, logo no primeiro verso da primeira estrofe, ele confessa:
“És tu, mamãe, a única paixão.”
....................................................

Os sonetos PARABÉNS, ALMA CATIVA, CARINHO e outros, são a ela dedicados sendo, o primeiro e o segundo (PARABÉNS) escritos em homenagem ao aniversário da genitora do poeta, singela senhora cortejada pelos filhos, refletindo “Teus cabelos branquinhos se anelam” (imagem externa) e “Talvez a causa sejam teus desvelos” (imagem interna).

Com a morte da mãe, acentua-se-lhe mais ainda esse sentimento de esmerada solidão e melancolia, amenizado só pelo apego à família, aos irmãos, aos filhos, aos netos , a quem dedica grande parte de sua vida ferida pela orfandade.

Contudo, o Dr. Nunes não é um artista singular, perdido nas emoções pessoais, encastelado em degredo. Percebe-se também, com uma consciência idônea, sua preocupação pelo social, pelo filosófico, pelo religioso, pelo histórico, pelo satírico, etc.. O seu descontentamento com o atual sistema de coisas.

Evade-se, por isso, convicto de que um “sistema futuro”, um estágio superior de vida aguarde o homem, depois de sua rápida passagem e meteórico brilho num “mundo...finito”, “e em contradições se emaranhando”. A metafísica do artista, propondo pela intuição um modelo paradisíaco de existência, parece desprezar os paradigmas efêmeros do universo material do seu tempo. No soneto ... UM CÉU QUIÇÁ MELHOR, não poupa expressões pejorativas, torpes, de desprezo ao mundo presente, disparando sua metralha vocabular para um lado e para outro, num abundante e fluente maldizer e escárnio contra os dissabores e as angústias que o gênero humano sofre e a que está submetido.

A estrofe terceira acode a esse sentimento do mundo:
“Na terra estamos, como se em degredo,
Vivendo toda a vida no segredo,
mergulhado num drama bem profundo.”

Por complemento, o décimo quarto verso fecha com chave de ouro o tema sócio-metafísico sob o impacto da sua aflição poética:
...”pois no inferno vive este mundo”.

Engendra ainda, como que para aliviar a tensão, o menosprezo e o pessimismo no leitor, num lirismo-admiração pelos grandes ídolos do esporte brasileiro. Desde o início da leitura dos primeiros sonetos, vai conduzindo o narratário aos mais sombrios portais da melancolia, da saudade, do pessimismo, da solidão. Subitamente quebra essa harmonia sentenciosa em A BANDEIRADA FINAL e em ÚLTIMA VIAGEM em que transforma em poesia a tragédia do piloto brasileiro de Fórmula I, Aírton Sena, quando do acidente que matou o nosso maior amante da velocidade, a 1º de maio de 1994. Cita, aterrado, o GP de San Marino em Ímola, Itália. A crítica de Sena à segurança no circuito e seu “desafio à morte traiçoeira”.

Não surpreende, contudo, o que Nunes haja escrito sobre o assunto polêmico que ocupou todos os veículos de comunicação de massa em todo o planeta: pareceu adequar-se bastante à sua temática da morte e da saudade:

“De repente, em curva acidental,
Num golpe rude que lhe foi mortal,
O tetra campeão é anulado”.

Considerando a Sena como vencedor do Grande Prêmio, chama-o de tetra campeão. Não abandona certos termos que lhe são peculiares, então. Observe-se o segundo verso da quarta estrofe emparedando o universo saudosista sempre presente na sua poesia:
“Ocupa agora o pódium da saudade”.

É característica típica dos românticos (Castro Alves, Fagundes Varela, Junqueira Freire e outros, século XIX) render homenagem a certas figuras políticas e militares. Acreditavam que esses podiam reformar o mundo ou construir uma nova estrutura de civilização que eles, poetas, sonhavam. Em José Nunes, romântico confesso e convicto, embora não fosse o soneto - por ter forma fixa - sua preferência de modelo de poema, deles românticos, essa característica apologística vem à tona. Rende-se a sena, considerando-o herói nacional, e também à Seleção Brasileira, Tetra-Campeã da Copa do Mundo de 1994, no soneto QUATRO VEZES CAMPEÃO. Todo o canto poético refere-se à equipe brasileira, aos jogadores, aos torcedores, às bandeiras nas ruas. O título, no entanto, traz o adjetivo no singular e no masculino, aparentemente destoando do corpo gramatical do poema, que em momento algum chega a referenciar, em especial, alguma entidade esportiva masculina. Quem é o CAMPEÃO ? A quem se refere no singular ? Ao Brasil ? Ou ao técnico da Seleção, Zagalo? Seja como for, há um herói oculto no título. Apenas no décimo terceiro verso há uma nebulosa e despretensiosa referência a uma figura masculina coletiva. Talvez esta: “mais uma vez este País intenta”.

Se José Nunes não houvesse se posto ou se confessado romântico, sua poesia seria mentirosa, suas emoções depósitos de falsificações sensitivas. É nisto que se sedimenta a autenticidade da sua safra viçosa: ela é ele mesmo - o poeta do corpo e da alma

Como marca histórica, procura resgatar a memória do nosso mais antigo ancestral, dizimado pela presença do branco português aqui aportado há quase meio milênio. Denuncia os constantes massacres aos nativos brasileiros - prática que hoje ainda se repete nos cenários naturais do País. Apesar de todas as tentativas do período Romântico visando a redenção indígena guarani e até de se pretender substituir o idioma luso, imposto a sangue e ferro, pelo Tupy-Guarany, seguimos a determinação européia: eliminamos aquela nação.

A dor do artista se faz ecoar na segunda estrofe do poema O ÍNDIO:
“Terra de Santa Cruz, onde os tupis
Tiveram suas tabas abaladas,
Outras tribos guerreiras dizimadas,
Não mais existem índios guaranis.”

A face satírica monta então, por outro lado, no poema O FILHO DO ENÉAS, uma cena melo-dramática em muito bom tom humorístico. Vem à tona o poeta comunicativo, pós-modernista, numa linguagem simples, popular e viva, tendo como elenco personagens comuns vivendo um drama bastante comum no seio de famílias periféricas das cidades, não só cearenses, mas também de todo o Nordeste e, quiçá, de todo o Brasil. É uma séria denúncia contra o estado de miséria e desprezo a que está relegada significativa parcela da população brasileira. Por isso, o soneto assume postura social de imenso valor literário. As cinco personagens são figuras reais, concretas, vivas. Tão vivas que se tem a impressão de vê-las em toda parte, principalmente nos bairros afastados de qualquer centro urbano do País: a mulher, o menino, o Delegado de Polícia ENÉAS, o Betinho - o marido - e a criança que vai nascer. A narrativa poética em apreço, talvez a mais célebre criação do Dr. Nunes neste livro FOLHAS DE OUTONO, fala de uma mulher que engravidou do Delegado Enéas, do conformismo do marido e do menino que esperneia com fome, pouco se importando com o problema vivido pela mãe e o Betinho. O nome Enéas, referenciando o herói grego numa ironia, contrasta semanticamente com o vulgar Betinho, induzindo alguém, um “qualquer um” na multidão de desgraçados na vida, vencido, anulado. Ao filho que “esperneia” não lhe atribui um nome. Apenas lhe chama “garoto”. O mesmo recurso estilístico emprega ao referir-se a ela: mulher, sem queixa, sem vontade, sem vaidade, sem tristeza, sem alegria, sem sonhos. Somente uma “mulher”, uma fêmea diante do seu destino. Emprega ainda o discurso direto com a naturalidade de quem presenciou o acontecimento: (a mulher) - “a culpa é do Betinho”; (o marido) - “tua mãe vai ter neném”; (o garoto) - “paiê”. O poeta não perdoa ao Betinho e explode em sarcasmo e revolta, detonando contra o “conformado” palavras de baixa estirpe, num rebaixamento grotesco impiedoso: “o safado”, “o cachorrão”:
...................................................
“E o safado sequer dá um jeitinho.”
...................................................
“E o cachorrão, se desculpando apenas.”

Desata também seu sarcasmo contra a figura da sogra, mito popular merecedor de uma rica variedade de anedotas, crônicas e sátiras irônicas. O poeta Nunes aconselha o amigo, orienta-o, fornece receitas e estratagemas, em tom humorístico, contra o mal. Em SOGRA vomita toda a sua cólera numa linguagem torpe intencional, vaticinando provável tragédia familiar:

“Dessa megera vai cortando a asa,
Nunca deixando manobrar contigo”.
“Amarra na corrente essa desgraça,
Fecha tua cara, nunca acha graça
Que sogra não é parente, é um castigo”.

O leitor certamente encontrará na produção de José Nunes Rodrigues este universo de contradições sentimentais, ou seja, o desprezo pelo trivial, pelo vulgar, na procura incansável do seu destino, o destino do gênero humano. Enquanto todos dizem “sim” ele parece dizer “não”. Enquanto a maioria de todo mortal abraça alternativas pouco ineficazes em busca de uma felicidade efêmera, ele escolhe estradas desconhecidas e distantes fitando atingir o singular. A obra centrada pela preferência total ao soneto revela bem seu gosto pelo complexo, pelo perfeito, pelo esférico, domínio a um modelo de poesia que só os que “passaram pelo serviço militar do verso” conquistaram, mas não com tanta exclusividade.

Sendo o soneto uma forma fixa antiga, largamente cultivada pelos poetas parnasianos, hoje não tem um lugar privilegiado no universo poético contemporâneo. Após o advento do Modernismo, a partir de 1922, como busca de liberdade formal, os poetas passaram a adotar o verso livre, a rima interna. E se alguns, como Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade e Vinícius de Moraes conceberam-no vez ou outra tiveram a pretensão de mostrar que cultivavam a nova poesia - sem receitas, sem modelo estabelecido de forma, linguagem e temática - mas como a maneira de dizerem do seu conhecimento “das tabelas de co-senos” tradicionais.

Normalmente o soneto encerra uma pequena narrativa. É constituído de quatro estrofes, sendo as duas primeiras quartetos e as duas últimas tercetos e o último verso, o décimo quarto, chamado de chave-de-ouro, que deve sintetizar todo o tema do poema, em versos decassílabos. A disposição das rimas fica mais ou menos ao gosto do seu autor, assim como o ritmo. É toda essa estrutura que José Nunes Rodrigues empregou nos 153 enredos da sua obra, em métrica perfeita.

Além do tempo especial de que dispõe e cria para a Literatura, atualmente exerce o cargo de Vice-Presidente do maior Sindicato do Magistério Oficial do Estado do Ceará - APEOC, onde atua destemido pela nobre causa da Educação. Somem-se a isso seu lado articulista, tendo inúmeros cortes, recortes e artigos famosos publicados nos maiores jornais de circulação do Estado do Ceará. AS RESPIGAS, proposta para que a Polícia examine quem é quem entre os proprietários das barracas praianas da orla marítima e, sobretudo, EDUCAÇÃO DE QUALIDADE TOTAL - crítica mordaz pela prática diferenciada do discurso educativo, identificando uma “escola popular” - desprovida de seriedade e compromisso pelas autoridades políticas e uma escola especializada - os chamados “centros de excelências”, para os filhos das classes dominantes - são bons exemplos de seus artigos polêmicos, com uma cor poética de quem não come as migalhas que caem da mesa do senhor. O artigo A DECADÊNCIA DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL, de Fortaleza, acompanha a temática estilística inconformista contra o modelo educativo vigente no Ceará - poeta que se propõe universal.

Neste tom, encontramos em FOLHAS DE OUTONO, nas famosas matérias jornalísticas, no modo de vida de José Nunes, na fala e na própria atividade diária como advogado e como Vice-Presidente do Sindicato-APEOC o intelectual orgânico empenhado na luta em busca de um mundo mais justo, por uma sociedade menos diferenciada. Sua obra revela-se, não como um passatempo de leitura, mas como uma arma de combate das distorções que inibem e atrofiam a humanidade, para que “as forças desconhecidas e conhecidas, forçosamente, venham a deitar-se diante do homem”.

JOSÉ NUNES RODRIGUES, pela grandeza de sua personalidade artística, ficará na História e no gosto do público, no cenário poético-literário cearense, a despeito da paupérrima safra de poetas e da estiagem crônica. Alimentará o nosso anêmico universo expressional estigmatizado neste final de século XX.

Ele suprirá também esta SAUDADE!
A. RAMOS PONTES - Professor
Fortaleza - Ceará - Junho de 97


O INFINITO - Monografia

FACULDADE DE FILOSOFIA DE FORTALEZA
(FAFIFOR)
TESE APRESENTADA SOBRE O I N F I N I T O
MAIO - 1983 - FORTALEZA - CEARÁ

S U M Á R I O
Biografia ............................................................................................... 6
Prefácio ..................................................................................................... 7
Apresentação ............................................................................................... 8
Introdução ................................................................................................... 11
O Infinito na Antiguidade Clássica ............................................................ 13
O Cíclico como Infinito .............................................................................. 16
O Infinito como Continente do Tempo ...................................................... 19
A Infinitude Temporal, Extratemporalidade e Infinitude ............................ 21
A Infinitude da Extensão ........................................................................... 23
A Infinitude do Tempo ............................................................................. 29
Conclusão ..................................................................................................... 33
Bibliografia ................................................................................................... 35


A G R A D E C I M E N T O S
À minha mãe, razão principal da minha existência, também a minha primeira professora, ensinando-me as primeiras letras, proporcionando o meu ingresso na Universidade da Vida.

Por certo, o meu querido pai se alegraria neste momento, mas o mesmo já participa do etéreo gozo, pois nos deixou em fevereiro de 1935.

Ao quadro docente que nos ministrou tão importante curso, fazendo-nos saciar a sede nas fontes filosóficas.

Aos companheiros de jornada que souberam relevar as nossas falhas humanas neste período de oito semestres.

Ao quadro administrativo, especialmente ao nosso Pe. Mariano, digníssimo Reitor, que nos atendeu sempre solicitamente.

Aos atenciosos Mestres João Nogueira Mota (Morais) e João Bosco Rodrigues que orientaram este trabalho, sem o que poderia ocorrer um desnorteamento.
O Autor.

B I O G R A F I A
Mondolfo, Rodolfo, nascido em Senigalia (Itália - 1877)
- Formado em Filosofia, na Universidade de Florença em 1899.
- Catedrático de História da Filosofia em várias Universidades Italianas.
- Residiu na Argentina, ocupando Cátedras nas Universidades de Córdoba e Tucuman.
Bruno, Giordano, nascido em Nola, próximo de Nápoles e executado em 1600 (Felipe na Pia Batismal).
- Foi clérigo e doutorou-se em Teologia.
- Residiu na Suíça, França, Inglaterra e Alemanha.
Galilei, Galileu, nascido em Pisa no dia 15.02.1564 e falecido em 18.01.1642.
- Ingressou em Medicina, dedicando-se exclusivamente depois em Matemática e se tornando catedrático na Universidade de Pisa.
Jolivet, Regis,
- Professor Faculdades Católicas Lyon - França.

P R E F Á C I O
Tudo se nos apresenta de cabeça para baixo, confuso, pois não podemos percorrer as coisas do princípio ao fim, compreendendo o seu plano geral.
O que existe na cabeça do homem é o reflexo destituído do conhecimento científico, ou simplesmente abstração ilógica, ou subjetiva, no que se refere à infinitude das coisas.

Na realidade, sonhamos um universo fantasmagórico de contornos indefinidos, desconhecendo suas causas e seus efeitos, sem condições portanto de explicar o ocorrido no sono da nossa fugaz existência.

Não nos é permitido fazer um julgamento do universo, da infinitude das coisas, pois tanto os cientistas como os homens comuns são sonâmbulos e não dispõem de dados concretos para tanto.

Este trabalho é simplesmente um resultado calcado em estudos filosóficos da antiguidade, acrescentando outros pensamentos mais racionais.

E assim o pensamento do homem se perde na espiral do tempo e da infinitude, no infinitamente grande e no infinitamente pequeno, numa inexauribilidade de parte entre partes.


A P R E S E N T A Ç Ã O
Na absorção do pensamento, procuramos refugiar-nos na infinita grandeza do Arquiteto do Universo, através do tempo e do espaço, compartilhando, assim, com os demais seres viventes das inúmeras maravilhas que nos cercam. Dificilmente, um acadêmico que ainda engatinha, tentando dar os seus primeiros passos, desprovido de conhecimentos literários e culturais, conseguiria elaborar um trabalho satisfatório, sem beber na fonte de tão renomados filósofos como Platão, Aristóteles, Bruno, De Cusa, Galileu e tantos outros citados nesta obra magnífica de Rodolfo Mondolfo, O Infinito no Pensamento da Antiguidade Clássica, além da matéria colhida em Os Pensadores, como também no livro Curso de Filosofia, de Regis Jolivet.

Não poderia deixar de ser um assunto de muita profundidade, o tratado nestas grandes obras, quando vários aspectos são abordados e outros até desconhecidos.

Muitos, por certo, desconhecem estas obras, em arquivo em nossa biblioteca ou mesmo expostas em livrarias, e que precisam ser lidas e relidas, não só pela profundidade em si, como também pela agradável leitura que se torna.

Citando Aristóteles, para ilustração apenas, damos uma panorâmica da leitura apreciável, conforme segue: “Nada de divino ou beatífico pertence aos homens, exceto quanto existe em nós de intelecto e razão cogniscitiva, única coisa digna de amor, porque somente entre nossas coisas parece ser imortal e divina. E pelo fato de participarmos de tal faculdade, ainda sendo a vida penosa por natureza e difícil, não obstante é governada com tanta graça que o homem pareceria, em comparação com outros viventes, ser um Deus: o intelecto, com efeito, é Deus em nós, seja Hermótimo em Anaxágoras que tenha dito isto, e que o mortal possui uma parte eterna de Deus”.

Como se vê, somente pensadores e filósofos desta estirpe podem penetrar o âmago da questão, deixando-nos mais próximos da compreensão e como também se propõe o próprio escritor de O Infinito, Rodolfo Mondolfo, tecendo os mais minuciosos comentários sobre estes artífices de pensamentos, elucidando particularidades em seus mais diversos aspectos.

Difícil se torna, pois, para um concludente de filosofia, elaborar um trabalho de tamanha envergadura, sem que tenha lido e se aprofundado o suficiente na matéria. Somente com a leitura dedicada e atenta em suas minúcias, se tornaria viável a apresentação deste trabalho, cumprindo assim uma determinação do currículo escolar.

Neste trabalho, falaremos da infinitude do espaço, da infinitude do tempo, como também da infinitude na antiguidade clássica, o cíclico como infinito, o infinito como continente do tempo, a infinitude temporal, assuntos que desenvolvidos e aprofundados, deixam mais esclarecimentos para a pessoa que venha absorver a sua leitura.

Diz-se que de astros desaparecidos há milhões de anos, desintegrados no espaço sideral, a sua luz ainda caminha em nossa direção. Calculam os físicos que Saturno é sete vezes maior do que a Terra e que há milhões de anos foram emitidas luzes de outros corpos celestes.

Seria real esta afirmação? Em caso positivo, a sua luz (energia) prosseguiria “in eternum”, infinitamente ? Este questionamento se dá pelo fato de a luz solar nos chegar num tempo de sete minutos, aproximadamente.

Quanto à permanência da trajetória, após a sua desintegração, isto é, da continuação da sua propagação, pois é energia, é que se torna uma incógnita. Há fundamento ?

Dizemos, também, que a nossa capacidade de pensamento se perde no emaranhado, pois pouco concebe ou nada concebe sobre a infinitude do espaço e sobre a infinitude do tempo, tudo isso em face da nossa limitação.

“A exigência da medida teria sido a causa da incompreensão estética do infinito e até, segundo algumas mais rigorosas e conseqüentes, da incompreensão intelectual do infinito”. (O Infinito na Antiguidade Clássica Grega, Rodolfo Mondolfo, pág.20).

Aqui surge a primeira preocupação no que se refere à conceituação de infinito, ou mais exatamente, do infinitesimal, segundo Erik Frank, uma vez que o espírito grego se caracterizaria nas exigências da limitação e da infinitude, contrariamente ao espírito moderno, todo ele cheio de infinito.

Contudo, Erick Frank procurou demonstrar a ilegitimidade dessa abstrata oposição, incompreensão estética e incompreensão intelectual, através dos conceitos racionais e exatos da matemática, parecendo-lhe até “precisamente grego”, o conceito de infinitesimal e a intuição da infinitude do espaço universal, como também o sistema heliocêntrico.

Diz, ainda, Erick Frank que as criações surgiram do pensamento helênico e a ciência moderna nada descobriu por si só e sim nas fontes dos pensadores da antiguidade (O Infinito... Rodolfo Mondolfo, pág. 17).

Também, o gênio helênico, no terreno da intuição, se preocupou com o sentido da medida e a exigência de um limite, descobrindo-se uma inaptidão para a compreensão estética do infinito.

Assim, não se pode dar conceituação sobre a compreensão estática do infinito, uma vez que está completamente desligado de toda a compreensão estética do mesmo.

A concepção classicista admitiu a idéia de que o inato sentido do limite ter-se-ia convertido em limitação da capacidade.

A ciência moderna se fundamentou nas sugestões dos pensadores do passado, isto em face também de um grau de intelectualidade maior, não pertencendo a esta isoladamente a conceituação de infinitude e sim de um encadeamento constante.


I N T R O D U Ç Ã O
Giordano Bruno, em Argumentos do Primeiro Diálogo, em Os Pensadores, afirma: “Não se deve procurar se fora do céu existe lugar, vácuo ou tempo; porque único é o lugar geral, único o espaço imenso, que podemos livremente chamar de vácuo, onde existem inumeráveis e infinitos globos, como existe este, onde nós vivemos e vegetamos. Este espaço nós chamamos infinito, porque não existe razão, conveniência, possibilidade, sentido ou natureza que deva limitá-lo. Nele estão contidos infinitos mundos semelhantes a este”. (Orelha - Os Pensadores - Ed. 1978).

A doutrina naturalista diz que a natureza é um organismo vivo, auto-criador, como veremos no trabalho que trata da infinitude da extensão, como também da infinitude do tempo, na antiguidade clássica. Mais adiante, com a evolução de teorias e questionamentos do Cosmos, aparece a idéia mecanicista sobre o universo, entre os quais Kepler, Copérnico etc..

Foi, entretanto, com Galileu, o fundamentalista da idéia mecanicista, em que a natureza passa agora a ser tratada de urna maneira quantitativa e, por conseguinte, recebendo um tratamento matemático.

Não existia ainda o movimento e Galileu dizia que importava o aspecto quantitativo, que o essencial era fato matemático, o que é real, inteligível, mensurável; o acidental seria a qualidade, como a cor, o som e outras sensações dos sentidos e que não têm lugar na estrutura do mundo real ou natural.

Segundo o mecanicismo, a natureza agora passa a ser a máquina, e suas mudanças e processos são produzidos e dirigidos não por causas finais mas apenas por causas eficientes.

Segundo, também, o próprio Galileu “O livro da natureza está escrito em caracteres matemáticos. Sem um conhecimento dos mesmos, os homens não poderão compreendê-los” (Os Pensadores, pág. 98, Abril Cultural, edição de 1978).

A ciência do mundo ou Cosmologia, parte da filosofia natural, é a responsável pelo estudo dos princípios intrínsecos dos corpos, as suas essências, e propriamente o que se refere à quantidade, ou melhor, contínua (extensão, movimento e tempo) e descontínua (número).

No tocante à unidade numérica (descontínua) tem-se a conceituação de quantidade medida, enquanto na unidade transcendental, dentro do campo metafísico geral, encontramos a negação da divisão, pois “tudo que é ser é indiviso” (Jolivet, Curso de Filosofia, pág. 108).

As conceituações do senso comum e da filosofia no que se refere à extensão (espaço) se assemelham em muito, pois para encontrar o espaço real é necessário considerar o universo nas suas dimensões, uma vez que o espaço é uma relação de dimensões.

Quanto ao movimento, este corresponde à toda transformação, tanto na ordem material quanto na espiritual, sendo o tempo a sua própria medida, não ocorrendo existência deste sem a vida daquele, tornando-se, então, um número contínuo e fluente.

Desta forma, não podemos conceber espaço separado do corpo nem tempo separado do movimento, pois os dois existem ao mesmo tempo, não ocorrendo dicotomia.

Dentro do próprio tempo, encontramos o termo duração, que significa permanência no ser, e tempo concreto e vivido, e correspondente, pois, ao próprio movimento.

O passado, o presente e o futuro constituem o tempo, é óbvio, separado por nós através da memória (passado) e com a previsão (futuro) apresentando o porvir.

Em sendo o presente a ligação entre passado e futuro, não teríamos a constituição do movimento se acoplando à própria duração na formação de tempo objetivo, enquanto que o referente a uniforme e vazio se refere ao tempo abstrato, portanto infinito e imensurável, ao longo do qual se situam os acontecimentos do universo.

E nesta permanência, nesta sucessão contínua entre passado, presente e futuro, encontramos o Eterno Presente, fugindo assim à ortodoxia de sistemas adquiridos ou normas pré-estabelecidas.

De acordo com a base da filosofia naturalista, este grande e imenso livro, O UNIVERSO, não poderá ser entendido, sem que compreendamos a sua linguagem e sem a decifração dos caracteres com os quais está escrito.

O INFINITO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Erick Frank em seus estudos sobre o conceito de infinito, entre os gregos, procura afirmar já uma caracterização, considerando um pensamento precisamente grego, bem como o sistema heliocêntrico e a intuição da infinitude do espaço universal (O Infinito..., Rodolfo Mondolfo, pág. 17).

Diz, ainda, Erick que a ciência moderna se fundamenta mediante sugestões dos pensadores da antiguidade. E se havia exigência da limitação e da infinitude, admitia-se que o inato sentido do limite ter-se-ia convertido em limitação da capacidade espiritual.

Desta forma, a exigência da medida teria sido causa da incompreensão estética do infinito e até da incompreensão intelectual do infinito, Os pensadores da antiguidade clássica grega afirmam que o infinito significava o incompleto, imperfeito e oposto à perfeição divina.

Já o espírito apolíneo procura enclausurar a mente grega no âmbito da medida e do limite, enquanto que Dionísio procura abri-la para todos os horizontes do infinito.

Dando a mesma conotação ao que acima expusemos , diríamos ser a música simultaneamente apolínea e dionisíaca, representando por um lado, através do ritmo e da harmonia, uma for¬ma típica de medida e limite e por outro lado, em face da ação mágica e irresistível da melodia faz a alma penetrar nos domínios do mistério de outras forças invisíveis, desconhecendo até limites.

Já os arqueus, considerados “os povos do mar”, dois mil anos antes de Cristo, transmitiam conhecimentos marítimos aos gregos, aventurando-se pelos caminhos infinitos do mar, abandonando as costas e regiões já conhecidas, buscando o desconhecido, não pela exploração comercial mas por inata vontade de descobrir, de conhecer.

E através, também, de Ulisses e Édipo, vemos a curiosidade caracterizada pelo enigmático, traços característicos da alma grega, em cujo âmago se revela o sentido do infinito, alimentado pelas forças do estímulo à procura do ignoto e do mistério.

“O explorador, diante do desconhecido, sente despertar em si o desejo de conhecer; ante as dificuldades sente o impulso de vencê-las; frente ao limite afirma a vontade do mais além; pelo que sua forma mentis se encontra orientada naturalmente para a concepção e afirmação do infinito”.

E no espírito dos exploradores (navegadores) estava o espírito helênico “em atividades intelectuais dos seus pensamentos, criadores do conceito e da teoria sobre o infinito”. (O Infinito..., Rodolfo Mondolfo, pág. 39).

Assim, os gregos atenderam ao chamado da curiosidade teórica unido ao da finalidade prática, se tornando os continuadores da tradição egéia e aquéia, procurando transpor os limites já conhecidos, admitindo a possibilidade de um prosseguir ilimitado, como também a necessidade de um estacionar, não pelo surgimento de um limite real, mas pela pré-concepção do insondável, considerando-se também que o limite de uma realidade admitia outra realidade ulterior.

Como se pode observar, já era admitida a concepção do infinito, pela magnificência de uma natureza imensa, além dos encontros e intercâmbio de experiências através de reuniões realizadas em Mileto, centro oficial dos encontros dos exploradores, com a conseqüente difusão de uma concepção na consciência da nação.

Nos poemas homéricos são comuns os termos infinito, imenso, expressões que poderiam ter sido analisadas pelos historiadores, uma vez que os mesmos negavam ao espírito grego a capacidade para a compreensão estética e intelectual do infinito, quando o mesmo teve destaque na educação do espírito clássico grego.

Acreditamos que o conceito de infinito acompanha pela sua própria intuição, desde o seu nascedouro, desde o início dos tempos do surgimento da humanidade, sendo um assunto que pouco deveria ser discutido pelos próprios historiadores.

Se nos detivermos a contemplar a imensidão dos mares, a profundidade da imensidão etérea, a cintilação das luzes inumeráveis povoando além do que a nossa vista alcança, ou mesmo os mais possantes telescópios, em nossa razão estará o infinito surgindo, sem que possamos compreendê-lo.

O mais humilde, o mais simples ser humano, mesmo desprovido de cultura, em suas observações silenciosas, no seu contemplar o firmamento, fica extasiado e encantado em suas solenes quietudes, enchendo-se de gozo e de encanto no silêncio de suas contemplações, pois se depara diante de si o imensurável, o infinito, o eterno, o incompreensível, a eternidade, embora se nos apresente em partes diminutas e palpáveis. É o fenômeno do infinito se revelando aos nossos olhos, penetrando em nossas almas, como se fora à passagem do próprio ser.

Pelo que se pode deduzir, há uma gama de pensamentos, isto desde os mais remotos tempos, um contínuo progredir com base muitas vezes no próprio senso comum. Temos que admitir em qualquer setor a existência de uma dialética, uma vez que sempre deve existir uma raiz, um início, nunca ocorrendo o imediatismo.

Desta forma, admitimos não pertencer à ciência antiga ou mesmo moderna o conceito de infinito, e sim um encadeamento, uma continuidade de raciocínio, de idéias, superando na maior parte das vezes o próprio senso comum, principalmente num assunto tão comum ou mesmo polêmico.

Tem razão Erick quando afirma que a ciência moderna se apoiou nas sugestões dos pensadores da antiguidade. Se havia exigência da limitação e da infinitude, também é correta a nossa limitação de capacidade intelectual e racional.

Haja vista para o fato de ainda desconhecermos a existência de outras galáxias, embora possamos conceber em nossa razão uma realidade inalcansável, sem que para tanto o homem encontre meios para sua comprovação.

Convenhamos, ainda, que a nossa tecnologia muito deixa a desejar principalmente nos meios palpáveis, e por que não dizermos no que diz respeito ao nosso próprio corpo?

O amanhã parece-nos imperscrutável, e a nossa razão se perde na incompreensão do infinito, atestando-nos a. nossa incapacidade de percepção, de visão, comprovando, ainda, a cada dia, a eternidade do infinito tanto no que se refere à extensão como em relação ao tempo.

Concluindo, podemos afirmar que a idéia de infinito ou extensão poderá ter nascido com a própria humanidade, remontando a muitos séculos antes de Cristo, embora não se tenha dados históricos ou resquícios, isto em face da não existência de escritos.

O CÍCLICO COMO INFINITO
Na negação de todo o infinito, estamos afirmando o próprio infinito e corroborando com Giordano Bruno, quando solicitou de um dos seus contestadores que colocasse a mão no limite do mundo, uma vez que afirmavam ser o mesmo limitado, a fim de verificar se a mesma desapareceria.

Ao falarmos de infinito, também estamos falando da eternidade do tempo, argumentando uma das três formas, segundo Mackenzie, em que se ode concentrar a idéia de eterno “como aquilo que se estende infinitamente no tempo”.

Ao se conceber as delimitações do tempo, estamos admitindo em caráter infinito. Nas citações de Rodolfo Mondolfo, podemos observar a comparação de tempo com o círculo que nunca apresenta início e nem fim.

E assim temos uma percepção de tempo. E nas observações de Aristóteles, temos a mais típica concepção de infinitude, pensamento de um sistema sem princípio e sem fim.

Poderíamos ter uma idéia bem familiar da infinitude em nosso pensamento embasada na unidimensionalidade do tempo aqui representada por uma reta, cujo ponto intermediário, ponto de partida e de presente, para um lado direcionada para o passado e do outro direcionada para o futuro.

Assim podemos representar a infinitude do tempo através de uma reta. Esta reta sempre concebemos como um segmento de tempo através de uma linha infinita. Esta reta sempre concebe¬mos como um segmento limitado entre dois pontos.

E na representação da infinitude, tornou-se a figura geométrica do círculo como ponto de apoio, caracterizando-se pela volta sobre si mesmo, não apresentando início nem fim, como também, constituindo-se na própria negação de todo princípio e fim.

Assim sendo, a partir de qualquer ponto, o movimento retroativo ou progressivo pode ser considerado sem fim.

Na filosofia grega, a reflexão filosófica se achava precedida por uma consciência, amplamente difundida, da interminabilidade do tempo, cabendo aos filósofos a elaboração do conceito de eternidade.

Segundo, também, Mackenzie, no artigo Eternity of religion and ethics, em suas três formas, podemos encontrar a idéia de eterno: (o Infinito na Antiguidade Clássica Grega, Rodolfo Mondolfo, pág. 69, n.l).
1) Como aquilo que se estende infinitamente no tempo;
2) como aquilo que fica absolutamente fora dele;
3) como aquilo que o inclui, transcendendo-o.

Nestas conceituações, encontramos a negação de todo limite, ou melhor,concepções do infinito, determinando um caráter cíclico e ao mesmo tempo um caráter infinito.

A própria constituição do ano apresenta um caráter cíclico perpétuo, um ser redondo como cita Hermipo , obedecendo a uma lei que controla o desenvolvimento dos fenômenos celestes e a sucessão universal dos acontecimentos e dos tempos, criando-se então a idéia de eternidade, através das evoluções e revoluções siderais, constituindo-se, pois, uma perpetuidade.

Os movimentos são produzidos nos ciclos dos anos, prolongando-se ao infinito no Passado e avançando ao infinito no futuro, fazendo com que os caldeus afirmem que a natureza do uni¬verso é eterna.

A forma cíclica, circunscrevendo limites claramente definidos, apresenta uma concepção de infinitude, pensamento de um processo que não tem princípio nem fim, uma idéia de unidimensionalidade do tempo.

As reflexões filosóficas admitindo delimitações de tempo, num caráter cíclico, apresentavam uma concepção, uma exigência de caráter infinito, como também a sua interminabilidade. Nessa demonstração de conceituação, negava-se qualquer limite, embora se criando os ciclos dos anos, uma vez que estes se estendem imaginando-se aqui uma linha reta, conforme antes citado, tanto para um lado como para outro (passado e futuro).

Procura-se demonstrar através de um símbolo cíclico (mesmo circunferência ou esfera), forçando-se uma mensagem para que a mesma atinja os diversos campos da nossa imaginação ou compreensão, e assim podermos ter uma idéia, um conceito de como possa ser admitido este raciocínio lógico, o entendimento de sua perpetuidade.

Dificilmente, poderemos entender, compreender ou conceber a unidimensionalidade do tempo, tendo-se em vista a tridimensionalidade do espaço.

Nas figuras geométricas da reta e do círculo, vimos uma convincente argumentação lógica, pois não encontramos meios para determinar qualquer início ou fim, salvo se partirmos para criar um movimento na determinação de um ponto, a partir do nada.

Só podemos admitir a idéia de infinitude, através de urna necessidade lógica e por formas geométricas, para se poder testar a falseabilidade ou contradição, representação evidente ainda em nossos dias.

Na demonstração cíclica, fica caracterizado o “eterno ciclo do tempo” ou “infinito voltar do tempo”, que na volta sobre si mesmo, não ocorre a união do princípio com o fim, pois qualquer início pode ser admitido com o fim e vice-versa, obtendo-se uma continuação retroativamente ou progressivamente.

Na concepção antiga de tempo, é de uma rara felicidade a expressão antes e depois na representação do curso retilíneo numa pura e simples sucessão.

Se em nossa mente concebermos um início, um meio e um fim do universo, estaremos admitindo, também, uma seqüência de espaços num prosseguimento infinito, contínuo e eterno, portanto.

Concluímos, assim, que o tempo não é gerado, pois sendo indestrutível se torna contínuo e eterno, não existindo ponto de parada e nem solução de interrupção ou continuidade.

O INFINITO COMO CONTINENTE DO TEMPO
No domínio da infinitude temporal, afirma-se a eternidade do tempo, garantindo não ser o mesmo gerado e, assim por esta razão, indestrutível, constante e perene.

Há a desintegração dos mundos, realizada na ordem dos tempos, ordem que se renova infinitamente. Desta maneira, o incessante retorno cíclico da ordem do tempo, o seu continente.

O conceito de infinito como continente do tempo é definido por vários filósofos, como Pitágoras, Platão, Anaxágoras, Anaximandro e outros renomados pensadores.

Diz-se que os pitagóricos atribuíram um começo ao Cosmos e, também, ao tempo. Afirma Aristóteles: “o tempo vem ao mundo, a partir da infinitude que o rodeia, pois esta esfera infinita constituiria o tempo em sua infinitude perene” . “De todas as coisas nasce o UNO e do UNO nascem todas as coisas” . A eternidade é infinita sucessão cíclica, como no movimento infinito da espiral.

Em Heráclito, os dois termos (tempo e eternidade) se identificam em sua própria oposição, graças à lei da coincidência dos contrários. O continente, em sua constituição de tempo e espaço, se renova em permanência, apresentando uma situação de eterno e permanente, infinito eterno, pois ocorre uma duração infinita. “Sua eternidade é, pois, um infinito estender-se no tempo”.

Zeller, com razão, admite ser o tempo ilimitado, como também o espaço infinito, em face da sucessão existente e contínua. No pensamento dos filósofos gregos, a infinitude do tempo é infinitude do devir universal, ocorrendo uma ligação entre as concepções espaciais e as temporais.

De qualquer forma, esbarramos no eleatismo, no pensamento filosófico da antiguidade, quando admite somente duas espécies de pensamento; os que provêem dos sentidos e são ilusórios e os que vêm do raciocínio e são únicos e verdadeiros.

Encontramos fundamentos nas concepções de infinito como continente do tempo, tanto da parte dos pitagóricos como dos cristoléticos, uma vez que podemos conceber que o próprio infinito rodeia o tempo: Se admitirmos a eterna permanência do “infinito”, também podemos concordar com a eterna duração do tempo, quando há uma continuidade e uma situação perene rara ambos, dentro de um conceito formal pré-estabelecido.

Também na conceituação do infinito como continente do tempo há uma ligação no que concerne ainda ao sentido especial, ou mesmo temporal, conforme acima dito.

Zeller concorda que o tempo e espaço podem ser considerados ilimitados, em face da infinitude de sucessão e condição perene. (O Infinito, Mondolfo, pág. 78/79).

A INFINITUDE TEMPORAL, EXTRATEMPORALIDADE E INFINITUDE
“A eternidade do movimento é um suposto necessário, que é assumido como dado, não lhe cabendo outra explicação que esta: existia também antes, em um antes que se desloca ao infinito na série regressiva do passado e das causas, como o depois se desloca ao infinito na série progressiva do futuro e dos efeitos”.

Concluindo, confirma-se em tudo até o presente momento que “não houve e nem haverá tempo, em que o movimento não tenha existido e não esteja por existir”.

Nestas afirmações, podemos conceber a infinitude do tempo e que fica marginado da lei da ciclicidade. No decorrer das coisas, não vemos uma união do princípio com o fim, fechando a circunferência, proporcionando uma renovação contínua do itinerário.

Aqui temos urna substituição do círculo pela reta que segue nos seus opostos, direções constantes e eternas. Não concebemos um início e nem tão pouco concebemos um término. Vemos aí uma sucessão temporal.

É inconcebível até constatar a infinitude de tempo, contraditório enfim, pois admitiríamos a soma de um outro tempo ulterior. Na individualidade do átomo, na sua indestrutibilidade, numa infinita permanência, encontramos e concebemos uma eternidade.

Não há variação qualitativa e nem quantitativa, satisfazendo-se assim a exigência e já afirmada antes por Melisso de Samos (O Infinito..., Mondolfo, pág. 102). Este repudia a idéia de comparação da eternidade à forma cíclica, e sim a uma reta infinita e, que, partindo do presente, segue eternamente em suas direções opostas.

Na doutrina atomista, trata-se de uma concepção de eternidade como duração temporal infinita. Xenófanes intitula a eternidade de infinita duração, não ficando excluído da mesma o suceder.

Em Parmênides, o ser, gerado e indestrutível, está em sua imutabilidade, completamente fora do tempo e da sucessão, não admitindo nem o passado, nem o presente, mas somente o imutável e eterno presente.

E temos que a citação “sempre estiveram presentes, sempre foi”, um durar através do tempo, concordando com Parmênides, na sua eterna imutabilidade. Temos também que a eternidade extratemporal nega a limitação temporal, comprovando a sua infinitude (O Infinito..., Mondolfo, pág. 88).

Parmênides chamou o ATÉLESTON, infinito, eterno, sem termo, sem princípio nem fim. Heráclito cita “Sempre foi o que foi e sempre será”.

Quando se admite uma existência eterna, necessário se faz que seja infinita por sua grandeza. Aquilo que foi iniciado (com limites temporais e espaciais) jamais poderá ser eterno e infinito.


A INFINITUDE DA EXTENSÃO
Na demonstração da infinitude do universo, feita por Giordano Bruno, este afirma que ninguém sabe onde termina o mundo, e que alguns tentam construir muralhas em sua volta, dando lhe limitações.

Além do mais, tentam afirmar que o mundo é finito e existe em si mesmo, o que não ocuparia lugar, numa incongruência, pois as coisas corpóreas significam lugar. Em suas explicações, cita o caso de um lançamento de dardo, já nos bordos do universo, quando uma força o impediria de prosseguir.

Vai mais adiante, quando propôs a colocação do vácuo no lugar onde se encontra o mundo. Daí concluir que no lugar, também, onde não se encontra o mundo existe o vácuo, o vazio.

E nestas constatações e afirmações encontramos a afirmação do infinito, sem contudo poder negá-lo. Os nossos sentimentos ou sentidos não nos permitem compreender o infinito, nem tampouco qualquer deles consegue negá-lo.

Podem compreender, recebendo a confirmação através da razão, obrigando-nos, pois, a admiti-los. Afirmamos, ainda, que os sentidos põem infinito, quando uma coisa é compreendida por outra e nos falta a percepção, tanto com os sentidos internos como os sentidos externos.

Vemos urna limitação nos objetos que nos cercam, sem contudo conseguirmos alcançar, mesmo através da razão, além do todo, algo que sirva de limite.

“Portanto, pelo que vemos, é necessário afirmar o infinito, porque nenhuma coisa nos ocorre que não seja terminada por outra e não temos experiência de nenhuma que seja terminada por si mesma”.

Os néscios, os descrentes, os obstinados, não conseguem negar o espaço infinito, a não ser com palavras. Aliás, por menos cultura que tenha um ser racional, não deveria ele conceber a existência de um limite e que a nossa razão não consegue sequer admitir.

A própria penetração da existência de um ser supremo em sua mente, em sua concepção, se dá por imposição, por dogmas e conceitos, e que deve ser muito mais fácil de percepção. O que de início concebemos, “é que o espaço do mundo que nos parece tão grande não é parte nem todo com relação ao infinito”.

Através do diálogo entre Giordano Bruno e os seus interlocutores Elpino, Filóteo, Francastório, Búrquio, extraímos também matéria que nos dá subsídios para comentar sobre a infinitude da extensão, antecipando assim comentários específicos sobre o espaço, urna vez que teremos de abordar aspectos sobre o que cerne a tempo.

Naturalmente, para o aluno se fez necessário analisar pensamentos filosóficos já conhecidos, a fim de que se possa elaborar um trabalho mais abrangente. A negação da infinitude da extensão se acha deduzida agora pelo estudo da Física, quando se propõe comprovar o perene desenvolvimento do próprio movimento.

Aqui descortinamos a solidez do assunto, pois vem abordar aspectos da melhor aceitação, trazendo mais condição para a pessoa que se propõe a analisar mais a fundo a questão. No limiar da época socrática, já se discutiam as concepções da infinitude do universo e da pluralidade dos mundos.

Arquitas, falando da infinitude do universo, comparando com uma esfera infinita de espaço, conseguiu fazer afirmação e demonstração das mais características, exercendo uma impressão forte sobre o pensamento antigo.

Em nossa opinião, contudo, analisando certas declarações dos filósofos, como acabamos de frisar, vimos discordar de certos termos aplicados aos mesmos, quando comparam com uma esfera infinita de espaço.

Possivelmente, não estejamos atingindo a extensão a que se propõe o filósofo em assim se expressar, uma vez entendermos que uma coisa infinita não tem forma específica, no caso o universo.

Aqui, também, pode ser estendido o nosso ponto de vista, pois os próprios filósofos, como Platão, Aristóteles, Parmênides, discutem certas contradições e quando o próprio Aristóteles em suas citações afirma “...a concavidade não pode existir nem ser concebida sem a convexidade correspondente” (O Infinito..., Rodolfo Mondolfo, pág. 386).

Como afirma Rodolfo Mondolfo, “possivelmente a filosofia platônica e aristotélica, obedecendo à fundamental exigência socrática do saber conceitual que se concretiza na definição realiza em toda sua evolução histórica em esforço para subjugar em todo campo a indeterminação por meio da determinação, e à infinitude por meio do limite”.

Podemos afirmar que em se limitando o extenso, estamos determinando e dando limites ao espaço e realizando a intervenção do princípio da determinação do extenso.

“A indeterminação absoluta do extenso não podia então deixar de ser também infinitude”.

A realidade cósmica, embora bem distante do nosso alcance e percepção, obriga-nos a admitir inúmeros sistemas solares, quer por leitura, quer por convicção, pois pela indeterminação ¬do extenso se caracteriza a infinitude.

Platão afirma que o universo é finito, tendo contudo sua base na infinitude da extensão, apresentando aqui uma ambigüidade. Dessa forma, conforme determina o filósofo grego, um mundo único constituído dentro das oscilações cosmológicas e mergulhado em dificuldades.

É o caso de se indagar: “existe um “além” do universo”? . A indagação encontra apoio quando as declarações de Platão, dando limitações ao mundo, ”pois ao ser feito esférico, ficou liso e sem contornos externos, sendo desnecessário colocar órgãos exteriores de sentido ou apreensão (porque do além não permaneceria nada visível, audível, nem respirável, ou integrável como alimento, ou possível de captar com as mãos), nem de dar-lhe pés para caminhar”.

Xenófanes, também, quando relata a imobilidade do mundo, pois não teria onde ir. Aí sentimos a existência do movimento, pois do contrário não existiriam ou ocorreriam os movimentos imperfeitos, fazendo com que o andar permanecesse errante (O Infinito..., Mondolfo, pág. 515).

E ocorrendo os movimentos diversos nos inúmeros sistemas solares, inclusive em rotações contrárias ao movimento dos ponteiros do relógio, dentro do cosmos finito, não podemos negar a existência de uma extensão ulterior e que não tendo nada que a limite, permite o movimento eterno e ao mesmo tempo comprovando que o universo é finito.

Nesta confirmação da existência de um “além” do universo (espacialidade-extensão infinita), comprovadamente percebemos e concebemos a existência da infinitude de extensão.

E nesta rotação e translação dos corpos celestes, em números incontáveis, imensuráveis e perceptíveis, com movimento constante (eterno), ocorreriam choques e explosões num espaço limitado (e isto é comum no espaço por nós conhecido).

No entanto, tudo nos leva a aceitar os argumentos racionais e lógicos dos filósofos, não nos ocorrendo motivos e razões para contestá-los.

Elementos científicos e concebíveis, dando aproximações de vida, existências com bilhões de anos, são dados comprobatórios e marcantes para a nossa concepção da infinitude da extensão.

Este infinito significa para nós o termo eterno, pois não cessa e é contínuo. Num primeiro momento, a massa cósmica era espalhada e depois ocorreu a contração num espaço menor, ocorrendo um vazio e um outro espaço, naturalmente, agora se tornando exterioridade.

Chamá-lo-emos de espaço interior, cujo limite passou a ser o próprio universo. Se o universo tem limite, o outro espaço externo será chamado de infinito.

E aqui o pitagorismo dá o seu conhecimento implícito de um vazio infinito circundante da massa cósmica compacta: “mais além do mundo único começa a solidão infinita”.

Platão questiona se a solidão infinita é vazio ou não ser. Sob a influência pitagórica, Platão acreditava na existência de um espaço além do céu e do universo e ao mesmo tempo uma relação entre as concepções científicas e as crenças religiosas.

Muito se falou da infinitude da extensão, da sua imanência, da extensão sem limite, concebendo-se a própria eternidade, e a sua própria existência numa sucessão de tempo passado e futuro, sem um princípio e um fim, portanto.

Esta conservação nos traz um conceito de indestrutível e ao mesmo tempo incriado. Aqui ficam abaladas as conceituações dogmáticas, pois não existindo um início e nem um fim, o mundo é infinito no espaço.

Na teoria da relatividade, Albert Einstein afirma que o Universo não é infinito e sim apenas ilimitado. Encontramos no pensamento filosófico deste grande cientista urna incongruência quando se refere a sua limitação.

Se não podemos dar ou concentrar limitação para um corpo, é porque nos deparamos com uma extensão contínua, imensurável e eterna.

Encontramos, ainda, utopia nas afirmações dos físicos ao estabelecerem idade aproximativa, embasados em fatos particulares, quando do desaparecimento de corpos celestes.

O termo Universo é muito amplo e os fatos particulares como surgimento e desaparecimento de um determinado astro, em contínua transformação, em desintegração, não oferecem dados para o estabelecimento de leis universais.

Essas mudanças ocorridas, essas transformações, o aparecimento ou surgimento de um corpo celeste não conseguirão eliminar a extensão, uma vez que é imanente, como acima afirmamos.

Costumamos ouvir que astros já desintegrados no espaço, há milhares ou milhões de anos (?), emitiram naturalmente sua luz e que nos chegará ainda. Como isto poderá ocorrer, se a luz, sendo energia, também sofrerá desintegração e transformação, impossibilitando assim o seu alcance.

A pluralidade dos mundos, inumeráveis galáxias por certo, existentes no Universo, estarão circundadas por espaços vazios e que segundo as doutrinas órfico-pitagóricas constituem o Kosmos (mundo) e o Olympos (olimpo), “sede do elemento puro” .

Podemos afirmar, também, que “mais além do mundo único começa a solidão infinita” e se assim não fora, deixaria de existir a homogeneidade dos ciclos e os corpos celestes se amontoariam, assim como no espaço sideral se amontoam inúmeros corpos celestes na composição de incontáveis outros sistemas solares.

Contudo, segundo Platão, a solidão infinita é vazio ou não ser, com o que concordamos, também, em face do próprio testemunho da humanidade no decorrer de sua existência, anteriormente já por nós enunciado.

Como é notório, não temos capacidade racional para negar a extensão ulterior, e qualquer pensamento se perde na extensão da própria imaginação, e se procurarmos negar, ao mesmo tempo estaremos afirmando esta congruência, sem contudo sermos capazes de explicar ou entender esta magnitude racional.

“Omne quod est... nulla regione viarum
finitum est: namque extremum debebat habere:

extremum porro nullius posse videtur
esse, nisi ultra sit quod finiat.

Tudo o que existe em nenhuma parte dos caminhos
é finito: pois poderia ter um ponto extremo,
e parece que não pode haver um extremo de nada
se não houver mais além algo que o limite”.

De rerum natura, I, 958 ss.
O Infinito – pág. 355

A INFINITUDE DO TEMPO
Trataremos, especificamente, da infinitude do tempo e do presente, dando assim prosseguimento ao nosso trabalho, com base em autores renomados.

“Tota in toto et in qualibet totum parte. In quacunque re, etiam exigua et abcissa, mundum valeas intueri. (Na multidão está a unidade e na unidade está a multidão. Em qualquer coisa, por pequena e separada que seja, podes ver o mundo)”.

“E nesta infinitude, de número e de potência, da extensão e da duração, necessariamente o ser e a unidade se encontram em todos os números, em todos os lugares, em todos os tempos e átomos de tempo, lugares e números”. Eis aqui, portanto, o átomo de tempo, o instante, feito capaz da infinitude que pertence ao ser total”.

Argumentando sobre Bruno, sobre a infinitude de tudo indivisível ou átomo de espaço ou de tempo, recorremos a outras fontes, recordando Anaxágoras quando informa: “em cada ser estão todos” e “também o pequeno é infinito”; achando-se que Giordano Bruno e Nicolau de Cusa dele se inspiraram em parte.

Em tudo entra um complexo de discussões e muitos participando em sentido diverso ao discordarem de determinados assuntos já discutidos e comprovados através dos tempos.

No que se relaciona a instante, diz-se que os prazeres sempre percebem os seus confins como infinitos, e assim considera o instante como sendo infinito.

Que a razão não tem necessidade do tempo infinito, pois no próprio ato encontra a mesma infinitude, como se fora a duração eterna. O imediatismo puro do estado de consciência não conhece limitações e distinções de medidas.

“O instante é real como consciência pura” e que devidamente analisado como idéia de instante, como consciência pura, implicação de uma idéia de infinito.

9
É aqui eliminada a finitude em seu conteúdo. Em se fazendo a analogia do presente psíquico com o presente físico, surgindo assim urna verdadeira infinitude do instante, abismo e fonte perene, uma vez que encontramos uma sucessão, uma continuidade temporária.

Aqui sentimos a repetição da infinitude do espaço da extensão, refletida na infinitude do tempo, do instante, pois não podemos conceber urna separação, desde que tenhamos podido conceber a primeira.

Diríamos, numa figura, um encaminhar de dois irmãos gêmeos na mesma via infinita.

No início do trabalho, fazemos uma citação de Aristóteles e que novamente apresentamos: “o tempo vem ao mundo, a partir do infinito que o rodeia, pois esta esfera infinita constituiria o tempo em sua infinitude perene”.

Na tentativa de perseguição para conseguir compreender a infinitude do tempo e do espaço, é que o homem se perde no emaranhado do pensamento.

Isto é dito pelo fato de tentarmos aproximação e o entendimento de Deus, não o conseguindo portanto, sendo em vão as nossas tentativas e no pensamento apenas se perde a nossa imaginação.

A limitação da mente humana não permite a compreensão da infinitude de Deus, do tempo e do espaço, permanecendo numa constante dúvida, sem meios para comprovar teorias por ele criadas.

“Assim sendo, as infinitas possibilidades sobre as quais se funda a afirmação das infinitas realidades, são oferecidas pelo pensamento, cuja infinitude é tomada como fundamento de afirmação da infinitude objetiva. E assim, o infinito número de mundos, no espaço infinito, é realidade necessária, porque se¬ria absurdo negá-la: o infinito número dos átomos (causas) significa, portanto, evidentemente infinito número de mundos (efeitos)”. (O Infinito...Mondolfo, pág. 515).

A imanência de Deus no homem faz com que este possa contemplar a infinitude da ação divina, princípio motor universal no infinito curso do tempo. A nós apenas a contemplação, podendo ainda conceber a infinitude do nosso espírito. Já se afirma que o homem, espiritualmente, é imortal e infinito, embora sua matéria, prisão da alma, como dizia Santo Agostinho, seja finito.

Aqui lembramos certos conceitos de infinitude, no caso do espírito do qual sendo infinito, não se pode admitir um início.

Em assim relatarmos estes pensamentos filosóficos, estamos também confirmando a infinitude do tempo, uma vez que registra a duração de uma vida, quando percebida em cíclico.

A história da filosofia é histórica, é um desenvolvimento contínuo, precisamente pela obra progressiva de aprofundamento de problemas, do descobrimento e esclarecimentos de aspectos antes não vistos ou não iluminados suficientemente: porém, isto não quer dizer que faltasse nas épocas e nas fases anteriores uma consciência dos problemas.

Encontramos uma relação entre pais e filhos, pois o progresso é conseguido através de uma contínua relação dialética de condição e condicionado.

É fácil hoje admitirmos que o divisível é indivisível; concordando com Anaxágoras quando afirma ser o pequeno também infinito.

No próprio pensamento religioso, buscamos caminhos para compreensão da eternidade da alma, em conclusões extremas de misticismo, numa identificação do homem com Deus.

Quando falamos da imortalidade da alma, estamos falando da infinitude temporal. É verdadeira ainda a afirmação de que enquanto o néscio busca a infinitude na duração temporal, o sábio busca-a no instante.

Fundamenta-se, ainda, Albert Einstein na teoria da lei da relatividade, afirmando que o Universo é composto de quatro dimensões: COMPRIMENTO, LARGURA, ALTURA E DURAÇÃO.

Santo Agostinho, também, declara que o tempo somente existe no ser humano, ou melhor, no espírito humano, revelando-se como necessariamente ligado ao espaço, ao instante.

Referindo-se à duração, como também à concepção do espírito humano no que toca ao tempo, torna-se fácil a nossa compreensão, pois concebemos apenas o tempo objetivo, tempo esse da existência do movimento, da própria existência humana.

Quando abordamos o instante, falamos da duração física, esquecendo, pois, o tempo abstrato que corresponde ao instante psíquico, ligando-se tão somente a tempo finito, ou tempo limitado.

Para uma melhor compreensão, diríamos que a qualquer ou todo tempo físico antecede um tempo físico também, não ocorrendo qualquer separação ou divisão, uma vez que teremos sempre uma sucessão, uma perenidade.

Na concepção religiosa temos que o homem é constituído de corpo e alma, e que a alma é imortal e portanto eterna. No tocante ao corpo, a matéria terá uma duração temporal, ou finita, o que corresponde a tempo objetivo.

Quando falamos da imortalidade da alma estamos automaticamente falando da infinitude do tempo, da própria eternidade, de um prosseguir perene e contínuo.

Quando nos referimos a Deus, lembramos uma, eternidade, eternidade que equivale a tempo abstrato, e nessa absorção podemos admitir que realmente o passado somente está em nos¬sa memória, que o futuro nasce na nossa imaginação e que o presente é a realidade absoluta.

Somando-se todos estes valores, encontraremos um resultado equivalente à existência dos seres, também, mas equivalente a uma duração física, o que não deixa de ser tempo objetivo.

Se falarmos da eternidade, estaremos fazendo alusão a tempo abstrato, à eternidade, à perenidade, a imensurabilidade, ao indivisível, a inexauribilidade.

C O N C L U S Ã O
Ao longo deste trabalho, podemos abordar o INFINITO em diversos ângulos, como o Infinito na Antiguidade Clássica, o Cíclico como Infinito, o Infinito como continente do Tempo, a Infinitude Temporal, a Infinitude da Extensão e a Infinitude do Tempo, na firme intenção de poder transmitir e interpretar o assunto a contento dentro de urna compreensão plausível.

Não se pode negar a dificuldade existente do aluno, na sua maneira de redigir, possivelmente deixando de empregar alguns termos técnicos apropriados e que proporcionariam um maior alcance ao leitor ou mesmo ao Mestre Antônio Carlos Machado que examinará minuciosamente a matéria em questão.

Muitos paradoxos, portanto, poderão ser observados no corpo do trabalho, em face de possíveis interpretações errôneas por parte do elaborador que ora busca concluir o seu curso de Filosofia.

O objetivo, pois, com muito desvelo e dedicação, foi poder transmitir a contento o recado, dar realmente a “Mensagem a Garcia”, através das minhas interpretações na leitura do livro base, O Infinito no Pensamento da Antiguidade Clássica, livro esse de fundamental importância na elaboração deste modesto trabalho.

Observações outras, ainda, foram acrescentadas, através da leitura de obras de Giordano Bruno, Galileu Galilei, Regis Jolivet, enriquecido de outros pensamentos filosóficos.

Em assim procedendo, nesta busca incessante e meticulosa, extraímos um pouco de cada parte do todo, a fim de preparar um conteúdo, embora finito mas diverso.

O Infinito, justificando a própria palavra, oferece um campo de observações e conceitos, tanto no campo do Infinito Matemático, do Infinito Teológico, como também do Infinito Metafísico.

O Infinito sempre oferece algo novo, embora finito, mas sempre diverso, abrindo novos caminhos para o surgimento de outros pensamentos filosóficos. Como já foi amplamente discutido, não é o infinito aquilo, fora do qual nada mais existe, mas sempre poderá haver mais alguma coisa.

Desta forma, afirmamos que a nossa observação sempre se prende à parte do mesmo e não do seu todo.

Lucrécio, ao analisar a questão do Infinito, expressando a idéia da flecha ao ser arremessada do extremo do Universo, possivelmente, a partir daquele momento, estava apenas sa¬indo do ponto de partida.

“Plotino afirma que o Infinito é aquilo que não pode ser exaurido em sua grandeza ou no número de suas partes”. (Enn., VII, 9, 6).

“Kant dizia: o verdadeiro (transcendental) conceito da infinitude é que a síntese sucessiva da unidade na medição de um quantum não pode ser nunca acabada”. (Crítica da Razão Pura, Dialética, Cap. 2, Secção 2).

Desta forma, podemos afirmar que o progresso ao infinito sempre apresenta um novo “além” que nunca é alcançado e, que nas suas investidas, sempre nega o próprio infinito, mas sempre declarando o próprio infinito que é a realidade.

“Anaxágoras – Com relação ao pequeno não existe um mínimo mas existe sempre um menor porque aquilo que existe não pode ser anulado”. Aqui ele se referia ao infinitesimal, corroborando com outros filósofos ao afirmarem que o finito é também indivisível. (Fr. 3, Diels).

“Aristóteles – Quanto ao infinito, é aquilo que por natureza não pode ser percorrido. É aquilo que pode ser percorrido, mas não todo, porque é sem fim”. (Fis., III, 4, 204 a 3).

Nenhuma coisa nos ocorre que não seja terminada por outra ou por si mesma, surgindo assim a necessidade de afirmarmos o Infinito, numa imposição da nossa própria razão.

Ao tentarmos limitar o extenso, estamos determinando e dando limites ao espaço; ao medirmos a duração, estaremos também dando limites ao tempo, criando um tempo objetivo para justificação do tempo abstrato; e assim causando as próprias indeterminações absolutas do extenso no que se refere a tempo e espaço, eternidade e extensão, numa comprovação da própria infinitude, na aceitação do próprio INFINITO.

Ao limitarmos estes termos, estaremos admitindo um “além” do Universo que segundo o pitagorismo seria a solidão infinita.

B I B L I O G R A F I A

BRUNO, Giordano
SOBRE O INFINITO, O UNIVERSO E OS MUNDOS
Os Pensadores
Tradução publicada sob licença Edição de Ouro
São Paulo – 1973

GALILEI, Galileu
O ENSAIADOR
Os Pensadores
Tradução publicada sob licença Edição de Ouro
São Paulo – 1973

MONDOLFO, Rodolfo
O INFINITO NO PENSAMENTO DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Editora Mestre Jou
São Paulo – 1968
Tradução de Luiz Darós

JOLIVET, Regis
CURSO DE FILOSOFIA
Tradução de Eduardo Prado Mendonça
Livraria Agir Editora – 4ª Edição
Rio de Janeiro – 1959

ILUSÃO FILOSÓFICA
A saudade me aperta, me angustia
Nesta hora final, pra mim primeira,
Ao assistir à aula derradeira
Da Faculdade de Filosofia.

Os quatro anos se transformam em dia,
Uma passagem de vida altaneira;
É o SER, o DEVIR, é rotineira
A ação deste ENTE dia a dia.

Quisera eu poder o SER medir,
Dar-lhe mais vida e poder sentir
A quantidade de sua extensão.

No entanto, não meço o seu tamanho,
No mesmo rio imerso e me banho,
Embalado nas ondas da ilusão.

Fortaleza, 06.07.83.


O I N F I N I T O
Na infinitude da extensão buscamos
Entendimento ou mesmo compreensão;
É emaranhado o etéreo, não encontramos
Explicações ou mesmo uma razão.

Também o tempo é um todo indivisível
Em sua imensurabilidade;
E por ser ele sempre inexaurível,
Se constitui a própria eternidade.

Impossível ao humano uma abstração,
Um entendimento dentro da razão,
Fora de tudo aquilo que é finito.

O tempo e a extensão são uma realidade,
Constituindo os dois a eternidade,
A própria formação do INFINITO,

Fortaleza, 20.04.83.


O E n i g m i s t a - C H A R A D I S M O

O enigmista vem aí
Jatobá do Norte

Nº 01

De há muito, perseguíamos um espaço para o lançamento inédito de uma página reservada ao enigmismo, cujo título será O Enigmista.

Como navegador, quero transmitir aos demais os conhecimentos dessa ciência, base formadora de cultura. Vamos, então, navegar.

O vocábulo Enigmista, traduz, literalmente, o significado de ciência de tudo, esta chamada vulgarmente de Charadismo, cujas decifrações ou soluções obscuras e ignoradas serão descobertas nas três grandes classes como enigmas, charadas e logogrifos.

Enviaremos, assim, aos navegadores muitos problemas, cujos enunciados apresentarão os seus enigmas ocultos por artifícios em suas parciais ou pedras, cujas sílabas, novamente reunidas, de modo sinonímico. Figurado ou obscuro, formarão o conceito, quando então encontraremos a solução.

Este lazer na Internet, por certo, agradará a gregos e troianos, quiçá aos enigmistas da velha-guarda, como também despertará as novas gerações para a prática da arte de Édipo, cujo passatempo, sem dúvida, é um salutar exercício para o espírito e para a formação moral.

Os principiantes receberão os primeiros ensinamentos da página para composição e decifração de charada e outras espécies de enigmas, divertimento que infundirá em todos o gosto pela leitura, a consulta aos dicionários, aumentando o seu desenvolvimento intelectual, cultural e mental.

Sabemos, no entanto, esconder-se no anonimato uma plêiade de competentes e ilustres charadistas, ou melhor, enigmistas, distanciando-se esta página da intenção de deitar cátedra, embora possuamos um imenso e invejável acervo, mas tão somente criar uma secção de lazer para o público navegador, e por conseqüência a difusão de um charadismo mais tradicional e salutar.

A página, O Enigmista, desenvolverá problemas do enigmismo como charadas, logogrifos e enigmas, apresentando, também, o cruzadismo (palavras cruzadas) numa linha mais erudita.

Acreditamos que brevemente, quem sabe no limiar de 98, esteja esta página reunindo a família enigmista com mais assiduidade, num menor lapso de tempo.

Em cada lição será anunciado o tipo de enigma a ser decifrado e na seguinte apresentação daremos as soluções, decifrações ou resoluções.

Não contendo o nome do autor de qualquer enigma, sem dúvida é da autoria do Autor desta página, devendo apresentar esses trabalhos típicos em prosa, versos, desenhos figurados, etc.

Como pontapé inicial, não deveria eu deixar de apresentar uma charada Enigmograma (por letras), a fim de que iniciemos o aquecimento das turbinas. Decolemos!

Eterna saudade no peito habita - 7 (-1, 5, 7) 4.

Como solucionar. Primeiro, a palavra sinônima de eterna é imortal, de sete letras. Entre parênteses, as letras que devem ser supridas de imortal: (-1, igual a I; -5, igual a T; e menos 7, igual a L). Enfim, imortal e mora, palavra do conceito habita.

No próximo número, as primeiras charadas. Elas serão também novíssimas, sincopadas, aferesadas e casais. E também outros enigmogramas e logogrifos.

E um aviso aos queridos pesquisadores: aceitaremos colaborações. Enviá-las para a Home Page, “O Enigmista”.


Nº 02

Inicialmente, esta página estará voltada para os principiantes, quando, ao lançarmos um novo tipo de charada, apresentaremos as explicações necessárias, a fim de que possamos proporcionar a expansão e conhecimento do charadismo.

Nesta ocasião, lançaremos a charada novíssima, também conhecida por tiburciana, por ter sido inventada pelo brasileiro Antônio Tibúrcio de Souza, nos idos de 1870. Em seguida, para maior objetividade, daremos um exemplo de charada Novíssima e as regras para sua decifração. As charadas podem ser em prosa ou verso. Na seqüência do exemplo, apresentaremos outras novíssimas charadas, cujas soluções serão divulgadas no próximo domingo.

2 - Charada Novíssima

1 - 1 - 1 - Pelo “modo”, existe “aqui” uma “dificuldade”, um quê de “mistério”. Duo Novato.

Como decifrar. As três primeiras palavras aspeadas são as “parciais” ou “pedras”, e a última é o “conceito”. Para decifrar, procura-se um sinônimo de “modo” com uma sílaba, um sinônimo de “aqui” com uma sílaba, e também com uma sílaba da palavra “dificuldade”, de maneira que os três sinônimos reunidos formam um sinônimo da palavra “mistério” com três sílabas. E sem esforço, encontraremos o seguinte:

Sinônimo de “modo” com uma sílaba = AR
Sinônimo de “aqui” com uma sílaba = CÁ
Sinônimo de “dificuldade” com uma sílaba = NÓ

Reunidas as três sílabas (1 - 1 - 1), encontraremos o sinônimo de “mistério”, com três sílabas, solução da charada novíssima, que é ARCANO.

Semanalmente, apresentaremos charadas das lições apresentadas, no caso, a lição 1 - Enigmograma e a lição 2 - Novíssima, como a seguir:

Enigmograma (por subtração e adição de letras)
(adição) - Tem MAU CHEIRO quem bebe CACHAÇA - 3 (1, 2, 4) = 6
(subtração) - Quem bebe CACHAÇA tem MAU CHEIRO - 3 (-1, 2, 4) = 6

Novíssimas (em verso)
1 - “Os pintores fazem uso”
para sua arte perfazer;
2 - “Os heróis em guerra lutam,”
3 - “Sem jamais ninguém temer”.

Novíssimas (por sílabas)
1 - 2 “Um” “grito” “alto”.
1 “Cai” o “homem”.
1 - 2 “Após” a “comida” vem a “sobremesa”.
2 - 2 “Antes” da “comida” vem a “bebida”. J. N.
2 - 2 “um” “capim” “entrelaçado”.
1 - 1 “Um” “tanto” “alto”
2 -1 O “mundo” é “um” planeta “redondo”.
1 - 1 “Numa das pontas da gangorra” “solitária” grasna a “ave”.
1 - 1 A “embarcação”, “quase no fim da tempestade”, foi salva por um “marinheiro”. J. N.
2 - 2 Cabral foi o “primeiro” “navegante” “que descobriu o Brasil”. J.N.
2 - 2 “Um” “pedaço” “inteiro”. J. N.

Obs.: Nesta edição, as charadas sem nomes de autores são de desconhecidos, e quando consta JN são de autoria de Jatobá do Norte, o enigmista, titular desta seção.

O charadista observará que os enigmas muitas vezes estão ocultos por artifício em suas parciais de modo sinonímico, figurado ou obscuro.

As charadas novíssimas, também, recebem os nomes de Sintética, Tiburciana, Charada, Charada em Frase, Aditiva, Adicionada, Típica, Justaposta, e, em verso, são chamadas de Antiga, Charada, Charada em Verso Adicionada.

No próximo número do “O Enigmista”, estaremos divulgando as soluções das charadas acima, inclusive a charada de Enigmograma (por adição), lançando a lição 3 - charada sincopada - e garantindo, ainda, sempre que circular, novas charadas para o entretenimento dos leitores e uma maior expansão do charadismo.

A página divulgará as charadas enviadas pelos navegadores, o que agradecemos, e na seqüência das lições que forem enviadas para os principiantes.

“Quebrem suas cabeças”, mas deixando-as inteiras.

Nº 03

Desejamos que as explicações anteriores (lições) tenham sido absorvidas pelos principiantes na arte de Édipo, ficando, contudo, esta página sempre à disposição para outros esclarecimentos. Hoje, partiremos para a Lição -3, charada Sincopada, idealizada em 1881 pelo charadista Joaquim Gomes da Silva Júnior. Este metaplasmo (transformação) ocorre no centro da palavra, sinônimo da “parcial ou pedra” indicada. A charada Sincopada consta de duas chaves (parcial ou pedra), das quais a 2ª se obtém por eliminação da sílaba central da 1ª. Esta charada também pode ser em verso e em prosa.

Charada Sincopada
Exemplo:
Um “suposto” criminoso está “enclausurado” - 3, 2.

Temos aqui uma charada Sincopada cujas chaves são “suposto” e “enclausurado”. Os algarismos à direita indicam a quantidade de sílabas dos sinônimos equivalentes das palavras chaves.

Então, para “suposto” (3) = pretenso
Para “enclausurado” (2) = preso

Com a retirada da sílaba central da palavra PRE (TEN) SO (3), encontraremos a palavra PRESO (2), sinônimo da palavra “enclausurado”, com duas (2) sílabas.

Bem, conforme anunciou esta página na lição anterior, apresentaremos novas charadas para o deleite e entretenimento dos nossos apreciadores e dedicados pesquisadores.

Enigmogramas

“Uma variedade de formigas” escavava a “terra”. 7 (-1, 2, 3) 4 (JN).
“Uma “cobra-de-duas-cabeças” mordeu o “cachorro”. 8 (-1,2,3,4,5) 3

Novíssimas
2 - 1 - Foi com “voz” de “compaixão” que me dirigi àquele homem “famoso”.
1 - 2 - “Além de” covarde, a “fugida” do soldado tornou-o um “desertor”.
1 - 3 - É uma “desgraça” um “servo” “descortês”.
2 - 3 - “Dois” mais “dez” são “doze”. (JN)
1 - 2 - “Três” mais “dois” são “três”. (JN)
2 - 1 - “um” “olhar” “morto”.
2 - 2 - Numa gigantesca “pedra” de uma “cidade dos inhamuns” construiu um ninho esta “ave”. (JN)
2 - 2 - A “entrada”, “no final da escadaria”, indicava o “átrio do convento”. (JN)

Sincopadas
Cidadão correto e austero.
é de honroso “proceder”,
Sabe sempre ser sincero,
sem a verdade “torcer”. - 3 - 2

Ao pular um “obstáculo”, topei numa “coisa”. 3 - 2 (JN)
O “preso” se alimentava com “fubá de milho”. 3 - 2 (JN)
O “molusco marinho” se alimenta de “peixe fluvial”. 3 - 2 (JN)
O “parto prematuro” é uma má “ação”. 3 -2 (JN)
O “vinho feito do sumo do caju” é um bom “aperitivo”. 3 - 2 (JN)

Soluções

Aqui estão os resultados das charadas do dia 25 de setembro de 1994, seguindo a ordem de publicação.

Branca - aca - coragem - sobrado - Rui - pospasto - antepasto - monograma - sótão - globoso - ganso - nauta - protonauta - monobloco
Na próxima lição estaremos apresentando a charada Apocopada.

O navegador (ou pesquisador) está convidado a enviar as suas colaborações a fim de que a página possa crescer. É nossa obrigação convidar, embora este manancial seja inesgotável, obrigando-me a parafrasear Cândido Portinari;

“Nós somos como mourões de cerca: só ficamos em pé porque estamos ligados uns aos outros.”
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Conforme anunciado na lição anterior, instruiremos a Lição 04, charada Apocopada, esperando que os principiantes estejam assimilando os nossos ensinamentos.

Nº 04

Charada Apocopada
Exemplo: No “exercício militar” tomou parte meu “irmão” 3, 2.

A Apócope, metaplasmo de subtração ou supressão, ocorre na última sílaba da palavra sinônima encontrada, na primeira parcial, no caso, “exercício militar”, com 3 sílabas, conforme indicação no final da charada, permanecendo apenas as duas (2) primeiras sílabas, também indicado no final da frase, o que pode ser observado na charada exemplo.

Vamos resolver

Exercício militar - 3 sílabas - manobra. Eliminando-se a terceira sílaba, teremos mano - 2 sílabas - sinônimo da palavra irmão que é o conceito. Fácil, não é?
· · ·
A seguir, conforme determinado, apresentaremos charadas novas dos grupos Enigmogamas, Novíssimas, Sincopadas e Apocopadas, cujas soluções serão anunciadas no próximo número.

Enigmogramas
Com a “aproximação” do fogo, o fósforo ficou “iluminado”. 6 (-4) 5 - JN

Com “instrumento cortante” eu cortava “lenha para o fogo”. 7 (-1, 6, 7) 4 - JN
Num “concubinato”, perde a “amásia” - 8 (-6, 7, 8) 5
Quando como “carne salgada”, tomo “remédio” - 7 (-4, 5, 6, 7) 3

Novíssimas
2 - 1 - Com o bico, “fere” a “madeira” esta “ave”. JN
2 - 1 - A “fotografia” do “modelo” foi revelada pelo “negativo”. JN
1 - 2 - À “terra” voltarás, porque és “pó”, simples “matéria”.
2 - 2 - “Um” “equívoco” pode levar à “forca”. JN
1 - 2 - “Um” “espírito” “apenas”. JN
2 - 1 - O “regresso” foi sobre “pedras”, mas “retornamos”. JN
2 - 1 - Dê-me um “pé grande” de “vaca” por “320 réis”. JN
2 - 1 - Foi escondido no “lavabo” o dinheiro ganho “do bacará”, mesmo sendo “pequena quantia”.
1 - 2 - “Aqui”, a “mentira” é coisa de “satanás”. JN
2 - 1 - “Severo” “de Matos” “Ramos”. JN

Sincopada
- Caí no grande “logro” e vejo que do prejuízo sair não “consigo”. 3 - 2 - Farani - Salvador.
- O “diabo” já é uma “pessoa velha”. JN 3 - 2
- Num “trecho de mato” encontraremos uma variedade de “café”. 3 - 2. JN
- O “menor dedo da mão” é para fazer “carícia”. 3 - 2. JN
- Um “instrumento perfurante” penetrou na “planta do pé”. 3 - 2. JN
- Sobre o “tapete” estavam “anéis de cabelos encaracolados”. 3 - 2. JN
- Seguiu num “carro pequeno” a minha “correspondência”. 3 - 2. JN
- No “quartel”, quem foge pega “prisão”. JN - 3 - 2.

Apocopadas
- No “galho” se escondia o “batráquio”. 2 - 1. JN
- Aquela “chacina” assombrou o “povo”. 3 - 2. JN
- Fiquei “indignada” com tanta “desordem”. 4 - 3 PLÁ - Rio

- O cigarro “que lança fumo”, produz uma “fumaça”. 3 - 2
- Esta “pedra de mármore”, ao se moer as tintas, fica “flácida”.
- Seguindo esta “vereda”, encontrarás um “gênero de formigas”. 3 - 2

No próximo número, estaremos dando as instruções para resolver as charadas Aferéticas (antigamente Aferesada) e que constituirão a Lição nº 5.

Seguem as soluções do número anterior, na ordem de sua publicação, e de fácil assimilação com os sinônimos dos conceitos.

Pretenso (preso), mineira (eira), minhocão (cão), Falado, trânsfuga, malcriado, duodécimo, tríduo, cadáver, aratauá, portaria, filiar (fiar), tropeço (troço), atado (ado), aborto (ato), cajuína (cana).

Agradecemos as colaborações que forem enviadas para esta página. Oportunamente, serão incluídas.


Não me importa que Deus esteja do meu lado. O que espero ardentemente é que eu me ache ao lado dele. (Abrahão Lincoln).


Nº 05

Dando prosseguimento ao nosso passatempo semanal, e conforme anunciado, apresentamos a Lição nº 005, Charada Aferética, desejando que os principiantes estejam progredindo.

Charada Aferética
Exemplo: Há “males” que redundam em “benefícios”. 3 -2 (Ego)

Charada Aferética tem por base a figura gramatical Aférese, consistindo, pois, na supressão de letra ou sílaba, conforme solicitado, sempre no início da palavra. Ao consultar o nosso dicionário, encontraremos a seguinte solução:

Males - 3 sílabas - = Desgraças. Eliminando-se a primeira sílaba, teremos Graças - 2 sílabas -, sinônimo da palavra “benefícios” que é o conceito.
· · ·
Em seguida, apresentaremos charadas dos grupos Enigmogramas, Novíssimas, Sincopadas, Apocopadas e Aferasadas (aferéticas).

Enigmogramas
Mandar-te-ei um “cesto” cheio de “cigarro de palha de milho”. 6 (-3, 4) 4 (JN)
A “mulher solteira” sempre é mais “dócil”. 7 (-7) 6 (JN)
O homem “bêbado” perde “amor próprio”. 5 (-1) 4 (JN)

Novíssimas
Recebemos colaboração da senhora Cacilda Furtado, pelo que agradecemos. São exatamente as oito charadas primeiras e seguidas da sigla CF.

1 - 1 “Agora”, “além” e “nunca”. (CF)
2 - 2 “Uva, uva e uva”,
“terra, terra e terra”,
“Água, água e água”. (CF)
1 - 2 “Um Romano” “valioso” é “voador lendário”. (CF)
1 - 2 No “meio da sociedade” a “virtude” “cambaleia”. (CF)
2 - 2 “Juntei” a “poesia” na “casa de Deus”. (CF)
2 “Alimente-se” de “cabelo”. (CF)
1 - 2 “Desde” que ele perdeu a “felicidade” que está sempre no “infortúnio”. (CF)
2 - 2 “Deus” e “Deus” porque é “Deus”. (CF)
1 - 2 Os presos fugiram por “um” “grande buraco” “subterrâneo”. (JN)
2 - 1 A “irmã da mamãe” colocou um “batráquio” na “mitra do Papa”. (JN)
1 - 2 Do “Clube Atlético Mineiro” e “do Botafogo” saiu um jogador de “pernas tortas”. (JN)
1 - 2 No “oceano” a “folha” formava “onda impetuosa”. (JN)

Sincopadas
Aprecio o “romper do dia” por causa da “viração”. 3, 2 Bisnau
No “porvir”, será tapado o “buraco”. 3, 2 Bisnau
Contendo a “respiração”, o bombeiro correu para o “incêndio”. 3, 2
Este é o grande “conceito”: quem não chora não “suga o leite”. 3, 2 (JN)
A pessoa “civilizada”, no dia 3 de outubro, colocará o seu voto no “recipiente adequado”. 3, 2 (JN)

Apocopadas
A “força” da verdade é de todas a mais “forte”. 3 - 2 A. L. C.
“Ditosa” a alma que tem “crença”. 3 - 2 Rei Texel
O “tabefe” atingiu-lhe o “pulmão”. 3, 2 (JN)
O terreno “pantanoso” é cheio de “lameiro”. 3, 2 (JN)
Um “cabo grosso” prendia o barco na “enseada”. 3, 2 (JN)

Aferéticas

A “luta” pelo bem só honras nos “concede”. (Lérias) 2 - 1
Quem o “supérfluo” compra, vem a vender o “indispensável”. 6 - 5 Rei Texel
“A mulher do padrão” aflige-se quando “troveja”. 3 - 2
“Fortalece” a mente quem pratica o bem e a “virtude”. 3, 2 (JN)
A “vanglória” não deve acompanhar o homem na “velhice”. (JN) 4 - 3

No próximo número, falaremos da charada casal. Abaixo as soluções do número anterior, na ordem de publicação.

Acesso - Aceso - Machado, Acha - Amigação, Amiga - Chacina, Chá - Pica-Pau - Fotótipo - Peira - Cadafalso - Somente - Voltamos - Pataca - Piaba - Capeta - Gravetos - Codilho, Colho - Caneco, Moloca, Moca - Mínimo, Mimo - Sovela, Sola - Capacho, Cacho - Carreta - Carta - Caserna - Cana - Ramo - Rã - Massacre, Massa - Revoltada, Revolta - Fumoso, Fumo - Moleta, Mole - Atalho - Ata.

Esta página presta homenagem a Tia Joana, uma das mais antigas enigmistas, para quem formulo esta charada novíssima. És “irmã da mamãe”, és a “mulher” maior do charadismo, és “enigmista”. 2 - 3

“O dom de produzir, a faculdade criadora, se a tenho, foi a charada que a desenvolveu em mim”. (José de Alencar)



Chegou a vez da Charada Casal, inventada por D. Eulália Martins em 1889, tendo no masculino um significado e no feminino outro significado. À esquerda do enunciado se escreve o número de sílabas que serve de solução à charada.

Nº 06

Charada casal
Exemplo: 2 - Desta “planta” se faz bom “fio”.

De muito fácil solução, pois teremos que encontrar o sinônimo da primeira palavra aspeada, no caso, planta, e que é linho. O sinônimo de fio é linha. Assim, a solução desta charada casal é: linho - linha.

Em seguida, a nossa velha rotina que é a apresentação de todos os tipos de charadas apresentados, conforme segue.

Enigmogramas
O homem “abstêmio” tem “amor próprio”. 6 (-1, 2) 4 (JN)
Em um “arroio” matava a sede o “felino”. 6 (-1, 2) 4 (JN)
A “planta ornamental”, pela manhã e pela tarde, cumprimenta o “astro maior”. (JN) 8 (-1, 2, 3, 4, 5) 3
Ama primeiro ao “ser superior”, depois a “ti próprio”. (JN)

Novíssimas
1 - 2 “Foi” nas “últimas eleições” que vi um candidato colocar “uma imagem em cumprimento de um voto”. (JN)
1 - 1 “Percebi” que é só Deus quem “proporciona” a todos os seres os meios de “existência”. Afrânio
2 - 2 Feliz é aquele que “habita” num “tempo” como este na sua própria “casa”. Afrânio
1 - 2 Um “ente” sem “vigor” não pode se dedicar a certo “trabalho”. Carlos Ribeiro
2 - 1 Um “verso” mau é um “tormento” para um bom “poeta”. Hermano Ribeiro
1 - 2 “Compaixão” bem merecida precisa, neste ermo, o “ser” pobre é “enfermo” Manuquiry
1 - 2 “Desde” o momento em que se perde o “auxílio divino” começa o nosso “infortúnio”. Turma Médica
1 - 1 “Desde” que vai “acreditar” em tolices, convêm “não acreditar” em coisa alguma. H. Godoy
1 - 2 A “criminosa”, “acredito”, gosta de “divertimento”. Alcione
1 - 1 “Gastar”, comprando livros enigmáticos é “caminhar” para ser um bom charadista no “futuro”. J. Matos
2 - 1 “Agarra” o “solitário” no seu “cavalo alado”. Macóide

Sincopadas
“Honra” o teu nome que alguma coisa de ti “fica”. Maria da Graça - 3, 2
“Conduzido” para o hospital, o doente ficou “contente”. Ipracha - 3, 2
“O soldado de Polícia” amarrou o preso com uma “corda”. (JN) 3, 2
... Atingido no “crânio” após a “perseguição”. (JN) 3, 2

Apocopadas
O “boca-aberta” é conhecido como “tolo”. (JN) 3, 2
Foi servido um “bolo chato” e de “forma redonda”. 3, 2 (JN)
Há quem use “máscara de papelão” para esconder o “rosto”. (JN) 3, 2
A “condução gratuita” evita “pagamento elevado”. 3, 2 (JN)

Aferéticas
Em “casa de jogo” campeia a “mentira”. 3, 2 (JN)
O “paladino do saber” é chamado de “professor”. 3, 2 (JN)
Por “dentro” da roda está o “centro”. (JN) 3, 2
Quem não “comeria muito” ao saborear as famosas pizzas “da Itália”? (JN) 3, 2

Casais
É “evidente” que a roupa lavada com Omo fica mais “branca”. (JN) 2
Em tom “grave”, o pai chamava atenção da filha “sisuda”. (JN) 3
“O guarda-noturno”, na Espanha, passa a noite em “claro”. (JN)
É num pequeno “cômodo” que ele se “abriga”. (JN)

· · ·
No próximo número, estaremos apresentando somente charadas novíssimas, sincopadas e casais.

A seguir, pela ordem de publicação, as soluções do número anterior.

Balaio - baio, donzela - donzel, ébrio - brio, jamais, cachoeira, ícaro, ébrio, universo, coma, desgraça, Jesus Cristo, socovão, tiara, cambota, marola, aurora - aura, futuro - furo, fôlego - fogo, máxima - mama, urbana - urna, firmeza - firme, feliz - fé, bofete - bofe, brejoso - brejo, calabre - cala, lia - dá, desnecessário - necessário, patroa - troa, reforça - força, vaidade - idade.

“Convém deixar ao morrer algumas dívidas incobráveis, para que alguém nos chore com sinceridade”. Jacinto Benavente.


Nº 07

Conforme anunciado na lição anterior, estamos apresentando charadas Casais, Novíssimas e Sincopadas. Nas lições seguintes estaremos apresentando alguns novos tipos.

Casais
2 - Depois da “guerra”, a “tristeza profunda”. H. Lamora
2 - A dor passou quando coloquei a “planta do pé” no “chão”. H. Menon
2 - Com uma “palavra” apenas poderei ter “felicidade”. H. Menon
3 - “Desde” há muito que não te “tem amizade”, muito a meu “pesar”. JN
2 - “Observo” todas as notícias na “revista”. JN
2 - Na “igreja” está o teu destino.
2 - Quem come na mesma “vasilha”, dizem, como no mesmo “cocho”. JN
2 - Num “pacote cilíndrico” tirei milho para alimentar a pomba. JN
2 - Com a “mão esquerda” escreve o “canhoto”. JN
Novíssimas
2 - 2 “Padece” quem não sabe usar a “direção”, passa “fome”. JN
1 - 2 “De trinta em trinta dias”, ela “paga” sua promessa indo ao “templo”. JN
1 - 2 Na “igreja” encontrei o “verdadeiro” amor de Deus. Seguirei este caminho íngreme e “austero”. JN
2 - 2 Fazendo “vista curta”, “nem toda a história” foi relatada pelo guarda de trânsito na “inspeção”. JN
1 - 2 A “embarcação”, ao atingir o “penhasco”, “sofre naufrágio”. JN
2 - 1 Ouça a “palavra” de Deus e se torne “um” homem “feliz”. JN
1 - 2 Foi “condenada” e “detida” num ato de “repressão”. JN
1 - 2 Quem “sorri”, mesmo na “ilusão”, está sempre “alegre”. JN
1 - 1 “Possuir” um dia a “deusa” de meus sonhos é o meu maior desejo no “mundo”. Duque D’Alba
1 - 1 Possuo “uma” “casa” mas somente visito na “quinta”. JN
2 - 2 Ó “mulher”, por que “andavas” com aquele “homem”? JN
3 - 3 “Dez” mais “um” são “onze”. JN
1 - 2 “Duas vezes”, “escondido”, comia “bolacha”. JN
3 - 2 O “diabo” foi sepultado dentro de “uma mala” no “coração de São Paulo”.
2 - 3 A “estrada” “de leite” que vemos no firmamento é o “caminho de São Tiago”. JN
1 - 3 “Não é doente” o “homem” que se banha no “grande rio”. JN
2 - 1 “Jesus” carregou a cruz “nos ombros” par salvar o “homem”. JN
1 - 1 Em Roma, no dia “11” de “novembro” de “11” (1911), teve “chuva fina e persistente”. JN
1 - 3 Com “instrumento” se “cultiva” a terra, com o vocábulo se faz o discurso”. JN
1 - 2 Com “pedra”, o “alimento” tem gosto de “fruta”. JN
1 - 1 - 2 “Foi” “no Ceará”, um “professor” “extraordinário”. JN
2 - 2 Ele “vê” “no cartório” o “tabelião”. JN
1 - 2 “Foi” puxado “pelo braço” e “posto fora”. JN

Sincopadas
3, 2 Um “célebre orador romano” cedeu o seu nome a um “ex-Governador cearense”. JN
3, 2 Não faço “crítica severa” ao jogo, mas serve de “repressão”. JN
3, 2 O homem “prudente” pode se tornar um “santo”. JN
3, 2 Um “banho quente” “cura”. JN
3, 2 A “iguaria feita de mandioca”, brasileira, não se assemelha à “iguaria de origem síria”. JN
3, 2 Com “199 miligramas” de ouro liquidei minha conta e fiquei “livre”. JN
3, 2 Colhi um “cacho de uvas” do próprio “galho”. JN
3, 2 O meu “filho” terá que ser “íntegro”. JN
3, 2 A “religiosa” ficou presa na “corda do navio”. JN
3, 2 Com um “revólver” assassinou a sua “irmã”. JN

Soluções do número anterior
Só(brio) - re(gato) - giras(sol) - d(eu)s - ex-voto - vida - moradia - serviço - rimador - doente - desdita - recreio - porvir - Pégaso - res(oei)ta - le(va)do - ca(chim)bo) - ca(be)ça - bobo(ca) - bola(cha) - cara(ça) - caro(na) - (ca)peta - (va)lente - (per)meio - (co)Milão - claro, clara - sério, séria - sereno, serena - aposento, aposenta.

Pensamento: Quando o homem encontra toda sua energia no cumprimento do dever, aproxima-se de Deus. Emerson.


Nº 08

Dando prosseguimento ao nosso passatempo, estão aqui novas charadas Casais, Novíssimas e Sincopadas. Aguardamos mais colaborações e sugestões. Esta página pertence aos enigmistas.

Casais
2 - Com muita “dificuldade”, mantenho a “família”. JN
2 - Refeição pesada “na balança” custa muito “dinheiro”. JN
2 - Pela “quinta” vez, cometeu um “engano”. JN
3 - A rã, quando “grasna”, imita a “voz do sapo”. JN
2 - Tenho um “relógio que canta” toda vez que passa “mulher velha e feia”. JN
2 - Com “arma” e flecha atira na “burra”. JN
3 - Os “indígenas do Rio Negro” estão em pé de guerra com os “indígenas do Rio Arinos”. JN
2 - Vivo na cidade, mas a vida no “campo” oferece condições favoráveis ao seu “bosque”. JN
2 - Sob um “montão de palhas de centeio”, o agricultor sentiu o “pavor”. JN
2 - Para a reprodução, o “sêmen” do “macho da galinha”. JN
2 - Houve muita “pancadaria”, inclusive com “madeira”. JN

Novíssimas
2 - 1 “Dá repugnância” “naquele lugar”, no “sovaco”. JN
2 - 1 Quem deseja o “céu” “na noa” (hora do ofício divino), consegue ficar “imortal”. JN
1 - 1 “De manhã”, era “um” homem “severo”. JN
1 - 1 “Na ponta da mesa”, sobre uma “base”, estava um jarro com “planta”. JN
1 - 1 “Na eternidade” e “nos céus” estará o “onipotente”. JN
1 - 2 Uma “parte da maçã”, que estava dentro de um “prato quebrado”, foi o alimento do “animal”. JN
1 - 1 De “parte da noite”, e casado “de novo”, aproveita-se o “nubente”. JN
2 - 1 De “boa parte da semana”, e “no final da sexta”, ele se torna “larápio”. JN
2 - 2 “Em seguida”, mesmo “ingênuo”, tornou-se “discípulo de Jesus”. JN
1 - 2 “Aqui”, diariamente nesta “linha, passa uma “caravana”. JN
2 - 2 Um “macaco pequeno”, sai da mata “depois” que come “formigas saúvas”. JN
1 - 1 “Despido” “volta”, mas envolto em “fumaça”. JN
2 - 2 A “origem” da “planta” é “mineral”. JN
1 - 2 Os “genitores” “de Sant’Ana” foram ao casamento “em traje civil”. JN
2 - 2 “Comida” de “gay” é “ave”. JN
2 - 2 “Por motivo” de “haveres” aniversariado, minhas “congratulações”. JN
1 - 1 - 1 A “nota” “maior” causou “uma” “inquietação”. JN
1 - 1 Causa “sofrimento” levar “uma” carga “nas costas”. JN
2 - 2 O “tempo” é uma “medida” feita pelo “relógio”. JN
2 - 1 A “ave” tomava “remédio” no “calçado”. JN
1 - 1 O “homem” “pobre” “andava” à procura de “pedra preciosa”. JN
1 - 2 O “meio riso” pode ser “devaneio”, mas nos “deixa alegre”. JN
1 - 2 O “remédio de bebida” “não é novo” para “corno”. JN

Sincopada
3 - 2 O “galante” pensa que da mulher é “possuidor”. JN
3 - 2 O “veneno” que os indígenas usavam para empeçonhar as flechas, era guardado na “trombeta”. JN
3 - 2 O “bolo” era guardado dentro de uma “bola de madeira”. JN
3 - 2 “Uma grande soma de dinheiro” apressou a “celebração de casamento”. JN
3 - 2 Come “inhame cru” e “arroz em casca”. JN
3 - 2 Este “homem pequeno” é “amazonense”. JN
3 - 2 Com uma “peça de madeira” ele preparava o “arroz em casca”. JN

Soluções do Número Anterior

Luta(o) - sola(o) - dito(a) - desgosta(o) - vejo(a) - rolo(a) - canha(o) - canhoto(a) - sofreguidão - mesquita - severo - vistoria - naufraga - ditoso - represa - risonho - terra - solar - Isaías - décimo-primeiro - biscoito - anhangá-baú - via-láctea - São Francisco - Cristóvão - xixixi - palavra - morango - excelente - notário - expulso - Cícero(Ciro) - Tos(qui)a - Sá(bi)o - sa(u)naqui(be)be - qui(la)te - ra(ce)mo - re(ben)to - be(a)ata) - má(qui)na.

“A saudade é o fantasma que perdeu o endereço do castelo”.
Mário Lago.

Nº 09

Continuamos aguardando colaborações dos nossos apreciadores. Aceitaremos sugestões dos decifradores. A sua participação é imprescindível. Colabore!

Casais
2 - Após beber a água, pôs o “vaso” na “baixela”. JN
2 - Após destilação, o líquido passa por um “tubo”, transformando-se nesse percurso em “aguardente”. JN
2 - Ao nascer um “primogênito”, o casal sempre deseja que venha uma “mulher”. JN
2 - A “embarcação pequena” guiava-se, à noite, pela constelação “Ursa Maior”. JN
2 - Sobre um “tapume feito de ramos”, recitava o “poeta”. JN
2 - Em meio a multidão, D. Pedro “brada”: “Independência ou Morte”. JN
2 (3) O “cidadão” conhece aquela “mulher”? JN
3 - O bom “marido” de faz sempre acompanhar de sua “consorte”. JN
3 - Dizem que o “remendo” é pior do que o soneto, mas que não “remenda”? JN
3 - É constrangedora a “situação” desta pessoa. Por que tanta “demora”? JN

Novíssimas
1 - 1 “Um” disco voador pousou na “base da montanha”. JN
2 - 2 Desde “pequeno” enxergava” a “ave”. JN
2 - 1 Este homem “violento” mora “aqui” em “casebre miserável”. JN
1 - 2 Escreve-me, “uma” linha para “memória”, “apenas”. JN
2 - 2 “Por causa de” “todas as coisas”, “principalmente”. JN
1 - 2 Era apenas “um” “rapaz” “abandonado”. JN
1 - 1 Mesmo sendo “um” trago “ruim” é “bebida sagrada”. JN
1 - 1 “Somente” aos justos, não a pessoa “pecadora”, dá o privilégio da imortalidade do corpo esta “bebida sagrada”. JN
1 - 1 Você adoeceu porque comeu “meio quilo” “de lingüiça”. Tomou remédio, “porventura”? JN
1 - 2 “Após” a “comida” vem a “sobremesa”. JN
1 - 2 “Uma” centena de “frutas” jogadas no “rio”. JN
1 - 2 O “remorso” de “espírito” não o deixa “calmo”. JN
1 - 2 “Uma” “sinhá” parecida com outra é chamada de semelhante e semelhante a outra é chamada “parecida”. JN
1 - 2 “Agora” gasta muito “dinheiro” o “homem que traja com muito apuro”. JN
1 - 2 “Desde” o “quinto mês” do ano que ele sofre “perda de sentidos”. JN
1-1-1 “Somente” “estudei” quando alguém me “ofereceu” este “pequeno barrete”. JN
3 - 2 Ao escovar os dentes, sempre “borrifar” “na boca” com água, nunca com “bebida alcoólica”. JN
1 - 2 “Neste lugar” banho com “grande jato d’água” o meu “cão”. JN
1 - 2 Somente uma “criminosa” afogaria o “animal” no “arroio”. JN
1 - 2 “No planger” do meu violão, o meu “povo” “chora”. JN
2 - 2 De uma “partícula cromossômica”, deste “pequeno bocado”, encerram-se os caracteres hereditários, portanto o “genesíaco”. JN
1 - 2 “Aqui” por este “rio português”, cheguei ao final da “estrada”. JN
1 - 2 Quem “ampara” uma ave na “toca”, não deve ser considerado “mau”. JN
2 - 2 “Na copa de uma árvore”, em marcha rápida”, a ave fez o seu primeiro “vôo por cima”. JN

Sincopadas
3, 2 “O oficial do exército”, assassinado, era um “homem austero e virtuoso”. JN
3, 2 O “sedimento que se forma no vinho” provém do “vaso no qual se recolhe o leite ordenhado”. JN
3, 2 O “porco selvagem” só pode ser caçado com “habilidade”. JN
3, 2 Ao pegar o “bonde de segunda classe”, você chegará a “aldeia dos indígenas”. JN
3, 2 Na “palmeira”, escondeu-se o “policial”. JN
3, 2 Um “soberano injusto” não tem “juízo”. JN
3, 2 A “ave” se escondeu no “covil”. JN

Soluções do Número Anterior
Caso-casa, prato-prata, cinco-cinca, coaxa-coaxo, cuco-cuca, arco-arca, arinas-arinos, mato-mata, meda-medo, gala-galo, lenha-lenho, axila, eterno, manso, sapé, deus, macaco, noiva, manata, apóstolo, cáfila, caiapós, nuvem, ortósio, paisana, papagaio, parabéns, remorso, dorso, cronômetro, galocha, jóia, risonho, chavelho (não é sincopada e sim apocopada - donoso-dono), bororé-boré, bolacha-bocha, bolada-boda, batete-bate, batoré-baré, barrote-bate.

Os desejos desenfreados são a fonte das desditas que afligem a humanidade. Diógenes.



Nº 10

Acusamos o recebimento das colaborações de Apolônio Ibiapina de Moura (AM) e estão publicadas neste número. As soluções das charadas que apresentamos somente serão conferidas no próximo número, como vem acontecendo semanalmente. Colabore, remetendo os seus passatempos.

Casais
2 - Vejo a ameaça de “guerra” com “imensa tristeza”. AM
2 - “Divino” é aquele que nos deu a “vida”. AM
2 - Mais um “passo” e chegarás a “habitação”. AM
2 - A “sorte” quem dá é Deus, diz um velho “refrão”. AM
2 - Enquanto você “reza”, eu “suplico”. JN
2 - Quando toco “viola”, acorre uma “aglomeração de pessoas”. JN
2 - Bebeu toda a água, “gota” por “gota”. JN
2 - A “bebedeira” foi com churrasco de “macaco”. JN
2 - Ela me ofereceu “abrigo” logo na “entrada”. JN
2 - “Homem sujo” só dá certo com “mulher suja”. JN

Novíssimas
2 - 1 O “carro de praça” transportava “batráquio” e “formiga”. JN
2 -1 “Na aldeia de indígenas”, o “criminoso” se tornou “matuto”. JN
1 - 2 A “terra” qualquer “ser” retornará, ao chegar o “ocaso”. JN
2 - 2 A “oposição”, “hoje” em dia só trás “obstáculo”. (AM)
2 - 1 Ele “agora” “até” parece um “louco”. (AM)
2 - 2 Nadar em “direção oposta” a uma “torrente” é desfavorável”. JN
2 - 2 “Desfavoravelmente” sopra o “ar”, é o chamado “vento-contrário”. JN
2 - 2 No “pedaço de papel” sentiu o “sabor” da “comida”. JN
2 - 2 Muito “tenso” cortou o “pano vermelho” com um “instrumento cortante”. JN
1 - 2 A “criminosa” não tem “qualificação” e nem “reputação”. JN
1 - 2 Com “laço apertado” feito de “lã de carneiro” ela gastou toda a “bola feita de fio”. JN
2 - 2 Deitado no “leito”, o animal” espreita o “lagarto”. JN
1 - 2 A maior “ventura” que um homem pode “desejar” é da mulher o “amor”. JN
1 - 1 ... e o “vento levou... daqui a “angústia” reinando, agora, muito “entusiasmo”. NANÁ.
1 - 1 A “única” “casa” do rei é o “palácio”. Luís F. Filho.
1 - 2 Não jogue, amigo, pois “desde” que lhe falte a “sorte” começa o “infortúnio”. Pedro R. Pinto
1 - 1 “Semelhante” “ensejo” é o último “quiçá”. Abel Marques
2 - 2 Sempre que tenho “ensejo”, admiro a “luz” que resplandece o “pirilampo”. NECO.
1 - 2 A “criminosa”, depois do “disparo”, permaneceu na “solidão”. JN
2 - 2 A “rebelde”, depois daquele “movimento”, confirmou a “denúncia”.
1 - 3 A “criminosa”, com aquele “ajuntamento”, desistiu da “assembléia”. JN
2 - 2 Quando “mexi” a “ponta do queixo”, notei a “deslocação. JN
2 - 2 Na “falta” de uma “luz”, utilize-se de um “pirilampo”. JN
1 - 1 Era “vermelho” o laço “amarrado na ponta do “chifre”. JN
2 - 2 De “pedacinho” em “pedacinho” se alimenta a “ave”. JN
1 - “Cai” o “homem”.

Sincopadas
3, 2 O “demônio” anda sempre à “procura” de almas. AM
3, 2 Naquela “choça” não existe “palha”. AM
3, 2 O “salteador” nunca abandona a sua “horda”. AM
3, 2 “Numa propriedade rural”, sempre há uma “mulher fantástica”. AM
3, 2 Em meio aos “casebres” sempre surge alguém para o “diálogo”. (JN)
3, 2 Num pequeno “vaso de vidro” escondeu-se o “animal”. AM
3, 2 A “ave” foi devorada pelo “felino”. (JN)
3, 2 Uma pessoa “com galhos grandes” não deve ficar no meio do “rebanho”. (JN)
3, 2 A “choupana” estava em festa. A bebida era só “aguardente”. (JN)
3, 2 Na “boléia” do carro encontraram um contrabando de “bebida”. (JN)

Soluções do Número Anterior
Copo-a, cano-a, filho-a, barco-a, barda-o, grita-o, senhor-a, esposo-a, conserto-a, estado-a, sopé, cotovia, maloca, somente, sobretudo, sozinho, soma, soma, quiçá, pospasto, solimões, dormente, sósia, janota, desmaio, solidéu, aguardente, cachorro, regato, plangente, genético, caminho, daninho, sobrevôo, ca(oi)tão, tár(ta)ro, ta(te)to, ta(io)ba, ti(ta)ra, ti(ra)no, to(va)va.

As águas de um rio talvez retornem ao mesmo mar. Jamais, retornarão à vertente do mesmo rio. JN.


Nº 11

Esta página foi enriquecida com colaborações de participantes de outros Estados. Colabore você, também, enviando-nos problemas.

Casais
2 - Retirou água do “vaso” com o auxílio de outro “vaso”. JN
2 - Mesmo “sendo homem robusto”, tornar-se-á “argila”. JN
2 - O “fato” é que conseguiu construir o seu “lar”. JN
2 - Já assististe a casamento de “irmão” com “irmã”? JN
2 - O “pênis”, no Oriente, é símbolo de fecundidade, o povo “diz”. JN
2 - O homem não se “diverte” com “pingente na orelha”. JN
2 - Os dois se digladiavam: um com “arma de madeira” e outro com “martelo de pau”. JN
2 - O “cinturão” é para ser usado no “cós”. JN
2 - O “par” sempre é formado de uma “dupla”. JN

Novíssima
2 - 2 Esta “pedra” pesa “1.250 gramas” e fica na “caverna”. JN
2 -2 “Tempo” é dinheiro, “portanto” não percamos com “conversa”. Dunguinha - Rio
2 - 1 O “homem”, ao ver todo o “seu” trabalho perdido, tornou-se “rubro”. Faroni - Salvador
3 - 3 “Aponte” quais as indústrias de “base” que poderíamos explorar com “êxito”. Filhote - Rio
2 - 2 “Próximo” a nós, alguns jovens se achavam “ocupados” na confecção de “adornos”. Filhote - Rio
2 - 2 “Despacha” aquele “pato” com o “recado”. Jorib - Natal
2 - 2 No “leito conjugal”, em “silêncio”, ele só recebe “aperto de mão”. China-Pau - Porto Alegre
2 - 2 “Trabalhe por adquirir”, já que “consome” tanta “vara de mandioca”. China-Pau - Porto Alegre
1 - 2 Com “trejeito ridículo”, aquela velha dançava o “samba”, sacudindo “as pelancas”. Adrecal - Salvador
2 - 1 A “jactância” é atributo “apenas” do “vaidoso”. Cydar - Belém

Sincopadas
3, 2 Sob a “planta”, faremos o churrasco de “carne seca”. JN
3, 2 A felicidade passa tão “ligeira” que nem sabemos se ela “volta”. Ari Eron - MG
3, 2 Cuidado com “negro” de cabelo “liso”. Dominicus - SP
3, 2 O que a “mulata” tanto “procura”? Lula - Rio
3, 2 Você se “considera” um charadista de “mente sã”? Seta - Rio
3, 2 Em “segredo”, escondia o contrabando no “armazém”. JN
3, 2 Nem o “forte” pode hoje viver “tranqüilo”. Autacas - Lisboa
3, 2 Um “hospede inesperado” às vezes dá dor de “cabeça” ao dono da casa. Dr. Barros - Florianópolis
3, 2 É mais fácil amansar um “burro selvagem” do que convencer o ignorante da não existência de bicho “papão”. Dunguinha - Rio
3, 2 Fisguei um “peixe-alecrim” num recanto bem “claro”. Odnaldo - Rio
3, 2 Contendo a “respiração forte”, ele castigou o rapaz com um “azorrague feito de couro torcido”. Lia Mel - Sta. Catarina
3, 2 Por um “fio”, livrei-me do “monstro”. Odnaldo - Rio
3, 2 “Mulher tentadora” é um sorvedouro” de dinheiro. Sertanejo II - MG
3, 2 A filha do rico é senhorita, e a do “pobre-diabo”... “rapariga”. Vadéquio - Rio

Soluções do Número Anterior
Luta-o, almo-a, caso-a, dita-o. ora-o, pinho-a, pingo-a, mona-o. porto-a, porco-a, taxira, poente, contra-tempo, orate, contrário, contra-vento, tira-gosto, tesoura, renome, novelo, camaleão, bem-querer, ardor, solar, desdita, talvez, vaga-lume, retiro, revelação, reunião, movimento, vaga-lume corno, tico-tico, Rui - CA(PE)TA, ca(ba)na, ban(di)do, fa(zen)da, fa(ve)la, ga(li)to, ga(lhu)do, ca(ba)na, ca(bi)na.

Aquele que acha o bom no alheio, está descontente com o que tem. (Horácio).


Nº 12

Colabore com a página, enviando as suas charadas Casais, Novíssimas e Sincopadas. Participe ativamente deste passatempo.

Casais
2 - Com “metade” de tecido de malha, cobre-se o “centro” da perna. JN
2 - “Na igreja”, venero a imagem de “Nossa Senhora Aparecida”. JN
2 - Troca-se “martelo” por “moeda antiga”. JN
2 - Com o “malho”, o prego se “malha”. JN
2 - O “proprietário” já alugou o prédio àquela “senhora”. JN
2 - Foi “colocado” à venda peixe em “pedaço”.
2 - Qual o “homem” que não se apaixona por uma “mulher”? JN
2 - O “ramo” da árvore foi medido com uma “medida de comprimento equivalente a 2,2m”. JN
2 - Só um “louco” não toma castanhodo. Também uma “louca”. JN
2 - No pequeno “barril” se escondia uma “pessoa gorda e baixa”. JN

Novíssimas
2 - 1 Em “resumo”: a “criminosa” apanhou de “rabo-de-tatu”. Gilca Rosas - Tubarão - SC.
1 - 2 É de “um”, “amor” muito “simples”. JN.
1 - 2 “Aqui”, dentro de um “fardo”, foi feita a “tramóia”. JN.
1 - 1 “Uma” “malvada” envenenou a criança com “bebida sagrada”. JN.
2 - 2 “Antes” de fazer uma “construção de pedra”, é conveniente construir um “antemural”. JN.
2 - 1 Com o “pelo do rosto” já crescido, e o “cabelo branco”, o homem se protegia no “antemuro”. JN.
2 - 2 Tem “aparência” “desumana” aquela “pessoa desavergonhada”. Ceres - Rio.
4 - 1 A intriga “destrói” a tranqüilidade e “motiva” a desarmonia na sociedade, por isso, deve ser “extinta”. Dr. Legmar - Urupês - SP.
3 - 3 Aquela “mulher” de “cor pardacenta” preparou um “prato feito de arroz com carne seca”. Fabamflo - SP.
2 - 2 Se há “defeito” na “máquina” administrativa, o povo espera, das autoridades, uma “reação imediata”. Filhote - Rio.
1 - 1 O ideal é “possuir” um bom “laço” de amizade num reduzido “grupo”. JN.
2 - 2 Um conjunto de “quatro”, “sépalas” forma cada grupo de “quatro folhas”. JN.
1 - 2 “O filhote de jumento” bebia água no “vaso de flandre” colocado pela “mestiça”. JN.
1 - 1 “Observa” “ali” uma “sentinela”. JN.
1 - 2 O “navio” bate num “rochedo” e a “viagem tem mau êxito”. Dr. Barros - Florianópolis - SC.
1 - 2 “Nada de desculpa”, “procure” logo o “vendedor ambulante”. JN.
2 - 2 Um “senhor” “opulento” sabe que tem na terra um “amor passageiro”. JN.
2 - 1 Nesta “vivenda”, “aqui”, mora um “caipira”. JN.
1 - 2 Foi “aqui”, numa “pequena mala”, que o ladrão escondeu o “paletó”. JN.
1 - 2 “Aqui”, este “animal” do homem se tornou “amigo”. JN.
1 - 2 O “animal” “predileto” deste senhor é um “cão pequeno”. JN.
2 - 1 Com “fruta” a “criminosa” envenenou o “animal”. JN.
2 - 1 A “mulher” eliminou o “sofrimento” com a ingestão de “remédio”. JN.
2 - 3 “Ave” “Maria” é uma “oração”. JN
1 - 2 “Aqui”, a “filha da filha da mamãe” “escreve”. JN.

Sincopadas
3, 2 Um “enfeite caprichoso” eu lhe “dou”. Brsesk-y - S. Dumont - MG.
3, 2 Tão “bom” é o ladrão como o seu “vinho”. Edditer - Marina Grande - Portugal
3, 2 O “cortejo” carnavalesco passou “rápido”. M. Ton - Olinda - PE.
3, 2 De “caminho mau”, não tem medo o “volante”. M. Jon - Olinda - PE.
3, 2 É “condenado ao inferno” todo aquele que tiver pacto “determinado” com o demônio. Vadéquio - Rio.
3, 2 Se alguém “pechincha”, dele foge a “amizade”. Vichnu - Rio.
3, 2 O homem “famoso” tem “sorte”. JN.
3, 2 Com “passada larga”, o jogador marcou o tento e o clube ficou no “prejuízo”. JN
3, 2 A “burra” ficou amarada na “planta”. JN
3, 2 Transportar “dinheiro” miúdo hoje é “uso geral”. JN.

Soluções do número anterior
jarro-a, barra-o, caso-a, mano-a, falo-a, brinca-o, maça-o, cinto-a, dois-duas, itaoca, diálogo, rubente, acontecimento... mandareco, tocarola, caravela, muxiba, fumosa, j(to)bá, cur(si)va, cha(ru)to, ca(bri)ta, re(pu)ta, si(gi)lo, mu(ni)do, co(ris)co, o(na)gro, re(po)so, re(co)lho, fe(ve)ra, pe(ri)go, po(tri)lha.



Nº 13

Continue colaborando com este passatempo, enviando charadas casais, novíssimas e sincopadas.

Casais
2 - O “diabo” se alimenta de “escaravelho”. JN
2 - Com seu “par de botas”, desfilava no “passeio”. JN
2 - Com um “laço de ferro” amarrado nos pés foi jogado no “abismo”. JN
2 - O “truão” deve se unir à mulher “idiota”. JN
2 - Em um “cofre”, foi guardada a “arma”. JN
2 - “A face interna da mão” é medida “da ponta do dedo polear à extremidade do dedo mínimo”. JN
2 - Tocar “violão” com os dedos causa “queimadura”. JN
2 - Com “cinco pontos”, você acerta na “loto”. JN
2 - O seu “emprego público” é de grande “responsabilidade”. JN
2 - Houve uma tremenda “gritaria”, quando da Independência D. Pedro deu o “brado”. JN

Novíssimas
2 - 2 Ele se “alimenta” “distante” porque tem o “hábito de comer terra”. JN
2 - 1 Tocando um “tambor pequeno”, a “criminosa” provocou uma “gritaria”. JN
2 - 2 Já se “pesquisa” um meio para dar boa visão ao “deficiente visual” e ao “que tem pouca vista”. JN
2 - 1 Há gente que, ao tomar certo tipo de “bebida”, “aqui” ou acolá, começa a contar “mentira”. JN
2 - 2 Este vidro “interrompe” o “vento” e é “colocado na frente do carro”. JN
2 - 2 O nome “aqui” desta “ave” é “carola”. JN
2 - 2 O “Pontífice”, na “Terra Santa”, só come “peixe de água doce”. JN
1 - 2 A “malvada” esconde na “selva” a “roubalheira”. JN
2 - 2 O “sumo-pontífice”, durante a “refeição da noite”, observa a “Estrela Vésper”. JN
1 - 2 Este homem, “aqui”, “moreno”, apresentou à moça “recusa a um pedido de casamento”. JN
2 - 2 Pela “aparência”, aquele “pano desfraldado no mastro” indica que é de uma “embarcação pequena”. JN
2 - 2 O “macaco” “tem capacidade” para andar em uma árvore, mesmo “que tenha um só pé”. JN
1 - 2 O “maior” mamífero do mundo que voa e “não enxerga” é o “voador noturno, da origem dos quirópteros”. JN
1 - 2 Em cima de uma “pedra”, o “quadrúpede ruminante” transportava a “moça”. JN
2 - 2 A “perseguição” à “ave” terminou com um assado na “frigideira”. JN
2 - 2 Naquele “compartimento”, “ocorre” o boato que sairá a “paga”. JN
2 - 1 Habitava numa “choupana”, “do lado do vento”, depois se mudando para uma “pequena casa, de estilo leve e caprichoso”. JN
2 - 2 Na “lavoura” é que se sente o “sofrimento” do “agricultor”. Inaure
1 - 2 “Possuir” honra e virtude é gozar o único tesouro que a vida jamais “acaba”. Ignotus Sam
1 - 2 A “criminosa” “brada” em voz alta e “protesta”. Luís H. Carvalho
2 - 2 O “destino” é uma “piada espirituosa”, de uma “narração alegórica que encerra doutrina moal”. Pamuti
1 - 1 “Via escrito” que a “malvada” também gosta de “fruta”. Chô-Chô
2 - 1 Ando “à procura” de um “pretexto” para soltar este “foguete rasteiro”. Nina
1 - 2 O “único” fito do homem de “valor” é ser sempre útil e “moderno”. Toguiol
1 - 1 A “mulher acusada” viu “ali” a “rã verde”. Sonhador.

Sincopadas
4, 3 Um “medidor” de ouro, como presente, não deixa de ser “magnífico”. JN
3, 2 Vamos ver quem “descobre” naquele canto uma “perereca”. JN
3, 2 Ao apontar o “dedo”, entendi a sua “expressão”. JN
3, 2 “Dificilmente”, o homem pode gostar de duas “mulheres”. JN
3, 2 Somente “por fantasia”, ele remeteu um “buquê de flores”. JN
3, 2 Pela “coberta do carro”, foi encerrada a “busca”. JN
3, 2 Este “macaco” só se alimenta com “fruto”. JN
3, 2 Encontrei uma “peça do vestuário” dentro do “prédio”.

Soluções do Número Anterior
Meia-o, santo-a, malho-a, martelo-a, dono-a, posto-a, Mário-a, braço-a, doido-a, pipo-a, sumaré, sóbrio, cabala, soma, antemuro, barbacã, caradura, exterminada, Maria Isabel, contravapor, terno, tetrafilo, mulata, vela, naufraga, mascate, amorico, casaca, casado, capeba, cãozinho, jacaré, anador, Salve-Rainha, caneta, brin(ca)do, per(fei)to, prés(ti)to, ta(re)co, da(na)co, ga(li)nha, fa(la)do, per(na)da, ju(men)ta, mo(e)da).

Um ferro grande é um Ferrão. E um ferro pequeno? Aí é Ferrim, meu filho. (O único que não ganha em tapetão).


Nº 14

Envie a sua colaboração para esta página. Como podemos observar já recebemos colaboração de outros Estados. Aguardamos, também, a sua participação.

Casais

3 - Brinde a sua vitória com uma “taça”. Erga o seu “copo”. JN

2 - “Quando executa melodias”, é sinal de que está “solitário”. JN

2 - “O fiscal secreto de bonde” faz “um trabalho oculto”. JN

2 - O trabalhador ficou “infetado” com a “doença”. JN

2 - No “ramo da árvore”, o pássaro fez um ninho. Já nasceu um “bugalho”. JN

2 - O “ancoreta”, de passar fome, já está muito “magro”. JN

2 - Ser nomeado para o “cargo de ministro de Estado” é um “regozijo”. JN

3 - Você deve usar “calçado que cubra o pé”, nunca “chinela de couro”. JN

2 - “Uma antiga medida de comprimento, equivalente a 2,2m”, é feita com “cada um dos lados da cruz”. JN

3 - “Dez por cento” já constituem um bom “tributo”. JN

Novíssimas

2 - 1 O “parvo”, ao ouvir a “nota de música”, fica mais “parvo”. Miss Tila

1 - 1 O “Outra coisa”, a “perversa” não tem bom “coração”. Miss Tila

3 - 2 Com “método”, arte e “inteligência”, consegue-se “conseqüentemente” o fim almejado. Zildo Guedes

1 - 2 “Não” é acreditável” o “que se não pode acreditar”. Manuel Assis Rios

1 - 2 Cada ano ela “oferece” à “divindade” um “presente”. D. Rúbio

1 - 2 Muito “amor” é muito “desejar” ou muito “amar”. Revista Déca

3 - 1 Da “mentira” não “necessidade”, pois é mais fácil pegar um “mentiroso” que um coxo. Édipo

1 - 1 Para vir do “Cabo de Marrocos” até aqui, não se pensou “jamais” em utilizar uma canoa. Ordisi

1 - 1 Não é “somente” a “lareira” que indica o “palácio”. Chô-Chô

1 - 1 Com muita “coragem”, estendeu-se no “chão”. Agora, “cadáver”. JN

1 - 2 “Aqui”, o “bonito” na sua cabeça é a “peruca”. JN

1 - 2 “Foi” “com energia” “posto para fora”. JN

1 - 2 Ao andar “no trenó”, o “macho” fica “indeciso”. JN

1 - 1 “Basta”! “Onze Romanos” dentro de um “carro”. JN

1 - 1 “De manhã”, era “um” homem “sereno”. JN

1 - 3 “Não é doente” o “homem” que se banha neste “grande rio”. JN

3 - 2 “Dez” mais “cindo” são “quinze”. JN

3 - 3 “Dez” mais “um” são “onze”. JN

1 - 2 “Três” mais “dois” são “três”. JN

1 - 1 “Um” “tanto” “alto”. JN

2 - 2 “Habite” “no fim da Aldeota” e sinta-se um “habitante da Moréia”. JN

2 - 2 Por uma “migalha” ou a “metade de uma ninharia” compra-se pão nesta “panificadora”. JN

1 - 3 “Antes” eu “ando”, depois redijo o “prefácio”. JN

1 - 2 - 2 “Foi”, “no Ceará”, um “professor” “extraordinário”. JN

1 - 1 “Desprovido” de “nota” passa “carência”. JN

3 - 1 “O vento que sopra no coqueiro” “oferece” o sussurro da folhagem”. JN

2 - 1 Numa “classe”, “existe” “preferência”. JN

Sincopadas

3, 2 Da “ramaria dos arvoredos”, os pássaros se “retiram em debandada”. JN

3, 2 O “português”, quando embola a língua, fica mesmo “tartamudo”. JN

3, 2 Hoje em dia, um “rapaz travesso” é chamado de “felino”. JN

3, 2 O “porta-seios” é uma espécie de “curral”. JN

3, 2 “Uma faísca elétrica” atingiu o coqueiro e derrubou o “seu fruto”. JN

3, 2 Vamos garoto, pode ocorrer um “contratempo”, “baixe” dessa árvore. JN

Soluções do número anterior

Carocho-a, calçado-a, pega-o, bobo-a, arco-a, palma-o, pinho-a, quina-o, cargo-a, grita-o, come-terra cabaré, catacego, potoca, pára-brisa, papa-santos, papa-terra, mamata, papa-ceia, cabaço, caravela, monópode, morcego, caçarola, malário, bangalô, lavrador, termina, reclama, parábola, lima, busca-pé, sóbrio, rela, re(ló)gio, re(ve)la, dí(gi)to, a(pe)nas, ca(pri)cho, ca(po)ta, ca(ra)já, ca(mi)sa.

O homem velho é médico de si.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 15

A colaboração desta semana está rica. Envie, você, a sua colaboração. Neste dia, estamos enviando votos de Feliz Natal. Laudemus.

Casais

3 - É bastante “adequado” sentar-se num “móvel”. JN

3 - A “Agremiação Política” ficou “dividida”.

2 - Toda vez que me “alimento” muito, fico “em sono profundo”. JN

2 - Na “Parada de 7 de setembro”, eu “desfilo”. JN

3 - Uma “criança” só brinca com “criança”. JN

2 - O seu “distintivo” servia de “pistolão”.

2 - Este “trajeto” nem todo mundo “percorre”.

2 - Num “giro torto”, ele fez a “volta”. JN

3 - Foi “consumido” todo o “alimento”.

2 - Cavou “fundo” a “sepultura”.

Novíssimas

2 - 2 O “embaraço”, mesmo que seja em a “Universidade das Causas”, não é nada para o “homem valente”. Serval

2 - 1 O “prazer” é “um” simples meio de se ficar “alegre”. Serval

2 - 1 Minha “cunhada” vive “entre nós” a cultivar a “planta”. Isabel M. Barreto

2 - 2 Naquele “sítio retirado” alguém “escarnecia” do “concerto das vozes”. Isabel M. Barreto

3 - 1 Pouco valor tem o “brio” de “um” homem “extravagante”. Duc D’Eu

2 - 1 “Levanta”, que eu “sustento” a “armadilha”. Athenas

1 - 2 A “desgraça” de quem não é “querido” é ser “antipático”. Frangon

4 - 1 Tuas charadas são uma “maravilha” e revelam “um” progresso “admirável”. Maria Augusta de Brito

2 - 1 Só julgo um “escritor” quando ele “apresenta” a sua “palavra escrita”. Frei Anchieta

1 - 3 “Por certo”, tornou-se “indeciso” e incorreu num “grande erro”. Frei Anchieta

2 - 1 “No altar”, perto “de mim”, vi o “dinheiro”. Raio X

2 - 2 É “engano”. Nem toda “mulher formosa” tem a vida “amargurada”. Gomes da Silva

2 - 2 “Sobre” o flanco esquerdo do “grupo militar” grassou a “febre maligna”. E. Sucupira

1 - 2 Tenho “compaixão” da “pessoa” “enferma”. Marion

1 - 2 “Nota”-se que o “alimento” espiritual não serve de “refeição. Marion - Campina Grande

3 - 2 A “fala” é a “faculdade intelectual” que exprime os nossos pensamentos “com facilidade”. Marreta de Aço - Paraíba

1 - 4 “Tudo” o que o “diabo” fez foi para estabelecer as leis da “capital dos infernos”. Boulevard Alcorb - Bahia

2 - 1 Tenho de padecer uma “série” de tormentos até chegar a “conclusão” da “velhice”. Boulevar Alcorb

3 - 2 É um simples “projeto” a “relação” apresentada por esse homem “fantasiador”. Boulevar Alcorb

Sincopadas

3, 2 “Acreditado” serás, se fores sempre “sincero”. Cochise - Lisboa - Portugal

3, 2 “Submeter” não é “possuir”. Dropê - Lisboa - Portugal

3, 2 Comi um “certo tipo de feijão” e arrotei o puro “fruto da mangueira”. JN

3, 2 Há muito “cágado” nesta “cidade do Ceará”. JN

Soluções da semana anterior

Caneca-o, canta-o, sapo-a, gafo-a, galho-a, galga-o, ....., sapato-a, braça-o, décimo-a, patola, alma, praticamente, incrível, dádiva, bem-querer, conservável, nunca, solar, corpo, cabelo, expulso, trêmulo, táxi, manso, São Francisco, décimo-quinto, décimo-primeiro, tríduo, sótão, mareota, padaria, preâmbulo, excelente, nudez, farfalhada, escolha, fo(lha)gem, ga(le)go, ga(ia)to, cor(pe)te, co(ris)co e des(gra)ça.

O galo é o relógio do miserável.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 16

Como podemos observar, várias colaborações foram enviadas para esta página. Também estamos incluindo charadas do Apolônio, sob a sigla AM. Envie, você, as suas colaborações para o ano de 1998.

Casais

2 - Nesta “cidade de São Paulo”, encontrei um amigo “leal”. AM

2 - Pisar na “terra” quente, estraga a “planta do pé”. AM

2 - “Procuro” incessantemente e não encontro a “árvore” que ela deseja. AM

2 - Quando ponteio a minha “viola”, sinto “mortal nostalgia”. AM

2 - Meu plangente “violão” tem o formato de uma “fruta”. AM

2 - Com um “murro”, arranca-se a “cana-de-açúcar”. AM

2 - A ave, com o seu “rostro”, “dá bicadas” para se alimentar. JN

2 - Moisés, no seu Êxodo, recolhia o “alimento” para seu povo, apanhando do solo uma espécie de “golda”. JN

Novíssimas

1 - 2 Na “igreja” que minha “irmã” freqüenta, é permitido este “jogo popular”. AM

2 - 1 Nesta “parte da casa”, ela “oferece” do melhor vinho um “copo cheio”. AM

2 - 1 “Erra” quem “no doido” põe a “culpa”. AM

2 - 2 No “chapéu” “de Caxias” vejo uma “fruta”. AM

1 - 2 A “perversa” “zombava” da pobre “mulher”. AM

2 - 1 “Procura” na “poeira” o “pequeno animal”. AM

2 - 2 No “lavatório”, está a “bebida” da “ave ribeirinha”. AM

2 - 2 “Conserve” o bom senso e não “proceda” com leviandade, se não quer ser considerado como “homem nulo, mas de grandes pretensões”. Amom - Lisboa

2 - 2 Sempre “excedo aquilo de que” se “trata”, quando falo com o “varredor de ruas”. Caçados - SP

2 - 2 “Engrandece”-te, distribuído os teus “bens” pelo que vivem ao desamparo”. Dropê - Lisboa

2 - 2 “Corrompe” tudo a intriga da “mulher” que tem a usança de correr a vizinhança fazendo fuxico e “briga”. Tartarin - São Paulo

2 - 2 - 2 - 2 “Cálculo” em que se “sinta” revoltado, e que o “atormente” a idéia que teve o “senhor” de se meter com um “gatuno”. Matuto - Angra - Açores

2 - 2 “Dá origem à mofa” ver dançar o “rock’n-roll” uma “mulher gorda e corpulenta”. Amon - Lisboa

2 - 2 A “chuva” torna “alegre” o vergel “desprezado”. Délio Marcondes - Rio

2 - 2 Dispondo de algum “recurso”, pode alguém, sem sacrifício, encobrir qualquer “defeito”, com um simples “artifício”. Dinorah - Rio

2 - 2 O “Estado”, com o retorno de 11 de novembro, “mudara” pra um regime “sui generis”, mas a maioria do povo ficou “indiferente” a isso. Efegê - Curitiba

2 - 2 Amor é como “cachaça”,
discurseira e farolagem,
não há fogo sem fumaça,
“trabalho” demais é “bobagem”. Florentino - João Pessoa

2 - 2 “Lastimei”, minha doce Maria, que estivesses com aqueles “excêntricos” “papelotes”. Griwil - Porto Alegre

2 - 2 De “excessiva” preocupação,
a turma “inexperiente”
“qualifica” toda ação,
cujo alcance não pressente. J. D. Mingo - Botucatu - SP

2 - 2 “Procede” de gente “reputada” toda essa “algazarra”? Sefton - Rio

Sincopadas

3, 2 O “cupim” destruiu a carteira da “mulher de Pantaleão”. AM

3, 2 No “cadinho”, eu preparei a “goma” de que ela precisa. AM

3, 2 “Os índios goianos” cultivam exclusivamente estas “frutas”. AM

3, 2 O “cordeiro” desapareceu naquela “floresta”. AM

3, 2 A “carne de porco guisada” é o alimento preferido do “negro”. AM

3, 2 A “refeição” para o pobre é um prêmio “justo”. AM

3, 2 Deste “bolo” eu quero um “pedaço”. AM

3, 2 Este “menino” foi ferido pelo “felino”. AM

3, 2 Eis a “figura geométrica” que há muito eu “procuro”. AM

3, 2 O “jogo de azar” transformou o meu “destino”. AM

Obs.: Muitas foram as colaborações de Apolônio I. de Moura. Parabéns!

Soluções da Semana Anterior

Cômodo-a, partido-a, como-a, marcha-o, menino-a, cunho-a, curso-a, curvo-a, comido-a, topa-tudo, gasoso, manacá, cantoria, caprichoso, alçapão, malquisto, prodigioso, penada, desvario, arame, dolorosa, epiala, doente, reapasto, praticamente, pandemônio, idade, idealista, fi(a)do. Con(quis)tar, man(tei)ga, ja(bo)ti.

· · ·

A agulha veste toda gente e fica nua.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 17

Continue colaborando com esta página, a fim de que a mantenhamos em pé.

Casais

3 - “Bem-aventurado” é aquele que não se torna uma pessoa “hipócrita”. JN

2 - Naquela Igreja, colocaram “São Benedito” ao lado da “Virgem Maria”. JN

3 - Este político se considera “correto”, do PSDB, mas está sempre “contra a esquerda”. JN

2 - Mandei preparar uma “novela” e paguei uma determinada “importância de um despesa”. JN

3 - Numa “briga”, geralmente, o valentão com a polícia se “depara”. JN

2 - Subir a “parte alta” de uma montanha, nem toda pessoa “aceita”. JN

2 - Nem todo “tronco de árvore” dá um grande “tronco de madeira. JN

2 - Com um “prego de madeira” grande dá-se a “volta” na peça. JN

Novíssimas

2 - 2 É bem “pateta” quem, influenciado por “espíritos pouco elevados”, se deixa levar por “intriguistas”. Amon - Lisboa.

2 - 2 Com “interesse” e “sucesso”, foi promovido o “varredor das ruas”. Anhanguera - Porto União - SC>

2 - 2 “Está embaraçado” o “idiota” por não saber o nome do “aparelho”. Audas - Passos - MG

2 - 2 Após o “abismo” transpor, a “alegria” do “arriscado” empolga o alpinista. Délio Marcondes - Rio de Janeiro.

2 - 2 O “homem” disse: “dou pancadas” neste enigma até achar a sua “ligadura”. Jofegar - Campinas - SP.

2 - 2 Uma “espécie de alperce, salvo “engano”, ofende aquele “que tem compleição débil”. Jorib - Natal - RN

2 - 2 “Cachaça” é uma “mulher” que jamais se combate; pois aquele que o faz comete “disparate”. Mitushi Cusano - São Paulo - SP.

2 - 2 A “mulher” extraiu da “seiva de pinheiro” o “azul de anil solúvel”. Mr. Abrolet - João Pessoa - PB.

2 - 2 De “forma” honesta, “combata” sempre o que “desmoraliza”. Thebas João Pessoa - PB.

2 - 2 “Vazio de idéias”, o “escritor” mal usava a “língua dravídica” para dizer “tolice”. (5) Atenas - Rio de Janeiro.

2 - 2 “Enfeita” a vida com “habilidade” dentro do seu “salário”. Délio Marcondes - Rio.

2 - 2 Conheço uma “negra”, moradora na “Penha”, cujo apelido é “barbatana”. El Príncipe - Uberaba - MG.

2 - 2 “Apanha”, “reconhecida do erro de ter feito mal” “o giro que se dá ao corpo para enganar o adversário”. Néo Rosas - Tubarão - SC.

2 - 2 “Desfaça” a combinação e “repila” qualquer insinuação, pois o aso merece “censura”. Sefton - Rio de Janeiro.

2 - 2 A um “novato” eu falei: é preciso bom “crânio” mesmo para o mais “simples” enigma. Brzeski - Santos Dumont - MG.

2 - 2 Vi tudo “embaciado”, ao saber a “origem” daquela “pessoa azarenta”. China Pau - Porto Alegre - RS.

2 - 2 “Eu” folgo muito, confrade,
Em ser, como o sou realmente,
Mercê da “ancestralidade”,
De português “descendente”. Gomes Júnior - Maceió - AL.

Sincopadas

3 - 2 O “mentiroso” faz dano, enganando toda gente. Para mentir, o magano usa todo o “expediente”. Agrimonte - João Pessoa - PB.

3 - 2 A “batata doce” é um dos alimentos preferidos pelo “matuto”. Délio Marcondes. Rio de Janeiro.

3 - 2 Enfermeiro “caduco” faz “ferimento em crianças”. El Príncipe. Uberaba - MG.

3 - 2 Em “ribanceira” não se encontra “cogumelo” comestível. Farsal. Salvador - BA.

3 - 2 Todo “homem de grande estatura e corpulento” é “espertalhão”. Florentino. João Pessoa - PB.


2 - 2 “Golpe vibrado com o laço” constitui “cilada”. Frei Antônio. Salvador - BA.

3 - 2 Quem é “elegante” nas atitudes não se envolve em “mexerico”. Frei Paulino. Juiz de Fora - MG.

3 - 2 Não fume “ponta de cigarro”, porque provoca “mancha na pele”. Jotapê. João Pessoa - PB.

3 - 2 A “mão” que dá é a mesma que “toma”. Mozart. Rio de Janeiro.

3 - 2 Ser “muito pobre” tem vantagem: viver “tranqüilo”, sem ladroagem. Maroto - Recife - PE.

Soluções da semana anterior

Franca-o, solo-a, cato-a, banz-o, pinho-a, soco-a, bico-a, pasto-a, semana, copada, pecado, abacaxi, Maria, caçapo, piacoca, paparreta, gafanhoto, orfanato, tabarrada, escamoteador, matronaca, relegado, artimanha, anfótera, calinada, carrapitos, almotaça, matinada, termita, copela, carajás, malata, presunto, repasto, cavaco, agroto, cateto, roleta.
De casa de gato não sai farto o rato.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 18

Coopere com a página. Analisaremos, também, outros tipos de charadas, com promessa de publicação. Participe.

Casais

2 - Ele comprou por um “conto” de réis aquela “residência”. JN

2 - Por um “tubo” de metal é destilada a “aguardente”. JN

2 - Aqui há “vestígio” da existência de “inseto”. JN

2 - A “beleza” sempre é destaque na “mulher formosa”. JN

2 - É mavioso o “cântico” desta ave, quando a “executa”. JN

3 - No “décimo terceiro” dia, é que se comemora a festa do santo durante os “treze” dias. JN

2 - Um “chairel de lã” pode servir de “véu”. JN

2 - Neste “encontro”, teremos um “jogo infantil”. JN

Sincopadas

3, 2 Tenho “dificuldade” quando “principio” a decifrar um enigma. O sineiro - Santos - SP.

3, 2 Pedir à namorada, como lembrança, um “caracol de cabelo” traduz, hoje em dia, inevitável “remoque”. Pato Bigas - Lisboa - Portugal.

3, 2 O “diabo” sempre “procura” a quem possa atrair. Sertanejo II - Lavras - MG.

3, 2 Remédio para “tingui” é encontrado em “guia” de fazendeiro. Tércio Filho - Mossoró - RN.

3, 2 Quem “perde” o amor à vida não teme “a morte”. Ubirajara - Itabuna - BA.

3, 2 Suécia 1 X 0. Fiquei “pálido” de medo. Final do “jogo”, gritei: Brasil, campeão do mundo! (1958). Vadéquio - Rio.

3, 2 É um “amachucado” na vida o homem “que não trabalha nem tem cuidado”. Yonix - Rio.

3, 2 É coisa “abominável” esbanjar-se dinheiro em “parada” de jogo. Frei Paulino - Juiz de Fora - MG.

3, 2 Diante do “fracasso”, nem sempre “permaneço” quieto. Giffoni Filho - Campinas - SP.

3, 2 A “máscara” é um “ardil” usado pelos ladrões. K. Rasco - Goianésia - GO.

Novíssimas

2 - 2 Que alguém se “abaixe”, admito,
ante algum homem “notável”,
mas que se curve a um “patife”
é ridículo e é execrável. Dinorah - Rio.

2 - 2 Antes de trazer o “fardo”
vá consertar o “chazeiro”;
homem que é descuidado
faz “tolice” o ano inteiro. Gis Elda - Aracaju - SE.

2 - 2 Diga-lhe que “gire” à vontade com a lancha, mas que não perca de vista o “pequeno farol”. Griwil - Porto Alegre - RS.

2 - 2 Antes de contratar o debuxo, fale com o “censor”. Nomísio Nuno - F. De Santana - BA.

2 - 2 Não se zangue e nem se aflija; eis um conjunto de coisas selecionadas e de valor especial. Sertanejo II - Lavras - MG.

2 - 2 - 2 (5) Com o caminho que as coisas levam, acaba a gente por não encontrar um ovo no mercado; o açambarcamento continua a coberto de qualquer sanção. Zé Matuto - Açores - Portugal.

2 - 2 Estou “seguro” de que a “comida” traz “condimento apreciado”. Cydar - Belém - PA.

2 - 2 “Contente” está a garota, por ter o “homem” se “manifestado”. H. França - Olinda - PE.

2 - 2 Do frio “invernoso”, acha “graça” o “Rochinha”. OK - Porto Alegre - RS.

2 - 2 Não admito essa “história” de “censura” em meus negócios, embora pareça “jactância”. Odnalro - Rio.

2 - 2 Se parece “mau”, tenha “cuidado” com o “companheiro de serviço”. Sócrates - Rio.

1 - 1 “Agora”, só “o que me falta dizer” é isto: ela não me ver “nunca”. JN.

2 - 2 A última “residência foi coberta pelas “águas”. Agora está coberta toda a “casaria”. JN.

Soluções da Semana Anterior

Beato-a, santo-a, direito-a, conto-a, encontro-a, topo-a, toro-a, torno-a, maranhosos, gafanhoto, aparato, perigoso, amarilho, cacoquimo, calinada, cerulina, abatata, chapetonada, ordenado, prepatana, carrapeta, sabonete, bucólico, macutena, fu(le)ro, je(ti)ca), co(ro)ca, fun(de)go, ga(ran)jão, la(ca)co, di(ser)to, be(a)ta, ga(da)nha, que(bra)do.
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Jatobá do Norte

Lição Nº 019

Agradecemos as contribuições enviadas. Continue colaborando.

Casais

2 - Peço notar que este “vaso” é de “metal nobre”. AM

2 - Ponham o “dado” em cima da “dorna”. AM

2 - A “ave”, ao pular o muro, sofreu fratura do “pe”. AM

2 - Na “parada” final, exatamente no “final da ponte”, é que está o perigo. JN

2 - O “sufrágio”, nas eleições, somente é exercido por quem “dá o voto”. JN

2 - A “ave palmípede” somente nada se não tiver o “pé grande”. JN

2 - Você pode rezar um “milhão de vezes”, mas não se “calcula” quantos glóbulos tem um rosário. JN

2 - O “sacerdote hindu”, além das suas vestes tradicionais, somente usa “calçado de couro e de cano alto”. JN

Sincopadas

3, 2 Andou léguas e léguas, mas, ao ouvir o som do “batuque”, deu-se por muito bem “pago”. AM

3, 2 Exagerou tanto na “dança” que acabou de “cama”. AM

3, 2 Neste “jogo de rapazes”, ele nunca “erra”. AM

3, 2 Uma “cédula” de cem cruzeiros motivou a “desavença”. Anchieta - São Paulo - SP

3, 2 Há “indícios” fortes de que a moral não resistirá ao materialismo dos nossos “tempos”. Autacas - Lisboa - Portugal

3, 2 Aquele “valentão” anda sempre na “vadiagem”. Lia mel - Tijucas - SC

3, 2 “Amizade íntima”, mas sem “disfarce”. Mário Noval

3, 2 O amigo traz o “bíceps” “dilatado”. Mário Noval - Bissau - Guiné.

NOVÍSSIMAS

2 - 2 Luta todo o homem para ver a sua casa cheia.

2 - 2 “Mulher” que não “erra” é ouro que ao longe “retine”. Dino Avilis - Guimarães - Portugal

1 - 2 “Na música” há um “aspecto” muito “comentado”. AM

1 - 2 “Agora” ele “observa”, rigorosamente, as regras ditadas pelo seu “títere”. AM

1 - 2 “Logo” que cheguei à “gruta”, encontrei esta “planta medicinal”. AM

2 - 2 “Com grande sacrifício”, deixei de fumar “cachimbo”, vício inventado pelo “diabo”. Dunquinha - Rio

2 - 2 Causei embaraço a ela e agora permaneço aqui imóvel como pau podre. K.T.Q.Z. - São Paulo

2 - 2 A “irmã”, enfermeira considerada, não gosta de “ruído”. Sócrates - Rio

2 - 2 Nunca negue a sua “ajuda
a quem se veja “logrado”;
quem perde amor ou dinheiro;
fica sempre “atrapalhado”. SAM - Rio

2 - 2 - 2 Sou “senhor” de uma “linda” beldade,
todo mundo tem inveja de mim,
elegância, lavor, Qualidade”,
tudo nela é “suave” e sem fim. SAM - Rio (5)

2 - 2 Quem “se acha” no governo,
tem o “poder dirigente”;
mas em vez de atrabiliário
deve ser calmo e “prudente”. Dinorah - Rio

2 - 2 Minha “amiga”, por que “descarnece” da “mulher gorda e corpulenta”? Griwil - Porto Alegre (RS)

2 - 2 “Adreguei” a passagem e “bandeio” o rio quando quero, sim, “senhor”. Griwil - Porto Alegre (RS)

2 - 2 “Homem” sem “tacaniça” não passa de um “esfarrapado”. Jofera, Lisboa.

2 - 2 O “homem” comprou, por “cem mil” cruzeiros uma relíquia da “bem-aventurada Maria”. O. K. - Porto Alegre (RS)

2 - 2 É mau “costume” andares no “canal” com esse “dentola” mau educado. Paraná - Rio de Janeiro

2 - 2 Em “vão” fugiu da “prisão e pôs-se em desabalada “carreira”. Foi novamente preso. Paraná - Rio de Janeiro

Soluções da Semana Anterior

Caso-a, cano-a, traço-a, belo-a, canto-a, trezeno-a, mango-a, topo-a, pe(le)go, mo(ne)te, ca(pe)ta, nor(des)te, ma(lo)gra, lu(ri)do, que(brado)do, vi(tan)da, fi(as)co, ca(ro)cha, desgraçado, pachecada, farolete, aristarco, gramalhete, acapelado, echaleta, lealdade, verrinoso, faramalha, matalote, jamais e casario.

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Não há árvore sem sombra
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 20

Envie a sua colaboração. Esta página é sua. Saia do anonimato.

Casais

2 - Até que enfim, consegui o “galão” que sempre foi o meu “alvo”. AM

2 - Sua “aparência” demonstra o quanto ele é “querido” na comunidade. AM

2 - É tão “sutil” que ninguém consegue descobrir o seu “artifício”! AM

3 - A “papeira” que ataca o pescoço do supremo sacerdote não abala a “dignidade do papa”. JN

3 - O “homem”, regra geral, que pratica o celibato, não conhece “mulher”. JN

2 - O “fato” acontecido com o jovem casal obrigou a constituição de um “lar”. JN

2 e 3 Quem faz um cesto, fa-lo-á “cem vezes”, isto é, um “cento”. JN

3 - Qualquer ser “mundano”, após a morte, abandonará esta “vida terrestre”. JN

Sincopadas

3, 2 O enfermeiro faz o curativo do “tumor” com um pedaço de “corda”. AM

3, 2 Do tratamento da “cárie”, muitos corajosos se “safam”. AM

3, 2 Nesta “aldeia indígena”, ninguém dorme em “casa”. AM

3, 2 A pessoa inconseqüente
despreza o exemplo de lado,
mas o homem que é “prudente”
busca as lições do “passado”. Lord - Goiânia - GO

3, 2 Fica-se “um tanto ébrio” com o “rapé torrado e moído em casa”. Mozart - Rio

3, 2 Quando estou “adoentado”, “dou-me bem” com banhos de sol. Nomísio Nuno - Feira de Santana - BA

3, 2 Para aquecer uma “fornalha”, é preciso “abundância” de calor. Olgote Passos - MG

3, 2 Mesmo “adoentada”, a mãe “acalenta” o filho. Sertanejo II - Lavras - MG

3, 2 “É preciso” ter muita resignação para resistir à dor de uma “paixão”. Vadéquio - Rio

Novíssimas

2 - 2 “Ordena” o chefe com raiva.
que se dê fim ao “discurso”
para evitar que o “Saraiva”
faça “figura de urso”. Jober, Lisboa - Portugal.

2 - 2 Ontem “andei” a pescar,
mas o peixe não me quer;
“vou” hoje ao mato caçar
um “mamífero qualquer. R. Tatagiba - Goiânia - Go

2 - 2 Orgulhoso, virou o “rosto” para não cumprimentar o “vigia” de sua própria “embarcação”. AM

1 - 2 “Logo” te convencerás de que, neste mundo, “ainda” que tentes, desesperadamente, “nunca” conseguirás a felicidade plena. AM

2 - 3 “Sem demora”, esta “mulher” inteirou-se da “doutrina ética”. AM

1 - 3 “Todo” o bem desejo aos que ajudarem a financiar a publicação do meu “dicionário” de sinônimos que alguém já chamou de “dicionário universal”. Dunguinha - Rio

1 - 1 - 1 Quem tem rabo” de” palha, de “modo” algum deve ficar “parado” “junto”. Efegê - Curitiba - PR

2 - 7 “Trabalho” em “desordem” causa “confusão”. Gorgonhe - Rio

1 - 3 O “auxílio” prestado às vítimas da queda do avião foi “substancial” e “em massa”. João da Cidade - Lisboa - Portugal

1 - 1 - 2 O “único” ponto que “estudei”, o professor sempre “solicita”; é sobre o “animal que tem um só casco em cada pé”. Lula - Rio

2 - 2 “Acaba” a “ave” de crista, na mesa do “chupista”. Lusbel - Guimarães - Portugal.

2 - 3 Com uma “alavanca de madeira”, ele “espancaria” o menino, não tivesse este lhe atingido com uma “bordoada” antes. Murilo de Almeida Prado - Jaú - SP

1 - 3 O “excesso” de preocupação do “conjunto” brasileiro nas três primeiras partidas da Copa do Mundo foi o que fez custar tanto a vazar dos adversários a “meta”. Robin Hood - Porto Alegre - RS

2 - 2 “O lar” do “homem” rico é “notável”. Seta - Rio

1 - 1 O “demônio” e “a” tentação espreitam no “desfiladeiro”. Sócrates - Rio.

2 - 2 O “buxeiro” é um arbusto “pequeno” como a “murta”. Synd - Capistrano - CE

5 - 1 A “mistura”, isto é, o conjunto de palavras, é que “oferece” uma ou a variação de “charada”. JN

1 - 1 “Aqui”, o alimento e o “tempero” estão difíceis neste “lugarejo”. JN

Soluções da Semana Anterior

Prato-a, cubo-a, pato-a, ponto-a, voto-a, pato-a, conto-a, boto-a, qui(be)te, ma(zur)ca, pe(tis)ca, pe(le)ga, a(ce)nos, tu(ru)na, fu(xi)co, la(gar)to, recamada, repenica, falado, janota, jalapa, capioto, mefítico, matinada, abarbado, abemolado, moderado, matronaça, cavalheiro, gironado, alacoque, favarola, foge-foge.

No fim é que se contam as glórias.

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Lição Nº 021

Esta página sustenta as portas que estão abertas para receber as suas colaborações.

Casais

2 - Que “pé grande” tinha aquele “parvo”. E. Auvray

2 - Foi uma “mulher muito formosa” que traçou o “destino” infeliz desse desgraçado. E. Auvray

3 - É “extraordinário” como o ouro exerce sobre os fátuos tanta “fascinação”. Tanália

3 - O “maior” problema da solução de um enigma, consiste em encontrar-se o “conceito”. Chô-Chô

3 - É um hábito “inveterado” que tenho desde menino, ler todas as noites o “noticiário do jornal”, O POVO. Chô-Chô

2 - Com uma “palavra” apenas poderei ter “felicidade”. H. Menon

3 - “Uma parte do freio do veículo” foi retirada com um “soco”. JN

2 - O “golpe” que lhe foi aplicado causou um grande “corte”. JN

Sincopadas

3, 2 Se o trabalho é feito a esmo,
não adianta local,
o “efeito” é sempre o mesmo,
e a perda é sempre “igual”. Ibirajara - Salvador - BA

3, 2 “Feitiçaria” não se faz só com uma “bolsa”. Dinorah - Rio

3, 2 A “usura” é um vicio próprio do “amante” do dinheiro. Dr. Barros - Atlântico Sul

3, 2 A “astúcia” não madruga mas tem sempre “ajuda”. Eddifer. M. Grande - Portugal

3, 2 A minha “pobreza ainda não realizada” consiste em armar uma “cilada” no enigma. Eusarso - Mutuá - RJ

3, 2 “Olhos” que riem e choram
de alegria ou sofrimento,
são olhos que não ignoram,
um triste “pressentimento”. Heropa - Lisboa - Portugal

3, 2 Que “ridículo” sujeito!
Parece sofrer da bola,
passeando em “bosque” estreito,
de casas e de cartola?! J. D. Mingo - Botucatu - SP

3, 2 As “mentiras” são, para mim, venenosos “ardis”. Nomísio Nuno - Ferira de Santana - BA

3, 2 Por “engano”, ao tomar água, engoliu um “inseto”. JN

3, 2 Não aceito “convite” para beber qualquer “coisa” que contenha álcool. Vadéquio - Rio.

Novíssimas

1 - 2 Com “trejeito ridículo” aquela velha dançava o “samba”, sacudindo as “pelancas”. Adrecal - Salvador - BA

1 - 1 A nota “mi”, em tom “baixo”, atrapalhou o “trombeteiro”. Anchieta - São Paulo - SP

2 - 1 A “jactância” é atributo “apenas” do “vaidoso”. Carlos de Tomar - Feira de Santana - BA

2 - 2 “Mulher” comprida fica “desigual” em “pequeno carro”. Cydar - Belém - PA

3 - 2 - 1 Que “engraçado” que vens! “Onde” compraste essa “roupa suja e gasta”? Pareces um “diabo”. Dr. Canhão - Cernache de Bon - Jardim - Portugal.

1 - 1 - 1 “A” minha proposta é de “cem” mil cruzeiros por dia e mais “o” descanso remunerado. Satisfaz o “ordenado”? Efegê - Curitiba - PA

2 - 2 Quem tem a “mania” “desagradável” de pensar mal de todo mundo, melhor faria se viesse de “boca” fechada. Filhote - Rio.

2 - 3 Já possui o homem “moderno”
outro pensar, é outro “homem”.
Já não crê que há um inferno
que os tempos jamais consomem.
É onde Deus as almas lance,
O homem de hoje vê o Averno
Como quem lê um “romance”. Gomes Júnior - Maceió - AL

1 - 4 Sim, o “valor” das “boas relações”
é evidente. Eis aqui o testigo;
sem o quarteto das decifrações,
você inda se mostra “como amigo”. - Lia Quartin Nessi - São Paulo

1 - 1 “Pessoa pouco sociável” e de “trejeito ridículo” não tem “tom”. Oviur - Lisboa - Portugal.

2 - 1 - 1 Com “cuidado”, pode-se saber “em que clima” é mais forte o “sol”. Razuza - Rio

1 - 2 “Pedi” ao advogado
Defender-me com “ardor”;
mas o “rábula” foi comprado
pelo meu opositor. R. Tatagiba - Goiânia - GO

2 - 1 O seu modo de viver,
é preciso “regular”;
É “bastante” conhecer,
para não “desagradar”. Sertanejo II - Lavras - MG

Soluções da Semana Anterior

Fita-o, cara-o, fino-a, papada-o, Francisco-a, caso-a, cento-centena, terreno-a, ca(lom)bo, fo(ga)gem, ma(lo)ca, si(su)do, ca(ne)co, gos(men)to, for(na)ca, co(ro)ca, es(estrei)to, meteoro, vivíparo, caravela, jamais, logosofia, paléxico, adeso, fazer o diabo a quatro, insólido, solípede, parasita, pancadaria, transformação, Homério, buxo-anão, adicionada e casal.

A roda da fortuna anda e desanda

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Jatobá do Norte

Nº 22

Participe desta página, enviando as suas colaborações.

Casais

2 - A carne da galinha que está “chocando” não serve nem “sem tempero”. JN

2 - O “calefrio” foi provocado pelo ferimento da “mama”. JN

2 - A “marcha” do meu bloco, ao passar no sambódromo, é de chamar a atenção quando “desfila”. JN

2 - “Vênus” à noite apresenta uma “cor branca”. JN

2 - Em alto-mar, a “Usa Maior” serve de orientação a qualquer “embarcação pequena”. JN

3 - Em uma “choupana”, encontramos uma criança dentro de “um grande cesto de vime”. JN

3 - O “fruto da cabeceira” é parecido com o “fruto da cabaceira”. JN

3 - É numa “base” de cimento que está colocada a antena, é onde ela se “sustenta”. JN

Sincopadas

3, 2 Numa charada, o “todo”, que é o conceito, deve ser levado em “conta” para a decifração correta. Paraná - Rio de Janeiro.

3, 2 Doenças do coração
todos curam com iodo,
mas “remédio” pra pulmão
cada qual toma a seu “modo”. Ubirajara - Salvador - BA

3, 2 “Chibata” é coisa boa para dar “pancada”. Jutapê - J. Pessoa - PB

3, 2 A “Vida dos Santos” não é exemplo de tristeza; eles confiavam que de seus sacrifícios resultasse para a humanidade sofredora uma vida mais “alegre”. Luricar - Monchique - Portugal.

3, 2 Em “enxerga” fofa, deita-se muito corpo “conspurcado”. Lusbel - Guimarães - Porto.

3, 2 Com a “corda que prende o pé do cavalo ao trovão” fiz uma armadilha de caça. Megareo Filho - Rio.

3, 2 “Fantasmas”... terríficas “fantasias”. Sam - Rio.

5, 4 Aquele sujeito é muito mole e vagaroso. Motinha - São Paulo.

3, 2 Fazendeiro “esforçado” aumenta o “rebanho”. Ubirajara - Itabuna - BA.

3, 2 Quem “sagaz” não dá com a cara no “poste”. Vadéquio - Rio.

Novíssimas

2-2-2-2-2 A “gaivota” do “outeiro”, em vôo “contido” e “suave” - segundo “dizes” - procura “os cogumelos” de sua predileção. C. A.. Freitas - Rio.

2 - 2 Debaixo da “coberta feita de folhas e palmas” para abrigo contra a chuva, “coço” a cabeça e penso na maneira de arranjar um “tubérculo comestível”. China-Pau - Porto Alegre - RS.

2 - 2 Ali, à beira do “abismo”,
todo o mundo está assustado;
mas ouvindo a “zombaria”,
eu tenho um passe “arriscado”. Dinorah - Rio

2 - 2 Uma ladrão que “toma” grita
em “assalto” organizado
num “golpe” sem compaixão
deve ir para o “cadeado”. Dr. Abrolet - Caicó - Rio.

2 - 2 Depois que “abri” as garrafas de vinho, seis ao todo, se não me “falha” a memória, toda a turma ficou “alegre”. Filhote - Rio

2 - 2 “Trôpega” é de nascença,
esta “mulher” sem valia,
de indesejável presença,
tal seu grau de “grosseria”. Gil Virio - São Paulo - SP

2 - 2 Quando “resolvi” ingerir um pouco de “água”, notei a falta do precioso líquido, coisa aliás muito “banal” em nosso querido Rio. J. Canhoto - Rio.

2 - 2 “Corta” a “véstia” e subirás mais facilmente a “parede”. Jofera - Lisboa.

2 - 2 Não “hesita” em atacar um pacato “leitor”, o covarde que se julga um “guerreiro”. Jofera - Lisboa - Portugal.

2 - 2 “Cachaça” e “mulher” não são aconselháveis a “pessoa de mau gênio”. Oineri - Curitiba - PR.

2 - 2 “Foge” da mulher muito “cortês”... Cuidado com o “golpe”. Paraná - Rio.

2 - 2 “Gritei” protestando, mas nada adiantou... entrei na “vara” e fui metido na “prisão”. Paraná - Rio.

1 - 2 Um “hábito” inveterado”
vem sem “tumulto”, não é?
Quando me sinto cansado,
agrada-me um “cafuné”... - Agrimonte - João Pessoa - PB

Soluções da Semana Anterior

pata-o, fada-o, encanta-o, máximo-a, crônico-a, dito-a, tamanca-o, talho-a, ré(sul)ta, sa(ca)ca, da(nis)mo, man(din)ga, re(cor)de, ba(to)que, lú(dri)co, ca(ro)chas, tra(pa)ça, en(ci)te, muxiva, muchão, fumoso, Ursa-Menor, moleque-do-surrão, assente, faladura, neolatino, em amizade, cromo, olho-do-ceú, pêgas, saber-mal.

Gaiola bonita não dá de comer a canário.

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Jatobá do Norte

Nº 23

Envie a sua colaboração para esta página. Muitas colaborações de outros Estados já fazem parte deste acervo.

Casais

2 - Quem é “vagaroso no andar”, “atrasado sempre chega”. JN

2 - Naquele “pacote”, contém “uniforme militar”. JN

2 - “Esta mulher, muito habilidosa em costura”, passa horas cantando “canção portuguesa”. JN

2 - Ela encontrou um “condição” de vida, vendendo “peça de malha”. JN

2 - Não se conserva “águas termais” em “garrafas térmicas”. JN

Quem não “gosta” de ter em seu lar uma boa dona de casa, “senhor”?

2 - À cruz, o algoz “penetra” pregos nos pés e mãos de Jesus. E que “prego”. JN

(3) 2 A “pessoa que lê” O POVO diariamente torna-se, de fato, um bom “leitor”. JN

Sincopadas

3, 2 Está cheio de bexigas e por isso faz barulho. Joba - Valongo - Portugal

3, 2 O magro e baixo inveja o porte de todo aquele que é alto e forte. Jober - Lisboa - Portugal.

3, 2 Objeto volumoso não passa no ralo”. Motinha - SP.

3, 2 Roubou o tostão com bastante astúcia. Murilo - Niterói - RJ.

3, 2 Na tavolagem se comete muito erro. Oviur - Lisboa - Portugal.

3, 2 “O sacerdote hindu” não gostava de usar “calçado de couro”. JN (erradamente saiu esta charada casal com duas sílabas).

3, 2 “EU” existo porque “PENSO”. Atenas - Rio.

3, 2 “Boatos falsos” circulam em todos os “caminhos”.

3, 2 “Dar à língua” é a maledicência “aproar”. Mário Noval - Bissau - Guiné.

5, 4 “Aquele que é indiscreto” não pode ser “bom explorador”. Conde - Porto - Portugal.

3, 2 “Vadio” não pega “enxada”. Eddifer - Marinha Grande - Portugal.

Novíssimas

2 - 2 - 2 “Durante” o pagamento da “contribuição”, “subsiste” a obrigação de trabalhar no “baixo-relevo”. Almiro Lessa - Cabo Frio - RJ.

2 - 2 Quem “comparece”, a um certame, sabe que a “fortuna” serve-se de “pesos de valor variável”.

2 - 2 Tudo “acaba” à hora “funesta” em que há discórdia por “migalhas”. - Atenas - Rio.

(2-1) 2 - 1 “A mentira” não deve “bater” a porta de pessoas de bom “gosto”. Dino Avilis - Guimarães - Portugal.

1 - 2 O “pai de Saul” bebeu a “seiva da palmeira” sagrada; por isso, provocou a “quebra de paz ou amizade” com os países vizinhos. Dr. Legar Urupês - SP.

3 - 1 Quem tem “vergonha” por “pouco” fica “acanhado”. Frei Paulino - Juiz de Fora - MG.

4 - 1 “Apura” “onde” reside
aquele pobre coitado,
pois quero ver o revide
desse rapaz “atilado”. Jorib - Natal - RN.

1 - 2 Há gente boa, de fato,
“mas” há também quem semeia
fuxico, intriga, “boato”,
causando a “ruína” alheia. Lord - Goiânia - GO.

2 - 1 No “lavatório”, uma “laçada” prendia o pé do velho “instrumento” musical de cordas e teclado”. Lula - Rio.

2 - 3 “Decifra”; é “mau” ou é bom este “pitéu”?

1 - 2 A má “intenção” do “alfaiate” causou-me “desolação”. Odnalro - Rio.

2 - 2 Com “reserva” de alimentos “para” o corpo, ele se “fortifica”.

3 - 2 “Horrível”, o quadro representando o “diabo”, “meio triste, meio alegre”. Sócrates - Rio.

2 - 3 Não “troque” por prazeres “materiais” aqueles que lhe proporciona o charadismo que são “sobreexcedentes”.

2 - 2 “Faça-se” menos modesto, já que é “homem” forte e não se deixe levar na “confusão”. Varetas - Lisboa - Portugal.

Soluções da Semana Anterior

Choca-choco, chucho-a, alva-o, barca-o, cabana-o, cabaça-o, apoio-a, con(cei)to, ta(fu)lho, ta(bi)ca, le(gen)da, ra(be)ca, la(dri)ço, es(pec)tros, espa(pa)cado, ga(lhar)do, mar(re)co, acotiledôneas, taratufo, perigoso, gadanhada, falgoseira, galegada, comezinha, amurada, pelejador, caninana, gadanhada, gramalheira, chamotim.

Cavalo torto só se espanta de uma banda.

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Jatobá do Norte

Nº 24

Desenvolva a sua redação, elaborando charadas. Comunique-se, solicitando um outro tipo de charada. Explore a sinonímia.

CASAIS

2 - “Procuro” a sorte no mesmo lugar onde ela também a “procura”. AM

2 - Não foi “fiel”, portanto, não merece a “exata” recompensa. AM

2 - Desprevenido, ela “quase” se rende ao “assédio militar”. AM

3 - O “carteiro” usava uma sacola suspensa com “tira de couro”. JN

2 - O “lugar de embarque e desembarque” de uma cidade é chamado de “grande entrada”. JN

2 - A “planta ornamental” foi destruída com os “pelos compridos da cauda” do animal. JN

2 - O “cântico” é bonito quando alguém “celebra em verso”. JN

2 - Depois que vender este “produto”, “siga em frente”. JN

Sincopadas

3, 2 O “Ministro indiano”, por sua discussão banal, “puxa” arma para seu humilde secretário. AM

3, 2 Este “chefe cocamas” não tem nada na “cabeça”. É um maluco. AM

3, 2 Numa pequena “Cidade do Paraná”, o cólera é responsável pelo maior número de “óbitos”. AM

3, 2 “Crianças”, viveis a melhor “quadra” da vida. Anhangá - SP

3, 2 “Matambre” é carne que não “embaraça” ninguém. Caçador - SP

3, 2 “Caçoada” grosseira pode provocar séria “Contenda”. Dinorah - RJ

3, 2 A “concórdia” entre os homens é a única maneira de evitar a “luta”. Dropê - Lisboa - Portugal.

3, 2 Para fazer “excelentes” trabalhos é necessário estar “disposto” a atingir a perfeição técnica. Félix - Brusque - SC.

3, 2 “Seduzido” pelo encanto
Da noite cheia de estrelas,
“procuro” enxugar o pranto,
Pra poder melhor vê-las. J. D. Mingo - Botucatu - SP

3, 2 “Mãe desnaturada” é “simples” falha da natureza. Lia Mel - Tijucas - SC

3, 2 “Palmilha” apertada precisa de um sapateiro para lhe dar “folga”. Oviur - Lisboa - Portugal.

3, 2 A cultura de “cereais” dá sempre “lucro”. Sertanejo II - Lavras - MG

Novíssimas

1 - 2 A “infusão” da planta colhida no “terraço” embriagou o “puxa-sacos”. AM

2 - 1 Perder um “galão”, conseguido com tanto “sacrifício”, é “cruel”. AM

2 - 2 Com minha própria “letra”, eu “escrevo” a bela história do grande “compositor”. AM

2 - 2 A “mulher”, quando observa a “fibra extraída de plantas têxteis, acaba descobrindo o “nome científico dos pulgões”. Agnus Matutus - Portugal

2 - 2 Produz “compaixão” a “decadência” de quem possui uma “filharada”, Délio Marcondes - RJ

(5) 2 - 2 É muito “estimado” pelos gastrônomos um “fígado de porco”, “assado”, mas a “classe” dos “gourmets” prefere um “guisado de pedaços de aves assadas”. Dr. Barros - Atlântico Sul.

2 - 2 Contra o “descaramento” em um criminoso e sua pérfida “ilusão” à vítima, levanta-se o “clamor”, público. Filhote - RJ

2 - 2 “Defende”, com “quinino”, tua vestimenta contra o “piolho da roupa”. Mr. Abrolet - João Pessoa - PB

2 - 2 “Procure” o “rolão” que está na “pequena embarcação de velas latinas”. Vadéquio - Rio de Janeiro

2 - 2 Que “mulher” má! Deu com o “joelho” na cara dum pobre “esfarrapado”. Carlos de Tomar - Feira de Santana - BA

2 - 2 A “pírtiga” tinha um bom “talhe”, adequado à sua “utilidade”. Ceres - RJ

2 - 2 “Domino”, por um momento, o espírito, para não soltar “fragmento de saliva”. Ceres - RJ

2 - 2 Soprando uma “espécie de búzio”, o “negro” traz “conforto” a tribo. Grifo - Niterói - RJ

2 - 2 O objeto, uma “espécie de tambor indiana”, foi ofertado ao “administrador” pelo “marinheiro”. Grifo - Niterói - RJ

2 - 2 A “verdade” é que os “mexericos” pupulam nas colunas sociais de jornais e “suplementos”. Motinha - SP

2 - 2 Chama-se “Fraga” aquele “homem” que travou um “renhido” combate. Motinha - SP

Soluções da Semana Anterior

Tardo-a, fardo-a, fada-o, meio-a, termas-os, ama-o, crava-o, ledora-or, ga(fe)ja, ar(ga)naz, mr(ru)do, ro(di)nha, ga(ri)to, boto-bota, di(ton)go, ro(le)tas, pro(se)ar, esco(pe)teiro, sa(ban)da, entretalhadura, estáteres, varredura. Paladar, cissura, empachoso, espenicado, eversão, piano, mata-cachorro, desastre, retempera, cômico, supramundanos, entrevero.

Mulher é como espelho, para se sujar basta o bafo.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 25

Elabore a sua charada, desenvolvendo a sua sintonia. Assim, você evitará a prolixidade, tornando-se diserto. Não se isole no deserto.

Casais

2 - Esta espécie de “bredo” é encontrada na “floresta” virgem. AM

4 - A “base” de sucesso da empresa está no segredo com que se “abre”. AM

2 - Esta “serra” é motivo de muito “temor”. AM

2 - Este “animal” faz muito barulho à procura de sua “fêmea” no telhado. JN

2 - Dessa sua “ação” foi feito o “registro”. JN

2 - À noite, quando se traveste, ele “dança”, usando, “pingente nas orelhas”. JN

3 - Uma “chinela rasa” não serve de “calçado”. JN

2 - É com este “passado” que ele se “cuida”. JN

Sincopadas

3, 2 Esta é a “árvore” que há muito tempo eu “procuro”. AM

3, 2 Ele embarcou nessa “jangada”, por lamentável “mentira”. AM

3, 2 Com uma “dança antiga”, a moçada se divertia na “gruta”. AM

3, 2 Ele procura este “metal”, com muita “fúria”. AM

3, 2 A felicidade passa tão “ligeira”, que nem sabemos se ela “volta”.

3, 2 Qual é o “conteúdo” do frasco “número” três? Ari Eron - Além Paraíba - MG

3, 2 Cuidado com “negro” de cabelo “liso”. Dominicus - São Paulo

5, 4 Para teu riso “luzido”
E para tua afeição
“Aberto” e agradecido
Te trago meu coração. Dr. Abrolet - Caicó - RN

3, 2 O que a “mulata” tanto “procura”? Lula - Rio

3, 2 É uma “ação desleal” a “inobservância dos preceitos legais e regulamentares”. Pegoraro - SP

3, 2 Você se “considera” um charadista de “mente sã”? Seta - Rio

Novíssimas

1, 2 “Aqui” em casa, a “mentira” é considerada arte do “demônio”. AM

2, 1 Por pouco “dinheiro”, ele “oferece” o “artefato bélico”. AM

2, 1 Na próxima “praça”, há um estabelecimento que “oferece”, por baixo preço, um “acervo de minério”. AM

2, 2 O “pratinho” sobre “o qual se coloca a xícara” virou um “coqueiro” quando caiu da mão daquele homem “ridículo”.

2, 2 Por uma “simples” questão de “método” é que deve ser “recordado” este assunto. Murilo de Almeida Prado - Jaú - SP

2, 2 Dizer que “dinheiro” cura “quebranto”, é muita “tolice”.

2, 2 Todo “janota” tem a “ilusão” de que, para ser um “Josézinho” qualquer, basta se encher de “pomada”. Odnalro - Rio

2, 2 “Mulher” “exótica”; até parece uma “arara”.

2, 2 O “homem” que trabalha deve “ter” sua “oficina”. Oliveiros - Feira de Santana - BA

2, 2 “Penetra” o fogo na sala,
Queima a “clava” pendurada,
Com o incêndio o povo corre
Para ver a “fumaçada”. SAM - Rio

2, 2 De “mulher” que se ilude por “qualquer coisa” banal, o mundo está “cheio”. Vadéqui - Rio

1, 2 “Onde” é que a “existência” não é cheia de “incerteza”? Carlos de Tomar - Feira de Santana - BA

2, 2 “Aquele homem” “muito contente”, só pode ser “juiz-do-mato”.

2, 2 Queres uma “insignificância” ou “grande quantidade” da “espécie de junça”? China- Pau - Porto Alegre - RS

4, 2 A “mulher” que tem “talento”
E leva vida decente
Alcançará seu intento
Vivendo “virtuosamente”. Dr. Kean - Taubaté - SP

2, 2 A quem “ganha” a vida com “esperteza” não se deve chamar “pretensioso”. Dino Avlis - Guimarães - Porto - Portugal

2, 2 Mulher “nova”, de bom “comportamento”, não pode ser taxada de “gozadora”. Gorgonhe - Rio

Soluções da Semana Anterior

Cato-a, certo-a, carca-o, correio-a, porto-a, crino-a, canto-a, parto-a, sa(gi)ca, cu(ra)ca, mor(re)tes, ca(na)lha, va(quei)ra, cha(la)ça, li(an)ça, pres(tan)tes, ca(ti)vo, me(ge)ra, so(le)ta, fru(men)tos, chaleira, tirano, tipógrafo, afídeo, pequenada, caperota, lamentação, muquirana, caravela, gironado, perfeitação, garanhoto, mitigação, navegador, adimentos, pequinhado.

Sapo não pula por boniteza e sim por precisão.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 26

Aguardamos mais colaborações. O Apolônio Moura (AM), semanalmente, apresenta suas colaborações charadísticas. Seja destaque.

Casais

2 - A “raiz da planta”, quando arrancada, deixa sempre uma “parte do tronco”. AM

3 - Este “pássaro da Guiana” fez o seu ninho no “instrumento agrícola”. AM

2 - Consideram-se “livre”, porque devolveu a “bandeja” surrupiada. AM

4 - Quando o “jogador da Seleção Brasileira”, camisa 11, aparece em campo, proporciona um grande “ajuntamento” de processos. JN

3 - Com um “copo”, ele retira água do “barril estreito”. JN

3 - A guarda deu-lhe uma pancada na “parte posterior do processo”, porque tomava “aguardente”. JN

3 - Mesmo sendo “uma mulher feia”, não deixa de ser um “animal mamífero”. JN

2 - Engasgou-se na “entrada da laringe” com um “pingo d’água”. JN

Sincopadas

3, 2 Foi preciso “um bando de índios”, para colocar o doente na “cama”. AM

3, 2 Existe um “plano” nas oposições para desencadear um “golpe”. AM

3, 2 “Índios da margem do Apaparis” unem-se maritalmente com as próprias “irmãs”. AM

3, 2 Caluda! ... gente, caluda!
Toda gente em seus lugares;
Toda gente quieta e muda,
Chegou o “papa-jantares”. Dinorah - Rio

3, 2 Anda o mundo todo “inquieto”
Sempre à espera de uma guerra,
O viver assim é “farto”
Que aborrece e nos altera. Jober - Lisboa - Portugal

3, 2 “Divirjo” de uma opinião alheia e estou “pronto para o que der e vier”. Dr. Lengar - Urupês - SP

3, 2 “Extenso” será o “pranto” dos ingratos. Pato - Porto Alegre - RS

3, 2 O jovem sempre procura
Uma “desculpa” qualquer
Para ter “perto” a mulher,
Ante a qual se transfigura. Lord - Goiânia - GO

1, 2 O amigo traz o “bíceps” “dilatado”. Mário Noval - Bissau, Guiné.

3, 2 “Do fogo” do inferno, os maus não acharão “graça”. Sócrates, Rio

3, 2 Todo homem “rústico” tem a “cara” enfarruscada.

3, 2 Foi com grande “trabalheira” que eu descobri a “seiva da palmeira”. Vadéquio - Rio

Novíssimas

2 - 2 “Abre” a “fruta” antes da “dança” “sapateada”. AM

2 - 1 “Erra” quem, ingenuamente, tem “pena” do “demônio”. AM

1 - 1 Por “duas vezes”, encontrei na “poeira” a “peça de xadrez”. AM

2 - 2 “Na Itália” não “corre” o grande “jogador do Flamengo”. JN

2 - 2 “Pai”: traga-me uma “boneca” -
Disse a filhinha com tretas
- Que seja versicolor
Qual “bando de borboleta”!

2 - 2 “Indivíduo moleirão”, sem energia, covarde”, não tem “facilidade” de andar às escuras dentro de um “casarão”. Queiroz - Além do Paraíba - MG

2 - 2 - 2 “Quero” que a “popa” dos barcos,
Seja ou não “costume”, um lado para
Para as danças tenhas e o outro
Para o “pocker” “adaptado”. SAM - Rio

2 - 2 Quem chega ao centésimo “ano de existência” com lucidez e “disposição de espírito”, pode-se dizer “que tem o corpo fechado graças ao feitiço”. Vadéquio - Rio

2 - 2 Doce de “abóbora” em “cabana” pobre, é caso para se dançar o “pé-coxinho”. Varetas - Lisboa - Portugal

2 - 2 “Homem” sem “cabeça” usando chapéu, deve ser um episódio bem “cômico”. Varetas - Lisboa - Portugal

3 - 3 “Espirituoso” se julga o homem que considera uma “honra” ser pessoa “logrativa”.

4 - 2 “A irmandade” da boa “vontade” é o charadismo, onde todos são tratados “irmanamente”. Jofera - Lisboa - Portugal

1 - 2 - 1 - 3 “Contra” estranha “sensação”,
(como “demônio” a surgir),
se abala o pensamento
num cismar que não ilude;
o tempo sem coração
faz a beleza (surgir) fugir
e mostra - que desalento -
que se finda a “juventude”. Lin Quartin Nessi - São Paulo

2 - 2 De “volta” em volta, o riacho
“Percorre” grande extensão.
E muitas léguas abaixo
Faz “barra” num ribeirão. Lord - Goiânia - GO.

Soluções da Semana Anterior

mato-a, início-a, meda-o, gato-a, ato-a, brinca-o, sapata-o, trato-a, ca(ra)to, pe(lo)ta, fur(la)na, ga(le)na, cur(si)va, con(ten)to, cha(ru)to, esca(me)chado, ca(bri)ta, fal(se)ta, re(pu)ta, capeta, granada, bolsada, picaresca, memorado, badalado, liparolado, aradara, atelier, fumaraça, saturado, úvida. João doido, palha-carga, lucreciamento, papa-fina e boa-vida.

Acaba-se o haver, fica o saber.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 27

Esta página, nas lições números 04 e 05, ensinou a decifrar alguns tipos de charada como Apocopada, Aferéticas, etc.. Em consultando, agora, o seu dicionário, tranqüilamente, relembrará o significado de Síncope, Aférese, Apócope.

Casal

0, 2 Ela prepara “uma substância líquida nutritiva” em forma de “xarope”. JN

0, 2 O “homem recém-casado”, na primeira noite, carrega nos braços a “sua mulher”. JN

4 Eu “projeto” os meus trabalhos datilográficos num “instrumento próprio”. JN

2 Esta “ave palmípedes” somente nada porque tem “membranas” em cada um dos pés. JN

2 É na “pastagem” que está o alimento do gado. Lá, ele “pasce”. JN

Aferéticas

3, 2 “Perfeito”, só Deus. O homem jamais encontrará a perfeição, devido ao seu caráter “implacável”. Agnus Matutus - Lisboa - Portugal

3, 2 Meu “cavalo preto” é tratado com o máximo “interesse”. Detrito - Recife - PE

3, 2 O caçador que se “aclama”,
Dizendo ser mesmo o tal,
Às vezes receia a trama
De cerrado “matagal”. E. L. Martins Filho - São Paulo

3, 2 Um “tumor” no “dorso” incomoda muito o animal. Farani - Salvador - BA

3, 2 Nem toda “personagem importante” pertence ao “escol” da sociedade. Lia Mel - Tijucas - SC

4, 3 Com sujeito sem valia,
Jamais “divida” o que tem,
Quem o “velhaco” auxilia,
Vai acabar sem vintém. Lord - Goiânia - GO

Apocopadas

3, 2 Criminoso emplastra o rosto com “farinha de mandioca” para fugir à “investigação”. Abreu - Rio

3, 2 “Lembrança dolorosa” nasce, por vezes, de “termo injurioso”. Ari Peniche - Portugal

3, 2 A “diabrura” é sempre um “ato inoportuno”. Dinorah - Rio

3, 2 O “biscate” é a defesa do trabalhador contra um modo de viver “que exige grande despesa”. Dr. Barros - Atlântico Sul

4, 3 Para se estar “muito contente” é preciso haver uma “grande alegria”. Félix - Brusque - SC

3, 2 “Cipzio” que “espanca” ladrão merece cem anos de perdão. H. França - Recife - PE

3, 2 “Silenciosa” a noiva subiu o altar, sobraçando um “copo-de-leite”. Lia Mel - Tijucas - SC

Sincopadas

3, 2 “A primeira” edição do Agenor Costa se esgotou “rápido”. Tércio Filho - Mossoró - RN

3, 2 Se ganho “grande quantidade” de dinheiro, “dobro” meu capital. Paraná - Rio - RJ

3, 2 Talvez você me “veja por acaso”, pois tenho “escassez” de tempo. Paraná - Rio - RJ

3, 2 O “cruel” matador de Aída quis passar por “inocente”. Nomísio Nuno - Feira de Santana - BA

3, 2 Um jovem “decidido” a estudar não se entrega à “ociosidade”. Frei Paulino - Juiz de Fora - MG

3, 2 Não há “canção” sem “mote”.

3, 2 A “fortuna” só toca a quem tem “sorte”. Autacas - Lisboa - Portugal.

Novíssimas

2 - 2 Este “pedaço de madeira” junto ao “rol” de mercadorias, é do homem “natural do Estado de São Paulo”. Lula, Rio

2 - 2 Os técnicos exerciam grande “vigilância” nas “praias”, em face dos giros em torno da Terra, de mais um “satélite”. M. Ton - Recife - PE

2 - 2 Numa “saia” de repente,
“Trave” sua ansiedade,
Faça forte essa corrente
Presa ao “anel” da amizade. Rubem - Cabo Frio - RJ

2 - 1 O “vigia”, para “mim”, usou um “disfarce” para pegar o ladrão. Zelito - Rio

1 - 2 “Aqui”, o “indivíduo apalermado”, não é aquele que “puxa de uma perna”. JN

2 - 2 “Não sou a favor” que a “ordem de pagamento” fique representada num “modelo”, mas também seja depositada em banco. JN

Soluções da Semana Anterior

Toca-o, arada-o, salvo-a, Romario-a, caneco-a, cachaço-a, macaca-o, goto-a, ma(lo)ca, cor(ren)te, ma(cu)nas, chu(pis)ta, en(car)go, dis(pos)to, la(men)to, pre(tex)to, la(gar)to, pi(ri)co, la(gos)ta, su(ei)ra, corta-jaca, pecado, bispo, Romário, panapaná, Vaticano, acomodado, caborjudo, chicolapé, picaresco, galanteadora, germanadamente, o frescor da idade, roda-pisa.

O espelho não tem culpa da imagem que reflete.
O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 28

Colabore, enviando a sua charada. Participe, fortalecendo esta página.

Casais

2 - Antigamente, o homem “puro” procurava casar com “uma virgem”. JN

2 - “Não é barato”, minha “distinta”. JN

2 - A “vasilha” sobre a mesa é de “metal nobre”. JN

2 - Eu “conservo” na minha casa uma gurita com um “vigia”. JN

2 - Uma “gota d’água” foi bastante para dizer que havia bebido “aguardente”. JN

Aferéticas

3, 2 “Pátio à frente de casa” deve ser enfeitado com “ramo grande de árvore” para fazer sombra. Mr. Abrolet - J. Pessoa - PB

3, 2 Viver modestamente é “coisa de pouca importância” na vida de um “prelado”. Mr. Moto João Pessoa - PB

3, 2 “Inquietações” não dão “lucro” a ninguém. O’Gustav - Inimutaba - MG

3, 2 Quem “tem” mérito para ocupar um bom lugar, a outrem não o “cede”. Ouviur - Lisboa - Portugal

3, 2 Fico “contrafeito” quando vejo alguém “embriagado”. Paraná - Rio

5, 4 Filhos “amalucados”, pais “mortificados”. Razuza - Rio

Apocopadas

4, 3 Em perfeita “semelhança”
Com a fonte que a correr
De chorar jamais se cansa,
“Cresce” assim meu padecer. J. D. Minga - Botucatu - SP

3, 2 Que não são saborosas as patas de “rã”, só o pode afirmar quem seja um grande “tolo”. João da Cidade - Lisboa - Portugal.

3, 2 A Prefeitura deixa cada “buraco” “na rua”! Mozart - Rio

3, 2 “Sujeito desembaraçado” e “decidido” dificilmente é apanhado em “flagrante delito”. Nomísio Nuno - Feira de Santana - BA

3, 2 “Admoestação” traz alguma “luz” a caso “obscuro”? Paraná - Rio

4 , 3 Diante da resposta “disparatada” do aluno, “vibra” de indignação o professor. Yonix - Rio.

Sincopadas

3, 2 Falando “a nosso respeito”,
Cale o que mal lhe pareça;
Não nos abale o conceito,
Use direito a “cabeça”. Lord - Goiânia - GO

3, 2 “Briga” de cachorros acaba-se com “água” fria. Dunguinha - Rio

3, 2 Contendo a “respiração forte”, ele castigou o rapaz com um “azorrague feito de couro torcido”. Lia Mel - Tijucas - SC

3, 2 “Pessoa que em casa de penhores” tem vida “arriscada”. Mário Noval Bissau - Guiné

3, 2 Os “normandos” são “descendentes” dos viquingues. Mr. Ério - Rio

3, 2 Quando tocou sua “violinha”, deixou-me “desnorteado”. Murilo - Niterói

3, 2 Por um “fio” livrei-me do “monstro”. Odnalro - Rio

3, 2 “Mulher tentadora” é um “sorvedouro” de dinheiro. Sertanejo II - Lavras - MG

3, 2 - A filha do rico é senhorita, e a do “pobre-diabo” - “rapariga”! Vadéquio - Rio

Novíssimas

2 - 1 - 1 Na “base” da “nota” falsa, o “homem” agiota se desfaz da sua “cruz”. A Bittar - São Paulo - SP

2 - 2 Ninguém “rouba” o “dinheiro” dessa “pessoa ordinária”. Ari Erom - Além Paraíba - MG

2 - 3 Grande “dificuldade” oferece a colocação de uma “chaminé” num “turíbulo”. Carlos de Tomar - Feira de Santana - BA

1 - 1 Nem “somente” de “alimento” vive o homem, também de cachaça, diz o “beberrão”. Dr. Barros - Florianópolis - SC

1 - 1 “Para” o homem ter “maior” merecimento perante Deus, é necessário que pratique a “caridade”. Farani - Salvador - BA

Soluções da Semana Anterior

Caldo-a, noivo-a, maquino-a, pato-a, pasto-a, (ma)duro, (mor)zelo, (so)balça, (ca)lombo, (ma)mata, (ew)patife, caça(va), cica(triz) rata(da), caro(ca), jubilo(so), lasca(rim), cala(da), ra(in)ha, vi(vei)ro, en(con)tre, san(gren)to, tu(pi)na, mo(te)te, lei(tei)ra, paulista, guarda-costas, rodelinha, velame, capenga, contracheque.

· · ·

Barriga inchada não é fartura.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 29

Algumas colaborações têm chegado com atraso. Desta forma, procurarei atualizar. Continue com a sua colaboração.

Casais

2 - No caso do milionário, o “cofre” foi arrombado com uma “arma rudimentar”. AM

2 - Pra perdição de Eva, a “cobra” era a encarnação do próprio “diabo”. AM

2 - Se me permitem, “extermino” todas as árvores daninhas da “floresta”. AM

2 - “Caminho” léguas e léguas à procura desta “árvore medicinal”. AM

2 - O “antílope” persegue insistentemente o “pequeno veado”. AM

2 - A “fruta” ficou contaminada, ao cair no “lodo”. AM

Aferéticas

3, 2 “Escolhe” o chão mais firme, na ladeira da vida, para que a caminhada se torne mais “suave”. Mogi-Mirim - SP - rotie

3, 2 Não quero me “aventurar” em maus negócios, para não “chegar a um fim” desastroso. Telefone - Juiz de Fora - MG

3, 2 Remédios para vermes, faz “efeito” em quem come “barro”. Tércio Filho - Mossoró - RN

Apocopadas

4, 3 Em perfeita “semelhança”
Com a fonte que a correr
De chorar jamais se cansa,
“Cresce” assim meu padecer. J. D. Mingo - Botucatu - SP

3, 2 Que não são saborosas as patas da “rã” só o pode afirmar quem seja um grande “tolo”. João da Cidade - Lisboa - Portugal

3, 2 A Prefeitura deixa cada “buraco na rua”. Mozart - Rio

3, 2 “Sujeito desembaraçado e decidido” dificilmente é apanhado em “flagrante delito”. Nomísio Nuno - Feira de Santana - BA

3, 2 “Admoestação” traz alguma “luz” a caso “obscuro”? Paraná - Rio

(4) 3, 2 Diante da resposta “disparatada” do aluno, “vibra” de indignação o professor. Yoniz - Rio

Sincopadas

3, 2 O canto desta “ave” não me deixa dormir onde “resido”. AM

3, 2 Por que tiraram desta “árvore” toda a sua vestimenta? AM

3, 2 A raiz daquela “árvore” é o alimento preferido pelo “tatu do Brasil”. AM

3, 2 Num “pequeno carro”, ele conduzia a “missiva” do patrão. AM

3, 2 Com um papagaio de “papel”, ele assusta o “galináceo”. AM

3, 2 Este “jogo infantil” é conhecido e praticado em todo o “globo”. AM

3, 2 “Praias” de Copacabana!
O sol ... a areia ... as beldades ...
Os brotinhos do meu bairro
Mostrando as “habilidades”. Dinorah

3, 2 O “caipira” gosta de morar no “campo”. JN

3, 2 Na “capital portuguesa” passa privações uma pessoa “sem dinheiro”. JN

Novíssimas

2 - 1 Desprezado desse “jeito”, faz “pena” a situação do “doutor”. AM

2 - 1 Embrenhado naquela “floresta” inóspita, é grande o “sofrimento” do pobre “assassino”. AM

2 - 2 Ao penetrar no “altar”, ouvi um “canto” com linda “letra”. AM

2 - 1 Coloquei uma “placa” “em cada” árvore que existe no “planalto”. AM

1 - 2 “Desde” que resolveram “polir” o anel da professora, os inimigos procuraram “empanar” os seus méritos. AM

2 - 1 Por valorizarem tanto a “ária”, vem perdendo “terreno” a “música litúrgica”. AM

Soluções Da Semana Anterior

Casto-a, caro-a, prato-a, guardo-a, pingo-a, (an)gana, (pi)aba, (bor)rasca, (as)sela, (dis)torto, (ba)lanceados, avulta(ção), mandu(co), fora(me), fraga(ta), chama(da), destampa(da), co(nos)co, ou(tre)ga, re(co)lho, pre(gis)ta, ne(gri)tos, ma(cin)ho, fe(ve)ra, pe(ri)go, po(tri)lha, chave-do-nilo, pica-milho, bota-fumeira, sopão, amor.

De casa de gato não sai farto o rato.

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Jatobá do Norte

Nº 30

Envie a sua colaboração charadística e participe deste mundo enigmático.

Casais

2 - O velho “bruxo”, com sua astúcia, conseguiu ludibriar a bela “fada”. AM

2 - Na construção do “ninho”, a dificuldade para o pássaro é um “fato”. AM

2 - O meu “alvo” é conseguir, no menor tempo possível, esta “insígnia honorífica”. AM

2 - Com um “pedaço” de couro se faz uma “correia”. JN

3 - Com uma tira “frouxa” amarrou a “canela da perna”. JN

3 - “Indivíduo ridículo, que se presta ao desfrute” não pode fazer parte de “certo brinquedo de rapazes”. JN

Aferéticas

3, 2 Se há real perigo em mira,
Com a verdade em um só matriz,
A verdade é que a “mentira”
“corta” o mal pela raiz. Dom Papá - Rio

3, 2 Por uma “pequena coisa”, corre “briga” muito séria. Farani - Salvador - BA

4, 3 Ser “namorador” é “próprio” do homem. Jorib - Natal - RN

3, 2 Se o mulato puxa um fogo,
Em certa “espécie de jogo
De cartas”, por qualquer nada,
estando perdendo a grana,
Arranca a pernambucana
E “escora” a rapaziada. Lord - Goiânia - GO

3, 2 Aos “falsos eleitores” não se concedem “privilégios”. Lujoca - Setúbal - Portugal

3, 2 “Dinheiro” chama “dinheiro”. Luthgard - Belém - PA

Apocopadas

3, 2 Mercadoria “que não se importa” é a que já se “produz” no País. Dr. Barros - Atlântico Sul

3, 2 Ao ver cair “chuva abundante”, o pobre coceiro “vibra” de satisfação. Farani - Salvador - BA

3, 2 Indivíduo “embriagado” sempre aprecia mais um “gole” de cachaça. Feliz - Brusque - SC

3, 2 Entre caboclos, por que o “senhor” vigário se “põe em evidência”? Frei Antônio - Salvador - BA

2, 1 “Sinal de alegria”, “primeira” manifestação de uma vitória. H. França - Olinda - PE

4, 3 Passar a vida a “sovar” (o couro) até amaciá-lo bem”, deve ser uma “angústia”. Jorib - Natal - RN

Sincopadas

3, 2 Apesar de gasto tanto “dinheiro”, a festa continua “sem brilho”. AM

3, 2 Por trás daquele “seixo redondo”, escondeu-se o “felino”. AM

3, 2 Pela defesa da “figueira fóssil”, ele fez jus ao “galão”. AM

3, 2 Meu “guia”, meu célebre padrinho, deixou-me só em “meio” do caminho. Alvazil - Salvador - BA

3, 2 A “natureza do indivíduo” se revela na “embriaguez”. Dr. Barros - Florianópolis - SC

3, 2 “Pequena onda” não “aflige” marinheiro. Jodigue - Tavirá - Portugal

Novíssimas

2 - 2 Não é bom negócio. O “fruto” da “pintura” é uma insignificância. AM

1 - 2 “Na casa” em que a “surda” mora, há uma sala toda coberta por uma “crosta pedregosa”. AM

2 - 1 Naquela “morada”, faz “pena” a situação do proprietário. Está “amarrado”. AM

2 - 2 Com “pequeno bocado”, mais outro “pequeno bocado”, enche o papo o “passarinho”. JN

2 - 4 “Mais que” “notável”, belíssima,
É uma figura esbelta,
Pomposa, “retumbantíssima”
Qual uma beleza celta. Gil Vaz - Rio

1 - 1 Indivíduo “retrógrado” tem “horror” de “tudo” que é “moderno”. Maya - Rio

Soluções da Semana Anterior

Arca-o, bicha-o, mato-a, ando-á, corça-o, lima-o, (a)pura, (mal)parar, (re)mate, avulta(ção), mandu(co), fora(me), fraga(ta), chama(da), destampa(da), mo(lei)ro, ba(la)ta, pe(ro)ba, ga(me)lo, ba(la)lão, ma(ri)nhas, ma(tu)to, Lis(bo)a, formado, matador, arábico, chapada, deslustra, cantochão.

A água salobra, na terra seca, é doce.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 31

Ao enviar a sua contribuição enigmática, o prezado leitor estará participando do mundo enigmístico e fantástico.

Casais

2 - Entrando na mata, eu “agarro” os filhotes desta “ave” no próprio ninho. AM

2 - Para tão belo “romance”, ele obterá, com certeza, muito bom “preço”. AM

2 - Só uma “prece”, é o que a família do falecido “pede”. AM

2 - O meu “atraso” é em decorrência da cidade em que “habito”. JN

2 - O “tartamudo” só dá certo com a “pessoa que fala com embaraço”. JN

2 - A “pessoa alegre” sempre é “jovial”. JN

Aferéticas

3, 2 Quem não tem boa “regra” de viver na sociedade revela má “procedência”.

4, 3 A que é igual o quadrado da hipotenusa? “É igual” a soma dos quadrados dos catetos. Tércio Filho - Mossoró - RN

3, 2 Homem “lasso”, sem presteza,
Não pode alcançar “renome”,
Pois quem vive na moleza
Desprestigia seu nome. E. L. Martins Filho - São Paulo - SP

3, 2 Não tolero “remédio” de “sabor acídulo”. Farani - Salvador - BA

3, 2 Na minha “choupana” não “espanco” ninguém. Frei Antônio - Salvador

6, 5 “A ingratidão”, às vezes, quebra a mais pura “amizade”. Giffoni Filho - Campinas - SP

Apocopadas

3, 2 Identifica-se a “tartaruga do Tocantins” por uma grande “mancha” que ela tem em um dos lados. Mozart - Rio - DF

3, 2 Gomes Júnior: Soldado que “sair de forma” leva “berro” do sargento? Mr. Abrolet - João Pessoa - PB

3, 2 Estou “adoentado” do “estômago”. Tércio Filho - Mossoró - RN

3, 2 Pode o “indivíduo estúpido” opinar acerca de uma “composição poética”? Valente - Rio

3, 2 “Notável” se torna alguém quando se tem bom “caráter”. Ari - Peniche - Portugal

4, 3 Está sujeito a tomar “descompostura” o indivíduo “intrometido”. Audas Passos - MG

Sincopadas

3, 2 Apesar de “pequenino de corpo”, é hábil na “dissimulação”. Jodique Tavira - Portugal

3, 2 Sigo o “ensinamento” do “negro”. Lula - Rio

3, 2 Não se faz “costura” de penas em “papagaio sem cauda”. M. Ton - Recife - PE

5, 4 Um artigo “corrido”, raras vezes está “isento” de falhas. Sefton - Rio

7, 3 “Reunido em sociedade” e “colocado sob regime de associação”, o homem se torna útil à coletividade.

7, 6 Ele “desobstruiria” o embaraço e, assim, “desamarraria” a embarcação. Murilo de Almeida Prado - Jaú - SP

3, 2 O “Príncipe indiano”, em matéria de religião, nunca obedece ao “sacerdote”. AM

3, 2 Dizem que o “Mosteiro” de São Lucas nunca existiu. É uma “lenda”. AM

3, 2 Uma “moeda antiga”, de muito valor, foi destruída pelo “roedor”. AM

Novíssimas

1 - 2 “A favor” do cultivo dessa “erva”, tenho um inteligente “plano”. AM

2 - 3 O “alvo”, “principal”, do novo Governo é a salvação do “oeste”. AM

2 - 3 “Sem demora”, ela “implorava” que fosse atendido por uma pessoa do “ramo da foniatria”. AM

2 - 3 Se o “tributo” de uma vida
“Generosa” exige a Morte
A nós só cabe o “penhor”
DA saudade viva e forte. Cydar - Belém - PA

4 - 2 A “morte” tem ajudante,
No triste “curso” ceifeiro;
Ela sempre vem adiante,
E vem atrás o coveiro. Agrimonte - João Pessoa - PB

1 - 3 “A” matar o seu “vagar”
Dum trabalho ilusório,
Passa os dias a chuchar
Com um “indivíduo simplório”. Amon - Lisboa - Portugal

Soluções da Semana Anterior

Mago-a, casa-o, fito-a, taco-a, tíbio-a, petisco-a, (ga)mela, (ne)galho, (pa)decente, (guim)barda, (fós)foros, (ca)roço, deixa(da), báte(ga), pinga(do), cunha(do), ir(is), garrote(ar), ba(ga)ço, ga(nho)to, fi(co)ta, ca(der)no, vi(do)nho, ma(re)ta, bagatela, camouca, casado, tico-tico, ultra-homérica, chique.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 32

Colabore com a página, dando dor de cabeças aos outros. Envie sua charada.

Casais

2 - Com um “pacote de papéis velhos”, o ladrão engana um indivíduo “tolo”.

2 - Tenho “receio de me aproximar de pessoas em “agrupamento”. JN

2 - “Em silêncio”, curava sua “cicatriz”. JN

2 - Na “estiagem”, o poço fica “vazio”. JN

2 - Embora tenha recebido “uma descarga de artilharia”, ficou fora de “perigo”. JN

2 - Dentro da “catarata”, a meninada “pula”. JN

Aferéticas

3, 2 “Concedo” vantagem, mas antes o intruso eu “castigo”. Marcapá - Rio

3, 2 A guarnição recebeu um “reforço” “vigoroso”. Tércio Filho - Mossoró - RN

3, 2 O “perdão” existe também para o “crime”. Vadéquio - Rio

3, 2 O “ignorante” só conhece a lei do “cacete”. Cichnu - Rio

3, 2 “Enganada” está a Cecé
Vivendo nessa incerteza,
Pois seu mal nada mais é
Que a saudade “portuguesa”. Cafreitas - Rio

3, 2 Ao indivíduo que vive “um tanto embriagado” não se faz “perversidade”. Frei Antônio - Salvador - BA

Apocopadas

4, 3 Quando uma “estrela cadente”
Risca os céus da noite em meio,
“Manifesta” muita gente
Sentimento de receio. J. D. Mingo - Botucatu - SP

3, 2 Na “prestidigitação”, o que se usa mais é a “mão”. Motinha - São Paulo

4, 3 “É certo” que quem “dá” a papa lambe o dedo. Nomísio Nuno - Feira de Santana - BA

4, 3 O “ruidoso” “tumulto” carnavalesco me enerva. Paraná - Rio

4, 3 Todo “madraço” não deve ser carinhosamente “asilado”. Anhanguera. Porto União - SC

3, 2 A “vida” do avarento é uma triste “jornada”. Giffoni Filho - Campinas - SP

Sincopadas

3, A “carne seca pilada com farinha” é boa feita de “mamífero roedor”. JN

7, 6 “Desenredada” a intriga, “serenada” a discussão”.

7, 6 Jamais “abrandaria o ímpeto de” vencer, pois nada me “faria desistir” da vitória. Murilo de Almeida Prado - Jaú - SP

3, 2 “A vida” não mete “medo”.

3, 2 Ao “homem” que em si “reprima”.

3, 2 “Todo” o mal da infâmia ou “enredo”.

3, 2 “Fomento” só dando a “estima”.

Novíssimas

2 - 4 Por ter descoberto a “natureza” de certa “embocadura do rio”, ganhei uma “promoção”. Mr. Ério - Rio

2 - 2 Um rapaz metido a “sonso”, mas possuidor de muito “dinheiro”, enamorou-se de “uma moça espertalhona”. - Pato - Porto Alegre.

1 - 2 “Aonde” vai o homem, vai “justamente” a sua “alma”. R. Tatagiba - Goiânia.

2 - 3 Minha “mulher” tem um medo “horrendo” de dentista desde o tempo em que se usava o “nitrato de prata” amoniacal. Tércio Filho - Mossoró - RN.

1-1-1 Creio não haver “motivo”
Para quebrar o “caldeirão”;
A “mudança” é imperativo
Na “disciplina” do João. Viola - Rio.

1 - 2 “Aqui”, a “filha do meu filho”, com sete anos, já “escrevo”. JN

Soluções da Semana Anterior

Pego-a, canto-a, rogo-a, mora-o, gago-a, gaio-a, (com)passo, (cor)responde, (que)brado, (tó)pico, (qui)tungo, (des)conhecimento, macha(o), destro(çar), mala(to), pe(pra), marca(do), espora(da), pre(cei)to, su(tu)ra, desa(...)do, socia(bi)lizado, desatran(va)caria, cu(ma)ra, con(ven)to, pa(ta)ca, programa, ponto-cardeal, logopedia, litibinário, beócio.

Quando a raposa estiver fazendo discurso, cuidado com a tua galinha.

O E N I G M I S T A
Jatobá do Norte

Nº 33

Envie a sua colaboração. Participe. Opine. Critique. E com esta ação e reação, neste agir e reagir, e no age e reage, se está agindo e reagindo.

Casais

2 - Ficou “livre do mal”, com um único chá desta “planta verbenácea”. AM

2 - A “criada” de minha irmã é descendente do “escravo”. AM

2 - Com apenas uma “enxada”, ele conseguiu confeccionar este “arco”. AM

2 - De um certo “padrão”, era esta “antiga moeda portuguesa de prata”. JN

2 - Ninguém é “proprietário” de sua “mulher”. JN

2 - Ao saber que ele estava “apaixonado”, ela ficou mais “apaixonada”. JN

Aferéticas

3, 2 A “inveja” é a “satisfação” das almas vis. Giffoni Filho - Campinas - SP

3, 2 Na “escuridão”, corro o “risco” de ser assaltado. Ilydio - Rio

3, 2 Quando a noite “estende” o véu
Das trevas por sobre o mundo,
“Roga” a Deus que está no céu,
Um sono calmo e profundo. J. D. Mingo - Botucatu - SP

3, 2 “Imberbe”, quase um menino,
Mas que grande vocação!
Pois mesmo sem ter ensino,
Já é mestre no “violão”. Lord - Goiânia - GO

3, 2 Candidato ao “catete” não deve tomar “bebida” publicamente. Nel-Son - Rio

3, 2 Ao “ouvir palavras inteligíveis”, “protesto” com veemência. Paraná - Rio.

Apocopadas

4, 3 Para um arqueólogo, nada melhor do que um “esqueleto” encontrado numa “furna”, com dois mil anos de idade. Nomísio Nuno. Feira de Santana - BA

3, 2 Para amansar um “novilho” é preciso ter “coragem”. Olgote - Passos - MG

4, 3 Se estou “extremamente cansado”, isso me “deixa sem argumento” para discutir. Paraná - Rio

3, 2 Tenho “aversão” a todo “objeto” de luxo. Sertanejo II - Lavras - MG

4, 3 A “valente”, se “atende”, depressa. Telefone - Juiz de Fora - MG

3, 2 Quem se alimenta de “planta cerealífera”, “engorda”. JN

Sincopadas

3, 2 Metade deste “peso da Índia” é igual a uma “antiga moeda de comprimento”. AM

3, 2 Conheço muito bem esta “planta”. É perfeitamente idêntica àquela “erva da família da aráceas”. AM

3, 2 Aquela “planta” é o alimento preferido por este “peixe de rios”. AM

5, 4 O lutador vencido ficou “deitado por terra”, todo “rebentado”. Adrecal - Salvador - BA

3, 2 Avistei na “ribanceira”
Um estragado chinelo,
E bem na sua biqueira
Rebentou um “cogumelo”. Agrimonte - João Pessoa - PB

3, 2 “Transitório” é o prazer da “pessoa doente”. Anhangá - São Paulo - SP

Novíssimas

2 - 1 Com a “fogueira” que acabo de fazer “aqui”, pretendo destruir toda aquela “árvore” imensa. AM

2 - 1 É “muito grande” a perseguição que se faz “aqui” ao “papagaio brasileiro”. AM

1 - 2 Com a “pata” da “mão” direita, o felino deixou o pobre pássaro “depenado”. AM

1 - 2 O “vencimento de um soldado”, por estas “bandas”, não corresponde ao salário do “superior do convento”. JN

2 - 1 Uma “faina” em bom “clima” é fácil de “lidar”. JN

1 - 2 “Naquele lugar”, a “vida” começa “na boca”. JN

Soluções da Semana Anterior

paco-a, medo-a, cala-o, seca-o, salva-o, salto-a, (de)firo, (re)fresco, (des)culpa, (fós)foro, (i)lusa, (sa)pecado, exala(ção), mano(bra), acerta(do), estrondo(so), lazaro(ne), ida(de), pa(ço)ca, desencara(ra)pelada, desafer(vo)aria, sus(ten)ta, a(man)te, con(jun)to, con(for)to, degrau, sirigaita, duende, pedra-infernal, talmude, caneta.

Desgraça de pote é caminho de riacho.